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Uniban, Talebã e o Brasil

Rogério Simões | 2009-11-09, 14:40

afghanwomen.jpgO caso envolvendo a estudante Geisy Arruda tem provocado um grande debate no Brasil. Questões morais, direitos das mulheres, ética educacional etc, vários são os elementos trazidos à tona pelo incidente. Todos os que têm discutido o assunto parecem entender que, em torno do episódio, há muito mais em jogo do que apenas o futuro de uma estudante e a imagem pública de uma universidade particular.

A instituição em questão, , decidiu . Segundo comunicado divulgado ao público em anúncio pago, uma "sindicância consoante com o Regimento Interno" da universidade concluiu que a aluna é culpada de "flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade". O Ministério da Educação , e , da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, criticou duramente a decisão. As explicações contidas no anúncio da Uniban parecem não ter convencido as autoridades do país.

Em questões de moralidade, não há necessariamente certo ou errado. Sociedades desenvolvem-se de formas muito particulares, de forma que algo aceitável na Suécia pode não ser tolerado no México, muito menos na Arábia Saudita. Algo moralmente condenável no Brasil dos anos 40, como a prática do sexo antes do casamento, é hoje um comportamento não apenas natural, mas esperado. A pornografia é proibida em países muçulmanos, mas na maior parte do mundo ocidental, se produzida com e para adultos (a partir de 18 anos), trata-se de um produto como outro qualquer, de veiculação restrita, mas aceito e livremente consumido. O aborto voluntário, ainda proibido no Brasil fora casos de estupro e risco à vida da mãe, é um direito legal em nações como Grã-Bretanha, França ou Estados Unidos. Na Nicarágua, uma mulher grávida em decorrência de um estupro pode ir para a cadeia se optar pela interrupção da gestação.

No Afeganistão (foto acima), as mulheres são alvo de tradições e leis que estão entre as mais conservadoras do mundo. Nos tempos do regime do Talebã, nos anos 90, mulheres violentadas poderiam ser apedrejadas até a morte por terem, mesmo que involuntariamente, mantido relações sexuais fora do casamento. Nesse mundo do Talebã, Geisy Arruda não teria direito nem mesmo à educação. No Irã, ela poderia ir livremente à faculdade, desde que de corpo e cabeça cobertos. Já na maior parte do mundo ocidental, um vestido exageradamente curto de uma aluna seria recebido apenas com olhares (interessados ou indignados), comentários (elogiosos ou negativos), reclamações formais aos responsáveis pelo recinto ou puro desinteresse.

Cada sociedade escolhe seu grau de abertura moral e as formas como pretende punir desvios de conduta. O Brasil, por suas características históricas, é um verdadeiro caldeirão cultural, com grande variação de pensamentos, dos mais liberais aos mais conservadores. A legislação e o próprio bom senso, que incorporaram mudanças sociais como o divórcio, sempre tentaram encontrar um denominador comum que reflita o que o país pensa e tolera. O incidente envolvendo Geisy Arruda, a Uniban e estudantes engajados no linchamento moral de uma colega (para a universidade, uma "defesa do ambiente escolar"), pode ser um bom momento para a sociedade brasileira mostrar do que mais se aproxima: dos ideais ocidentais de tolerância ou do radicalismo do Talebã.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 07:42 PM em 09 nov 2009, JOliveira escreveu:

    Concordo com a Uniban.... e o mesmo deveria ser aplicado, a molecada que ousar ir sem camisa.... calça caida e etc...
    Temos que resgatar um pouco de nossos valores...

  • 2. à²õ 11:54 PM em 09 nov 2009, Ana Costa escreveu:

    A situação que era péssima, inacreditavelmente piorou com a decisão dessa universidade.

  • 3. à²õ 01:15 AM em 10 nov 2009, Mauro escreveu:

    Lindo seu discurso... Só esqueceu de mencionar que a "garota" parecia estar doidona e ficava levantando o microvestido e mostrando a bund...Aposto que até no final do mês ela já vai estar estreando no cinema... pornô é claro. Quer apostar? Defenda o fim do preconceito e não a pouca-vergonha. A não ser que você quisesse estar no lugar dela com aquele vestidinho...kkkkkkkkk

  • 4. à²õ 01:37 AM em 10 nov 2009, José Pedro escreveu:

    Quando vi pela primeira vez as imagens, logo no inicio do evento, pensei estar presenciando uma rebeliao em uma prisao dos estilos que vemos em series de Tv, mais uma vez o Brasil é um mal exemplo para o mundo, desta vez em intolerancia.

  • 5. à²õ 01:54 AM em 10 nov 2009, Isabella Pereira escreveu:

    Tenho acompanhado a polêmica que envolve o caso da estudante Geisy Arruda, da Uniban, não porque eu julgue que seja um tema de suma importância, mas porque está nas manchetes de vários jornais que costumo ler. Parece até uma combinação dos editores (uma conspiração?), ou talvez seja simplesmente devido à escassez de notícias de maior impacto para o grande público.
    Em primeiro lugar, não dá para concordar com a maneira que os alunos da Uniban encontraram de expressar o seu descontentamento com a roupa usada por Geisy. Na verdade, excederam-se tais jovens ao repreenderem violentamente a colega, ridicularizando-a e desqualificando-a diante da comunidade, esquecendo (ou ignorando) as boas regras de convivência pacífica, bem como da tolerância.
    Por outro lado, a roupa usada por Geisy, há que se mencionar, talvez não fosse a mais recomendada para um ambiente supostamente de estudos. Ora, escolhemos determinado tipo de roupa segundo os costumes e de acordo com a ocasião: vestimos pijamas para dormir; trajes de banho para ir à piscina ou à praia; jeans e camiseta em ocasiões informais, etc. Será que numa entrevista de emprego devemos calçar chinelos? Ou devemos ir à praia de sapatos fechados? O bom senso sinaliza que não.
    Em resumo, parece que faltou à estudante um pouco do velho bom senso.

  • 6. à²õ 02:14 AM em 10 nov 2009, Bruno escreveu:

    A moralidade é relativa, tens razão. E bom senso está inerentemente ligado à civilidade de cada sociedade. Ainda que a utilização de uma roupa com "menos pano" incite comportamentos de alteração de ânimos, não pode ser considerado, pela Universidade, um ato obsceno (que é delito em nosso direito) passível de punição administrativa dessa magnitude. Uma irracionalidade. Tanto que se retificaram. Agora o estrago está feito.

  • 7. à²õ 11:49 AM em 10 nov 2009, Ariadne escreveu:

    Para mim, o ocorrido não passa de hipocrisia por parte dos alunos que participaram do linchamento moral da aluna Geisy: onde já se viu uma atitude dessas em pleno século XXI, praticada por jovens que, na grande maioria das vezes, não tem nenhum dos antigos valores éticos e morais (que nossos pais ainda tiveram)? Nenhum valor em nossa cultura permite um absurdo desses! Acredito que temos liberdade, hoje, para agirmos e pensarmos como bem entendemos, basta respeitar o espaço do outro. É não é com violência que delimitamos esse espaço.

  • 8. à²õ 12:19 PM em 10 nov 2009, Juliana escreveu:

    Se eu já tinha vergonha e medo de ser brasileira, lendo alguns comentários por aqui eu tenho mais ainda! Se existe hipocrisia, ñ esperem por moralidade! Quantas dessas pessoas e principalmente dessas mulheres q se dizem cheias da MORAL, são casadas com homens q as deixam em casa p/ uma aventura sexual seja c outra mulher ou quiçar c outro homem? Ah! Fala sério! Vão babar seus maridos e deixa a mulher usar o vestido dela! Ñ agüento esse povinho q diante de uma reunião social são tão podados, mas por detrás da parede se mostra o bicho mais horrendo da face da terra!

  • 9. à²õ 12:22 PM em 10 nov 2009, Juliana escreveu:

    pra mim a questão do vestido ñ foi nem de moral, pra mim ela apenas foi brega, pois ñ soube usar a roupa adequada para ir assistir uma aula. Mas na rua não vejo problema nenhum dela se vestir assim! Cada um sabe de si! Ninguém pode se sentir no direito de julgá-la!

  • 10. à²õ 12:36 PM em 10 nov 2009, Sonia Neri escreveu:

    Essa universidade "UNIBAN" deveria ser punida pelo flagrante desrespeito aos princípios democráticos previsto pela Constituição brasileira. A atitude unilateral da instituição é um incentivo à intolerância e até ao abuso sexual de mulheres. Sou solidária a estudante Geisy Arruda!

  • 11. à²õ 01:10 PM em 10 nov 2009, Marina escreveu:

    Acho que a discussão sobre o tema é válida, mas as constantes comparações com o Talebã estão fora de contexto cultural e religioso. Pior ainda, são as piadas que diversos veículso veículam mostrando mulher de véu muçulmana como se fosse uma piada. Eu como brasileira e muçulmana, me sinto vivendo em um país de preconceitos mil, hora é contra a saia curta, outra contra a mulher que veste véu - por opção, não estou falando de radicalismo e opressão, mas vale a pena lembrar que o Islã tem todo um código seguido por fé por milhões de mulheres no mundo, não por obrigação apenas.
    Acho que o episódio só mostra como ainda não entendemos o país que vivemos, como apesar das misturas, imigração e diversas raças que temos aqui, ainda somos um bando de preconceituosos e opressores, apesar de nos acharmos livres.

  • 12. à²õ 01:29 PM em 10 nov 2009, Vanessa escreveu:

    Faltou bom senso e educação da parte da estudante.
    Existe roupa certa para cada ocasião.
    Se não fosse assim , muitos rapazes não seriam barrados em boates por estarem de camiseta regata.
    Imagine se os mesmos rapazes fossem a faculdade sem camisa? Creio bem menos chamativo o peitoral masculino que as pernocas, senão as nadegas de respeitavel senhorita.
    A midia quer vender a imagem de um país super liberal (pizza, samba e futebol).
    Liberalidade não se confunde com falta de educação e desrespeito ao proximo.
    Nem de longe se compara as crenças islâmicas, com a intolerância talibã e o comportamento vulgar desta moça. São coisas distintas.
    A faculdade esta certa, deve punir. Uma vez que a muito o ambiente escolar (universitário) esta fazendo as vezes dos pais, que não educam seus filhos...

  • 13. à²õ 02:53 PM em 10 nov 2009, Fred Delgado escreveu:

    "Defesa do ambiente escolar"

    Caso esse seja o motivo pelo qual os alunos se manifestaram, deveriam saber que tal comportamento é um desrespeito ao ambiente escolar.
    Se despespeito ao ambiente escolar foi também usado para a expulsão da aluna, deveria ser usado o mesmo critério para a punição dos alunos que incitaram tal violência.

    Aqui tudo é permitido, mas essa permissão só vale em 4 dias de fevereiro. No resto do ano somos hipócritas. Não só nesse caso, como em condenar um policial corrupto também sendo que esse só é corrupto porque a imensa maioria de nós paga pra se livrar de punição, assim como condenamos traficantes que só existem porque consumimos drogas ou criticamos um motorista imprudente e fazemos comunidades e twitters para nos livrarmos das blitze da operação lei seca. Como brasileiro e vivendo no país, o grande mal que vejo por aqui somos nós mesmos.

    Não nos respeitamos e principalmente não respeitamos nossos "ideais" seja quais forem. Eles só valem quando o nosso não está na reta. Não nos vemos como comunidade que tem deveres e direitos iguais. Nos achamos como os porcos da Revolução dos Bichos de George Orwell: Todos iguais, mas uns mais iguais que os outros.

  • 14. à²õ 03:02 PM em 10 nov 2009, Davi escreveu:

    Essa garota foi fazer turismo sexual na faculdade.

  • 15. à²õ 03:04 PM em 10 nov 2009, Eleno Goncalves de Sao Paulo escreveu:

    Os tribunais permitem que esta pessoa entre no tribunal usando aquele vestido? Não permitem...e nem por isto o tribunal exerce uma ditadura.
    Cada ambiente deve prever suas regras e obedecendo a lei maior que é a Constituição Brasileira.
    Faltou a UNIBAN o bom senso de chamar aquela aluna mostrar as regras daquele ambiente e a aqueles alunos que a discriminaram uma advertência coletiva or intolerância.

  • 16. à²õ 04:12 PM em 10 nov 2009, Jose augusto aranha escreveu:

    A UNIBAN, junto com a UNIABC, "conquistou" a pior média do país segundo a avaliação do mec em 2008!
    Contra isso seus milhares de alunos não se mobilizam,né?
    Pagou passou! É isso que a maioria quer.
    Expulsou tentando agradar seus consumidores conservadores. Voltou atrás ao ver que a atitude foi desastrada. Sempre guiada pelo risco de perder $$$$$...
    Quem quiser conferir:

  • 17. à²õ 04:24 PM em 10 nov 2009, Augusto escreveu:

    A imprensa mundial está mentindo ao povo quando afirma que a menina foi expulsa por causa do vestido curto. Foi expulsa pelo comportamento, não pela roupa.
    Partindo do princípio que ela não era a única mulher a usar roupas curtas na universidade, a afirmação que houve preconceito por parte do corpo discente/docente é, no mínimo, preconceituosa para conosco, os universitários do Brasil.
    Ela conseguiu o que queria: 15 minutos de fama, DE GRAÇA, no mundo todo!!!!!
    Quero ir à aula só de cuecas. Será que também terei meus 15 minutos de fama?

  • 18. à²õ 08:15 PM em 10 nov 2009, João Luis escreveu:

    Existem algumas coisas que deveriam ser levadas em consideração. Primeiro que pessoas cobertas de roupa dos pés a cabeça, muitas vezes não tem comportamento adequado e compatível com o ambiente onde se encontram. O oposto também é verdadeiro. Pessoas as vezes com pouca roupa, ou com roupas ousadas, se comportam com dignidade e mantém uma postura condizente com o espaço que freqüentam. O que aconteceu com essa moça, não foi nem uma nem outras dessas situações. Ela estava com uma roupa ousada e foi de um exibicionismo de tal ordem que beirou ao obsceno. Ela, como em outras oportunidades, sempre fez questão de exibir suas partes pudendas, ou no popular, todo mundo sempre sabia qual a cor da sua calcinha. E isso gerou um clima de animosidade, que começou com as demais colegas e acabou por afetar os rapazes. O resto é carnaval, mídia e julgamentos de quem não teve o mínimo de conhecimento com o fato. Ela é bastante saliente e não faz questão de se adequar ao comportamento da maioria.

  • 19. à²õ 11:07 PM em 10 nov 2009, Margarett escreveu:

    Usar vestido curto não é algo fora do comum. O que é fora do comum é o comportamento dos estudantes da tal Universidade. Um comportamento machista e hipócrita. Em nenhum momento, nunca vi algum regulamento como uma mulher deve se vestir e sim, já vi para homens. Aliás, moda é moda, segue quem quer. E essa péssima fama da faculdade e dos alunos, quem colocou foram os próprios alunos. O que devemos discutir não é o comportamento da estudante e sim dos alunos: humilhante e vergonhoso. E temos que lembrar que o Brasil é quase um continente, cada região ou estado tem suas próprias características e valores. Nem sempre tem a mesma atitude. ou seja, uma atitude covarde.

  • 20. à²õ 11:47 PM em 10 nov 2009, Carolina escreveu:

    Esse caso foi absolutamente grotesco. O comportamento da turba ensandecida daquela "universidade" me lembrou uma rebelião de presídio. Se a aluna estava quebrando alguma norma interna da faculdade ela deveria receber por escrito um alerta da diretoria ou ser impedida de entrar. E ainda mais grotesco são os alunos que defendem a ação criminosa que ocorreu lá dentro.Quem eles são para disciplinar com as próprias mãos uma mulher que julgam estar agindo "vulgarmente"?? Quem faz isso é o Taleban, em outro país. E a direção da "universidade" ainda foi conivente. Que nenhum aluno da Uniban nunca chegue perto de mim. Medo!

  • 21. à²õ 01:51 AM em 11 nov 2009, ¹óá³Ù¾±³¾²¹ escreveu:

    Gente, cada um veste o que quer, mesmo que fique fora do contexto, como foi o caso, mas ninguém tem o direito de ser mal educados pré conceituosos e cafonas como foram os estudantes da UNIBAN, fico pensando que tipo de profissional vai sair dali...............

  • 22. à²õ 07:21 AM em 11 nov 2009, Teresa Borg escreveu:

    Essa garota faz curso de turismo. Sabe o quanto o Brasil quer invertaer a fama de turismo associado ao sexo. E mesmo assim provoca uma situação associada diretamente a exposição do corpo. A midia inteira cai no assunto explorando. Quem é a vitima e o caçador?

  • 23. à²õ 02:46 PM em 11 nov 2009, Ana.leitora escreveu:

    Na minha opiniao, desculpa, mas acho exagero generalizar "...sociedade brasileira mostrar do que mais se aproxima: dos ideais ocidentais de tolerância ou do radicalismo do Talebã."
    O foco da polêmica foi totalmente desviado.
    Vivemos em um país tropical,cada pessoa se veste diferente, porém, em uma Universidade a prioridade é o estudo, respeitar as normas do local e nao chamar a atençao, principalmente de uma forma tao negativa para a própria imagem da mulher.
    Como brasileira, morando e trabalhando fora do meu país, reconheço que a maioria dos estrangeiros resumem o Brasil: futebol, mulheres semi-desnudas, samba e caipirinha.
    Anos atrás em Paris, um maitre pergunta de onde era o meu acento, digo, Brasil, ele fica surpreso. Pergunto o por quê da surpresa e ele me responde que o meu estilo era europeu e nao brasileiro, pelo estilo de vestir. Para nao prolongar nao direi o que contestei. Finalizando, nesse dia eu usava um vestido tubo negro na altura dos joelhos.

  • 24. à²õ 07:09 PM em 11 nov 2009, Ana.leitora escreveu:

    Faltou completar o post anterior. Pois o tema era a atitude daqueles estudantes universitários, que considero uma selvageria.
    Se estavam incomodados com algo, que reclamassen com a Instituiçao, mas nao chegar ao extremo através da violência. Os meios de comunicaçao no exterior,lamentavelmente divulgam uma imagem negativa do Brasil devido ao ocorrido.

  • 25. à²õ 01:11 AM em 20 nov 2009, Luiz escreveu:

    Nada justifica o comportamento dos estudantes. Independente da Geisy Arruda ter ido co o vestido que foi. O normal seria, quem não gostou, simplesmente desaprovar sem se manifestar como normalmente ocorre e não fazerem o que fizeram com a Geisy. O que eles fizeram, foi nada mais do que baderna. Um bando de arruaceiros e inconsequentes. A coisa mais normal é mulher usar mini-saia. Se é muito curta ou não isso é questão de gosto. Ate parece que os homens dessa UNIBAMBI, não gostam de mulher! Se for levar em consideração o comportamento deles! É issa imagem que eles passaram. Agora, que papelão foi o comportamento das alunas, essas ate agora não se sabe, se por inveja, ou por não terem coragem de usar apesar de terem vontade uma roupa igual a da Geisy. Passram a xingar a Geisy tambem. Sobre todos os aspectos, foi um acontecimento lamentavel. O comportamento da que todos dizem ser uma Universidade! Essa não merece nenhum comentario, de tão ridicula que foi.

  • 26. à²õ 04:43 PM em 25 nov 2009, Vinícius M. escreveu:

    Daqui a pouco esses "homens de bem" e "defensoras da moral" vão começar a apoiar os grupos de extermínio, porque não? Assim como mulheres vulgares, pobres e favelados não servem pra nada, deveriam ser banidos de nosso mundo. Pelo amor de deus! Acredito que a falta de sanidade vista em populações como a dos EUA, está começando a aparecer por aqui.

  • 27. à²õ 03:19 PM em 10 dez 2009, Daniele escreveu:

    Rogério Simões! "dos ideais ocidentais de tolerância ou do radicalismo do Talebã.
    "
    Você então concorda que um microvestido é adequado a uma universidade, escola, ou qualquer outra instituição? É desmoralizante!!! Não tem nada a ver com regime radical e de não estar dentro dos "ideais ocidentais de tolerância". Entenda que o que falta no Brasil é BOM SENSO. Bom senso para votar e até para se vestir. Ela está errada e a universidade deveria tê-la processado e não expulsado!!
    Agora ela será a musa pornô e tem jornalistas como vc defendendo-a e ficando ao lado da falta de moral e do bom senso
    tenho 22 anos, não sou uma senhora de 70 e nem critico por motivos religiosos, critico pela falta de educação para com os outros e a falta de bom senso. Pela primeira vez eu vejo os brasileiros não sendo omissos(NO CASO, os alunos) e pensando que é problema dela. Pela primeira vez eu vejo alguém gritar pelo que acha errado, e vc vem com discurso barato de Talebã.


    Sua posição na reportagem é revoltante

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