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Para crianças, Escandinávia

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Maria Luisa Cavalcanti | 2009-04-23, 12:26

Tenho apenas um ano e três meses de experiência como mãe, mas já comecei a entender que roupa de criança, além de despertar muitos "oooohs" e "aaaais", tem que ser confortável (para se ajustar a tanta atividade), prática (para as trocas de fralda), de boa qualidade (para aguentar as lavagens frequentes) e, de preferência, barata (nem preciso explicar por quê).

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Ou seja, "coisa de gente branca de olhos azuis", já ninguém combina tudo isso melhor do que os escandinavos. Eles, aliás, já há tempos mostraram que entendem de criança, dando ao mundo de Hans Christian Andersen ao Lego.

Ali não tem rosinha, azulzinho e amarelinho, muito fofos em recém-nascidos mas banais logo depois. As cores das roupas escandinavas são fortes, as estampas berrantes, o preto uma constante, e as listras uma marca registrada. Ursinhos e coelhinhos, nem pensar. O negócio são as girafas, flores psicodélicas, planetas, carros, folhas, frutas, corujas e borboletas. A modelagem é criativa e os tecidos são fantásticos. A criança fica com cara de criança e não de mini-adulto. Como definiu uma amiga sueca com um baby da mesma idade do meu: "Lá, a gente veste as crianças para brincar".

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Na Dinamarca, mães cansadas da mesmice e inspiradas por antigos livros de histórias infantis, fundaram marcas como , , e . Da Noruega, vem a e seu algodão orgânico. Na Suécia, a faz coisas tão confortáveis que até os adultos exigiram uma linha só para eles.

Agora as grifes nórdicas são febre aqui em Londres também. O problema é que encontrá-las pode exigir uma verdadeira caçada pela cidade: em geral são vendidas em boutiques de bebê independentes, nos bairros fora do centro. Mas uma rápida busca no Google britânico resultou em um punhado de sites dedicados a "importar" e vender online essas fofurinhas: , e são alguns deles.

O único problema é que, como todo objeto do desejo, o preço pesa um tanto. Mas aí outra maravilha escandinava, a popular rede de lojas de departamentos sueca , vem nos socorrer.

dzԳáDzDeixe seu comentário

  • 1. à 01:51 PM em 23 abr 2009, Cecy Haemmerli escreveu:

    Primeiro tem que se libertar desse conceito brasileiro de cores específicas para cada sexo do bêbe, para aceitar melhor a diversidade da moda infantil em geral. "Estampas berrantes", nada mais é do que estampas expressivas, berrante é muito pejorativo, tanto quanto o amarelo, vermelho, verde que no inconsciente coletivo dos brasileiros são cores excluídas (e consideradas por ter sido associadas ao gosto das "pessoas de cor", portanto, para se dissociar do gosto das pessoas negras, essas cores foram veemente excluídas, tem uma longa história que não vou contar por falta de tempo...) principalmente para crianças e bêbes. Tudo tem que passar por tons de cores consideradas "pastéis" do contrário não é adequado para as crianças brasileiras...Isso é coisa de "gringo", dirão os mais conservadores...O fato que o sistema de cores é coisa tão séria no Brasil, que os representantes das marcas francesa de carros, quando se instalaram no Brasil, ficaram sem entender porque as cores dos carros tinham que ser limitadas ao preto, branco (para se proteger e ter maior visibilidade nas estradas à noite)e o indefectível cinza-perolado e sua variantes. Diferentemente dos países europeus, onde as cores assumem uma posição mais democrática: carro-lilás com "capot" preto, modelo cabriolet, carros belíssimos, amarelos, verdes e por aí vai...Os carros circulam despercebidos pelas pessoas, tanto quantos as roupas das pessoas em geral, todas as cores são bem-vindas!!!

  • 2. à 04:26 PM em 23 abr 2009, Vieira escreveu:

    No caso, trata-se de um bom exemplo de pessoas "brancas e olhos azuis". Nada como experiência dos que caminham à frente para poder instruir os que vêm atrás. Contudo, penso que crianças devem se vestir como crianças, sem esquecermos da praticidade,do preço, que devem ser acessíveis, além da qualidade, pois estamos abaixo da linha do Equador. Nada de modas determinadas por outras "pessoas brancas de olhos azuis" que dominam por meio da mídia este país tropical, mas, infelizmente, nos falta auto-crítica, e, acabamos por transformar a criança num monstrengo. Concordo, também, com a democratização das cores para ambos os sexos infantis, alíás, estamos no país da luz e das cores.

  • 3. à 07:09 PM em 23 abr 2009, Carolina escreveu:

    Concordo que as roupas das crianças tem que ser práticas e confortáveis. Eu mesma, mesmo sendo adulta, só uso roupas assim. Mas vamos combinar... As roupas das crianças da foto de baixo estão ótimas. Não são lindas de morrer, mas são ótimas pra se passear com os filhos num shopping ou no parquinho. Já as roupas da menininha de cima... Deus que me livre! Quem disse que elas são bonitas? Se essas roupas são de bom gosto, eu prefiro o meu mal gosto clássico mesmo! A pobre criança está parecendo até uma palhaça de circo! Essas roupas estão simplesmente HORRÍVEIS!!! Vestir um filho de palhaço, fazer a criança passar vergonha, só pq está na moda e "alguém" que acha que entende de roupas infantis achou "lindo de morrer" não dá, né?

  • 4. à 03:29 AM em 25 abr 2009, Sergio Cabral escreveu:

    Eu concordo com a democratização das cores, mas temos que lembrar que num país quente como o nosso, as cores pesadas podem se incomodas para a criança. Também concordo que a garota da primeira foto está com uma roupa devera exagerada (vírgula), para os nossos gostos e padrões. Temos que lembrar que ela é de um país onde um castelo com cavaleiros medievais ainda é muito comum. Em meio a carros esportes com cores berrantes e alguns vikings vestidos de punk.

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