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Trocando de roupas

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Ilana Rehavia | 2009-06-08, 14:45

Nesse final de semana fui a uma festa de trocar roupas e voltei para casa feliz com uma sacola cheia de peças legais e sem ter gastado nem um tostão.

Como sei que esse tipo de evento ainda não é muito comum no Brasil, resolvi fazer um pequeno guia para os leitores do ´óÏó´«Ã½ Tendências organizarem suas próprias "swap parties".

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- Convide as amigas e peça para que tragam roupas, sapatos, acessórios e outros objetos (como livros, CDs e coisas para casa) que não queiram mais.

- Coloque todo mundo sentado em um círculo. Escolha uma convidada para começar e faça com que ela mostre todas as peças que trouxe. Nessa hora vale contar um pouco da história da roupa, porque está dando, onde comprou...

- Quando alguém se interessa por algo, avisa na hora. Se duas pessoas quiserem a mesma coisa, experimentam para ver se serve nas duas. Se ainda estiverem interessadas, a disputa geralmente é resolvida na conversa. Ou então, podem pedir para que as outras convidadas votem em quem a peça ficou melhor. Pela minha experiência, as pessoas geralmente são generosas e educadas e nunca sai briga.

- Se a festa tiver muitas convidadas, outra opção é colocar todas as roupas em araras e deixar que as pessoas passeiem por elas e escolham o que querem. Mas aí você acaba perdendo histórias (e risadas) impagáveis.

- O que ninguém quer vai sendo colocado em uma pilha no meio da sala. No final, quem tiver pique pode dar mais uma olhada no que ficou. O que sobra pode ser doado para instituições de caridade.

- Vale colocar um espelho de corpo inteiro na sala e chamar só meninas para que todas se sintam à vontade para experimentar as peças lá mesmo.

- Prepare aperitivos fáceis de comer e que não sejam gordurosos. Ninguém vai querer parar de prestar atenção nas roupas para comer...e ninguém quer marcas de gordura na camisa nova!

É isso...se alguém se animar, não deixe de contar aqui como foi a festa! E boas trocas!

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 05:31 PM em 08 jun 2009, Dani Dutra escreveu:

    Ola Ilana, tudo bem?! Excelente essa ideia, nao? Onde foi essa festa? eu sempre leio comentarios e sempre penso a respeito, mas nunca me "apareceu" um convite... voce que organizou? quando lembro nao tenho tempo pra procurar - e depois esqueco! Morro devontade, ainda mais eu que adooooro uma bargain! beijo

  • 2. à²õ 08:04 PM em 08 jun 2009, Lena escreveu:

    Acho esses encontros muito bacanas. Moro em Porto Alegre e, há pelo menos uns quinze anos, fazemos esses encontros de troca-troca umas duas vezes por ano. Agora as filhas participam trazendo uma nova roupagem. O essencial é ter alguém disposto a receber, contar com um número bom de pessoas com gostos e estilos diferente, esse é o nosso mérito. Temos uma amiga que além de ser excelente anfitriã, consegue unir pessoas diferentes.

  • 3. à²õ 11:23 AM em 09 jun 2009, Ilana Rehavia Author Profile Page escreveu:

    Oi Dani,
    Essas festas geralmente acontecem na casa de alguém, essa última foi na casa de uma amiga minha...eu organizei uma festinha há um tempo atrás, que foi um sucesso. Pode deixar que te aviso quando organizar a próxima!!!

  • 4. à²õ 05:10 PM em 10 jun 2009, Vanise escreveu:

    Gostei da idéia!
    Isso é comum na inglaterra?

  • 5. à²õ 05:35 PM em 10 jun 2009, Ilana Rehavia Author Profile Page escreveu:

    Está cada vez mais comum, Vanise, principalmente com a crise econômica e a vontade das pessoas de serem mais ecologicamente corretas (consumindo menos e jogando menos coisas fora). Espero que você tenha se animado. Se fizer uma festinha do tipo depois conta pra gente como foi!

  • 6. à²õ 10:42 AM em 11 jun 2009, Cecy Haemmerli escreveu:

    No Brasil, fazíamos a mesma coisa, só que a troca era feita em família, ou melhor continuo fazendo a mesma troca de 30 anos atrás, de movéis, roupas de griffe, objetos para casa e todo tipo de troca até mesmo por prestação de algum serviço. Isso que era tão comum em família no Brasil, aqui em Paris, a crise está tão "braba" que nada se perde, tudo se vende ou troca. Objetos abandonados na rua, principalmente onde moro (7º arrondi - T. Eiffel)bairro "bourgeois", os objetos são máquinas de lavar, computadores, tvs tudo em bom estado (lixo bem chic)ficam dias e + dias abandonados. Esse pessoal que "catam" esses objetos abandonados (não são mendigos, nem negros, nem imigrantes estrangeiros, são franceses mesmo!!!) ainda não descobriram que o lixo aqui é "chic". Assisti à uma reportagem mostrando pessoas desempregadas que saem à²õ ruas de carro por volta das 23:00h catando tudo pela rua até à²õ 5:00h. da madrugada (tudo discretamente, sem o olhar dos outros) fazem uma triagem daquilo que "catam", chegam em casa fotografam tudo e colocam na internet. Ganham dinheiro com o lixo alheio. Dinheiro esse que ajuda no supremercado do dia-a-dia. Quem quer saber o que é crise (os brasileiros são os únicos que não perceberam a crise financeira mundial porque sempre viveram décadas em crise econômica...)e se chocarem com as imagens de pessoas que triam os alimentos com data vencida nos containers dos supermercado para a única refeição do dia. Foi o caso de uma engenheira aposentada que depois de pagar o aluguel e seus impostos não lhe sobrava rigorosamente nada para se alimentar. Diante das câmeras da reportagem, sem o menor constrangimento (mistura de revolta) ela mostrava como pegava os alimentos no lixo e levava para casa, inclusive mostrando o seu apartamento e sua geladeira repleta de produtos retirados do lixo (são iogurtes, presuntos, frutas e legumes que os supermercados jogam no lixo 3 dias antes do vencimento de consumo, portanto, nada estragado, mas que o consumidor francês não compra). Depois dessa reportagem na tv., os supermercados adotaram uma estratégia, a fim de conter o número crescente de pessoas que passaram a ficar à espreita esperando a saída dos containers na porta dos supermercados. Hoje esses produtos que eram jogado no lixo, eles estão colocando uma etiqueta laranja com redução de 50% do preço, porque descobriram que perderiam menos e solucionariam o problema dessas pessoas esperando os containers. Coisa que há mais de 20 anos os suíços fazem nos supermercados "action" de 50% de desconto para os produtos que estão prestes à vencer. Sempre comprei os produtos com descontos na Suíça e estranhava porque os franceses não faziam o mesmo ao invés de simplismetnte jogarem no lixo. "Devenir radin", ou seja "tornar-se pão-duro" virou moda nacional e é pura e simplismente por questões de sobrevivência mesmo!!! Os franceses estão se "lixando" para as questões ecológicas, prova disso que no último dia 05/06 no lançamento mundial do filme "Home" (uma espécie de segunda parte francesa do filme do Al Gore, sobre a poluição do planeta)nos Jardins de Champs de Mars onde está localizada a T. Eiffel, foi transformada em cinema à céu aberto por um imenso público. No dia seguinte, a quantidade de lixo, garrafas e latas de bebidas alcoólicas "esparramados" pelo chão era de dar inveja a qualquer final de baile de carnaval de rua no RJ. Um horror!!! Há vários locais de trocas estabelecidos onde você leva e troca e, peças que ninguém se interessa são vendidas até mesmo por alguns centavos de euros. Uma boa peça de roupa à 3,00 euros já é considerado artigo de luxo, tal a penúria das pessoas desempregadas. Nesses tempos de "vacas raquíticas" nada se perde, tudo tem valor.

  • 7. à²õ 07:17 PM em 17 jun 2009, Bela nona escreveu:

    Aqui nos Estados Unidos isso ja e super antigo, alem das amigas trocarem, ha tambem lojas enormes com muitas " coisas" usadas, MAS em excelente estado. Acho dificil isso realmente pegar no Brasil. Cultura bem diferente.

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