´óÏó´«Ã½

Arquivo para outubro 2009

Por baixo da pele animada

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 12:53, quarta-feira, 28 outubro 2009

Comentários (0)

Esta é para quem, como eu, cresceu vendo desenhos animados.

O artista criou uma série de estudos de personagens de animação, imaginando como seriam os esqueletos de criaturas com corpos tão distorcidos (olhos que ocupam metade do rosto, mãos sem dedos ou pés que representam 60% da massa corporal, para citar apenas alguns).

esqueletosmontagem.gif

O trabalho não é novo, mas eu só descobri agora e não podia deixar de dividir com vocês!

Artigo polêmico - o resumo!

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 12:48, segunda-feira, 26 outubro 2009

Comentários (1)

Atendendo a pedidos, segue o resumão do da editora de moda do jornal americano The Washington Post, Robin Givhan, sobre a ±è´Ç±ôê³¾¾±³¦²¹ em torno da foto da marca Ralph Lauren. Traduzi os pontos que achei mais interessantes, e vale lembrar que é uma tradução bem livre mesmo. Espero que gostem!

(...) É verdade que estéticas são cíclicas e que a preferência da indústria da moda por modelos mudou (...). Mas, em um aspecto, as preferências não mudaram na última década. O corpo teimosamente celebrado pela moda continua a ser extremamente magro. Por quê?

Todas aquelas modelos emaciadas são vistas tendo como pano de fundo uma população que está enormemente afetada pela obesidade. (...)

Quanto mais gorda a população geral, mais magra a mulher idealizada.

(...) A verdade desconfortável sobre a indústria da moda é que ela tem um talento especial para desvendar obsessões culturais e tabus sobre os quais ninguém fala. A moda cria um mundo de perfeição que é, de muitas formas, definido pelo quanto difere do mundano, do normal. E todos os indícios mostram que, como cultura, nós odiamos o que estamos nos tornando: gordos.

A moda não apenas rejeita quem está acima do peso ou os obesos. Ela também critica quem está na média, fazendo com que se preocupe com cada biscoito comido no final de uma refeição ou cada ginástica perdida. A moda é um teste de força de vontade e determinação. Ela é uma medida de boa sorte. É uma fornecedora de status. (...) Os que podem entregar-se à moda sentem que seu prêmio é ainda mais valioso.

(...) Há muito a ser dito sobre se as modelos na passarela são saudáveis. Com certeza, algumas delas não são. Mas a maioria das pessoas não está exigindo uma nota do médico. O foco da preocupação é a estética. E, com exceção de algumas fotos horrivelmente alteradas, o principal foco das reclamações não é que o visual é desagradável, mas que é inatingível para a maioria das pessoas.

Com isso em mente, talvez todos os que estão protestando contra os estilistas estejam errados. Talvez todas as demandas para que editores e fotógrafos usem modelos mais pesadas sejam enganadas. Porque antes que as modelos fiquem maiores, as pessoas em geral terão que ficar menores.

A moda nos diz algo sobre nós mesmos e nossa cultura. Ela faz isso ao refletir uma realidade exagerada ou torta. Pode ser que a única forma de mudar o jeito como a indústria da moda retrata as mulheres seja não tentando entender a reflexão distorcida, mas reconsiderando a imagem original.

Retoque extremo

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 16:48, terça-feira, 20 outubro 2009

Comentários (6)

Não quero ficar batendo sempre na mesma tecla (da magreza das modelos) e achei interessantes os ³¦´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õ feitos no último post sobre o assunto. Mas não podia deixar de comentar o mais recente capítulo da ±è´Ç±ôê³¾¾±³¦²¹ aqui no blog!

laurenblog.gif

Tudo começou com uma fotografia da modelo Filippa Hamilton em um anúncio da marca Polo Ralph Lauren (que você pode ver ao lado, na foto da esquerda, em comparação com uma imagem dela em 2006). A imagem foi retocada a ponto de deixar a modelo desfigurada. A marca pediu desculpas e disse que a imagem foi um erro.

Pouco depois, a mesma modelo teve seu contrato rescindido. Segundo Filippa, isso aconteceu porque ela teria engordado. Segundo a Ralph Lauren, ela não estava mais cumprindo causas contratuais.

PS: Para quem quer saber mais sobre a ±è´Ç±ôê³¾¾±³¦²¹ e fala inglês, a editora de moda do jornal americano The Washington Post escreveu um e controverso sobre o assunto. (O artigo é longo e não dá para traduzir inteiro aqui, mas se vocês tiverem interesse posso fazer um resumão no próximo post...é só avisar).

Meus pais eram incríveis

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 14:54, segunda-feira, 19 outubro 2009

Comentários (0)

Não sei vocês, mas os meus pais sempre foram super estilosos, principalmente durante os anos 70, uma das minhas décadas favoritas no quesito moda.

O blog (Meus Pais eram Incríveis, em tradução-livre) mostra que tem muita gente por aí que também morre de orgulho do estilo de pais e mães.

parentsmontagem.gif

"Antes das pochetes e dos shows do Andrea Bocelli, seus pais (e avós) já foram liberados, antenados na moda e super incríveis", diz o blog.

A ideia é que leitores mandem fotos de seus pais, que são então exibidas no site.

As fotos são um festival de bigodões, calças boca-de-sino, camisas de poliéster e cortes de cabelo hilários.

Totalmente túnel do tempo.

(Fotos cortesia do blog )

Muitas plataformas

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 15:01, sábado, 10 outubro 2009

Comentários (0)

O artista brasileiro apresentará um de seus trabalhos em Londres a partir desta segunda-feira.

quartzscreenblog.gif

O trabalho Quartzscreen (na foto ao lado) é uma instalação que usa diferentes mídias: uma projeção de vídeo sobre uma tela tridimensional feita de formas de madeira penduradas e conectadas.

A descrição é complexa, mas a instalação começa a fazer sentido na hora em que começam a ser projetadas imagens de arquitetura urbana e de natureza tropical, ao som de uma montagem musical feita em colaboração com o compositor polonês Radek Rudnicki.

A proposta do trabalho de Garcia Dutra é estabelecer uma relação entre locais e cenários até então desconexos, e fazer a ponte entre a arte em vídeo e a escultura.

Ele quer ainda mostrar como a natureza, a civilização e a cultura não podem existir como elementos separados.

A obra Quartzscreen será exibida como parte da mostra (re)Organizsed Delirium, uma série de eventos que busca incorporar elementos-chave da arte feita nos anos 60 e 70 na América Latina, com curadoria de Alessandra Modiano.

Moda x celebridade

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 13:46, terça-feira, 6 outubro 2009

Comentários (2)

A união entre a moda e as celebridades não é mais novidade, mas nenhuma causou tanta ±è´Ç±ôê³¾¾±³¦²¹ quanto a contratação da atriz Lindsay Lohan como colaboradora da tradicional marca francesa .

ungaromontagem.gif

O desfile da grife na Semana de Moda de Paris, nesta segunda-feira, recebeu duras críticas da mídia especializada e esquentou o debate sobre o papel que os famosos têm na primeira fila dos desfiles - ou nos bastidores.

Segundo o jornal , o desfile foi recebido por críticos como se "um cozinheiro que faz frituras no McDonalds fosse colocado como chefe de um restaurante com três estrelas Michelin".

O site , da revista Vogue americana, chamou o desfile de "uma piada sem graça" e o disse que foi uma "vergonha".

A maison Ungaro, criada há 45 anos por Emanuel Ungaro, é famosa por seus vestidos de alta-costura. Depois que Ungaro se aposentou, há cinco anos, uma série de estilistas ocupou a direção criativa da marca, cargo que hoje é da espanhola Estrella Archs.

Na passarela de primavera/verão 2010, Archs e Lohan (de mãos dadas na foto ao lado) colocaram vestidos extremamente curtos e adesivos brilhantes de coração cobrindo os mamilos ou a testa das modelos.

Na semana de moda mais chique do mundo, a coleção não pegou mesmo bem. Os diretores da marca disseram que queriam injetar um pouco de juventude na Ungaro com a ajuda de Lohan, que tem 23 anos e é atualmente mais conhecida pela vida de festas do que pela carreira de atriz. Parece que a estratégia, como se diz aqui, "backfired" (algo como o nosso brasileiro "foi um tiro no pé").

Sapatos brasileiros entre os 50 mais

Categorias dos posts:

Ilana Rehavia | 16:37, quinta-feira, 1 outubro 2009

Comentários (1)

O design brasileiro recebeu destaque em um novo livro que está sendo lançado na Grã-Bretanha, Fifty Shoes That Changed the World (Cinquenta Sapatos que Mudaram o Mundo, em tradução-livre).

zahablog.gif

As sandálias da marca e os chinelos das aparecem no livro, em meio a outras icônicas criações como o stiletto, a plataforma, os tênis All Star e as sapatilhas de balé.

No caso da Melissa, os famosos sapatos de plástico ganharam duas páginas, uma dedicada à colaboração com a estilista inglesa Vivienne Westwood, outra à sandália desenhada pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid (nas fotos ao lado).

"Com suas silhuetas dinâmicas, cor intensa e logotipo exótico, esses sapato são plásticos sem se desculpar por isso, mas ao mesmo tempo maravilhosos e especiais", diz o livro sobre a Melissa. "As qualidades de um material barato e transitório são celebradas ao invés de vergonhosamente disfarçadas."

Já o capítulo que fala dos chinelos de dedo diz que as Havaianas eram "o sapato ideal para explorar a abundância de borracha" no Brasil dos anos 60.

A plataforma criada por Salvatore Ferragamo para Carmem Miranda em 1939 também foi mencionada.

O livro - lançado em parceria pelo e a editora - faz parte de uma coleção que inclui também os 50 vestidos, carros e cadeiras mais importantes da história do design.

´óÏó´«Ã½ iD

´óÏó´«Ã½ navigation

´óÏó´«Ã½ © 2014 A ´óÏó´«Ã½ não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos.

Esta página é melhor visualizada em um navegador atualizado e que permita o uso de linguagens de estilo (CSS). Com seu navegador atual, embora você seja capaz de ver o conteúdo da página, não poderá enxergar todos os recursos que ela apresenta. Sugerimos que você instale um navegados mais atualizado, compatível com a tecnologia.