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Arquivo para fevereiro 2010

Minha experiência nesse tal de Chatroulette

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Victor De Martino | 14:55, segunda-feira, 22 fevereiro 2010

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Para produzir a reportagem "Site que conecta pessoas aleatoriamente vira mania na internet", passei cerca de noventa minutos conectado ao Chatroulette. Para falar a verdade, gastei boa parte desse tempo me reconectando ao serviço, porque ele caia constantemente.

Durante o tempo em que permaneci efetivamente ligado ao sistema, sofri bastante para conseguir falar com alguém. A maioria dos usuários aperta o botão "Next" em frações de segundo, sem nem ao menos lhe dar a chance de se apresentar.

internet_512.jpg

O fato de ser homem e ter 28 anos não me favoreceu em nada, pois, como dito na matéria, a maior parte do público do Chatroulette tem cerca de 20 anos e é homem, ou seja, só quer se comunicar com as mulheres.

Nem mesmo meu crachá da ´óÏó´«Ã½, que deixei constantemente diante da webcam para demonstrar que era um repórter em busca de uma entrevista, parecia capaz de atrair colegas virtuais.

Essa sensação de ser rejeitado virtualmente é bem esquisita. Imagino que para um adolescente em fase de auto-afirmação essa experiência inicial do Chatroulette possa ser devastadora.
Nesse processo de rejeição instantânea, eu conseguia apenas vislumbrar meus companheiros de Chatroulette. Muitos asiáticos. Muitos mesmo.

Ficaram na minha memória as imagens de um cara usando a máscara daquele psicopata assassino do filme "Pânico" e exibindo uma faca de mentira; uma garota que estava deitada na cama, coberta até a altura dos olhos; um grupo de jovens negros vestidos de mulher; e uma adolescente que deveria ter no máximo uns 12 anos.

Após persistir bastante, acabei conseguindo "conversar" com dez pessoas. Coloco entre aspas porque metade delas trocou apenas três ou quatro frases comigo antes de pular para o próximo interlocutor ou até que a conexão caísse. A menção das palavras "entrevista" e "reportagem" não ajudava muito.

Além dos três entrevistados citados na matéria, conversei com um outro rapaz asiático, que me disse estar em Londres, como eu. O interessante era que ele claramente estava em seu local de trabalho. Quando perguntei a ele sobre isso, ele apertou "Next" sem cerimônia.
Houve um outro rapaz que permaneceu cerca de dois minutos conectado comigo. Mas ele não abriu a boca. Só ficava chacoalhando a cabeça no ritmo de uma música techno qualquer. Todas as minhas tentativas de diálogo foram peremptoriamente ignoradas. Quando a música acabou, ele apertou o "Next".

No final das contas, posso dizer que tive sorte, pois não me deparei com nenhum homem se masturbando, nem imagens assustadoras (tirando o abominável assassino do "Pânico"). O máximo que vi foi um cara pelado. Esse foi o único que eu rejeitei, além daqueles que não tinham a webcam ativada (muitos, aliás). Por interesse jornalístico eu deveria ter perguntado a ele por que cargas d'água ele ficava pelado na frente da câmera. Mas não consegui conter o reflexo de clicar em "Next".

Sinceramente, essa ideia de ficar conectado frente a frente com estranhos não me agrada nem um pouco. Quando apertei o "Play" pela primeira vez, fiquei imaginando quem seria o estranho que, de uma hora para outra, estaria olhando dentro da minha casa. Para mim, essa sensação é péssima.

Pior ainda é esse passa-passa de interlocutores, como se você estivesse vendo televisão e alguém do seu lado ficasse trocando de canais incessantemente, sem nem lhe dar tempo de entender o que estava passando.

Mas, para milhares de jovens, tudo isso deve ser muito atraente. Estar frente a frente com gente estranha que mora do outro lado do mundo parece ser realmente fascinante para algumas pessoas.

Agora lhes pergunto: vocês já entraram ou entrariam no Chatroulette, ou prefere manter distância? E quanto ao temor de que haja pedófilos no serviço? Vocês deixariam seus filhos participarem? Comentem abaixo.

Def Leppard abre Semana de Moda de Londres

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Ilana Rehavia | 16:14, sexta-feira, 19 fevereiro 2010

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O desfile da marca americana abriu em grande estilo a Semana de Moda de Londres, com trilha sonora ao vivo da banda Def Leppard.

A Prophetik é uma marca sustentável criada pelo estilista Jeff Garner no Estado americano do Tennessee.

Prophetikblog.jpg

Apesar de o desfile ter sido inspirado pela Guerra Civil americana, a apresentação do Def Leppard combinou bem com o clima da passarela. Coisas da moda...

Esta edição da Semana de Moda de Londres, no entanto, deverá ser marcada por tributos ao estilista britânico Alexander McQueen, que se matou recentemente em Londres.

Na abertura oficial do evento, que contou com a presença da primeira-dama britânica Sarah Brown, um minuto de silêncio foi observado em memória a McQueen.

Homens não gostam de lingeries vermelhas, diz pesquisa

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Ilana Rehavia | 14:22, terça-feira, 16 fevereiro 2010

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Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha sugere que os homens preferem as lingeries pretas. As brancas também fazem sucesso. Já o vermelho, surpreendentemente, é a cor de que menos gostam para as roupas de baixo delas.

Outras cores que não agradam muito aos homens britânicos são o rosa e o bege.

As mulheres, no entanto, parecem não conhecer o gosto de seus parceiros.

Segundo a pesquisa, realizada por uma , dois terços delas disseram acreditar que os homens preferem o vermelho, e 60% confessaram que já compraram calcinhas vermelhas para tentar impressionar na cama.

A pesquisa diz respeito apenas aos homens britânicos. Será que no Brasil é igual?

Alexander McQueen 1969-2010

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Ilana Rehavia | 10:33, sexta-feira, 12 fevereiro 2010

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Alexander McQueen, encontrado morto nesta quinta-feira em Londres, era um dos estilistas preferidos dos que transitam pelo mundo da moda.

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As roupas dramáticas que apareciam em seus desfiles estação após estação - e o espetáculo que ele fazia de sua passarela - se destacavam mesmo em um universo acostumado aos exageros e bizarrices.

Mas as criações de McQueen não ficaram reservadas apenas para as mais ousadas e muitas das tendências lançadas por ele acabaram se tornando peças chave nos guarda-roupas de mulheres em todo o mundo.

Foi o caso das calças jeans de cinturas baixíssimas, por aqui apelidadas de "bumsters" (vamos ver se consigo explicar a origem do termo...é um trocadilho com a palavra "bum", que significa "traseiro" e "hipsters", que são os jeans que param baixos no quadril - "hip", em inglês).

"Para mim, a 'bumster' foi o que definiu McQueen", disse Michael Oliveira-Salac, diretor da agência de relações-públicas de moda Blow e amigo antigo do estilista. "Foi o visual que o colocou no mapa porque era tão controverso".

De fato, em 1996, quando McQueen ousou com suas calças de cintura baixa, o visual era inédito e gerou polêmica. Quase 15 anos depois, já virou lugar-comum.

O estilista ajudou a lançar ainda outra tendência forte: as estampas de caveira. Seu icônico cachecol foi extensamente fotografado em celebridades como Johnny Depp e Cameron Diaz e gerou centenas de imitações.

McQueen também era celebrado pelo corte perfeito, tendo começado a carreira na famosa Savile Row, a rua londrina de onde saem alguns dos ternos mais bem cortados do planeta.

Para mim, no entanto, McQueen será lembrado pela teatralidade e pela ousadia.
Em 1998, por exemplo, ele causou polêmica ao usar Aimee Mullins - que teve as duas pernas amputadas - como modelo em um de seus desfiles. Ela entrou na passarela usando pernas prostéticas de madeira entalhadas a mão.

Em 2006, ele projetou uma imagem holográfica de Kate Moss na passarela e, no ano passado, pintou bocas de palhaço em suas manequins.

Mas meu desfile preferido foi o último, em que Lee (seu nome verdadeiro) criou um mundo de ficção científica, transformando modelos em criaturas alienígenas com a ajuda de próteses, maquiagem e sua característica originalidade.

O universo da moda certamente perdeu um de seus membros mais geniais.

Grisalhas na moda

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Ilana Rehavia | 16:29, quarta-feira, 3 fevereiro 2010

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Cabelo grisalho está na moda para as mulheres? Se depender da modelo Kate Moss - cujo estilo é copiado por milhares - ou da passarela da Chanel, é isso mesmo.

greymontagem.jpg

Moss apareceu com mechas cinza no cabelo no lançamento de uma linha de bolsas que desenhou. Já o estilista Karl Lagerfeld colocou pedaços brancos nos cabelos de suas modelos durante a Semana de Alta Costura de Paris.

O debate sobre deixar ou não o cabelo ficar branco é antigo.

Mas, segundo revistas e sites daqui, essa nova moda não tem nada a ver com envelhecer numa boa. O novo cabelo grisalho é resultado de tintura e na maioria das vezes usado por jovens que provavelmente ainda não começaram a descobrir os fiozinhos brancos.

Pelo jeito o debate vai continuar...

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