Amorim reitera que decisão sobre caças é 'política'
Um dia depois da publicação de umaque apontava a suposta preferência da FAB pela proposta sueca na concorrência para a aquisição de uma nova família de caças pelo governo brasileiro, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, voltou a afirmar que a decisão final sobre a compra é do presidente Lula e que ela será "política".
Durante uma visita à Suíça, nesta quarta-feira, Amorim reiterou a posição que já vinha sendo defendida pelo governo de que o relatório técnico da Aeronáutica não deve ser conclusivo e que a "decisão final cabe ao ministro da Defesa (Nelson Jobim) e ao presidente".
"Vamos levar em conta as questões técnicas, mas a decisão final cabe ao ministro da Defesa e ao presidente da República", disse o chanceler, de acordo com a Agência Brasil.
Na mesma entrevista coletiva, concedida em Genebra, Amorim afirmou que a decisão sobre a aquisição das aeronaves não deve ser "exclusivamente militar".
Participam da concorrência para a venda dos 36 caças ao Brasil a empresa francesa Dassault, a americana Boeing e a sueca Saab.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um relatório produzido pela Força Aérea apontaria o modelo Grippen NG, da sueca Saab, como a melhor opção entre os três concorrentes, levando em consideração preço e transferência de tecnologia.
O governo brasileiro, no entanto, teria preferência pelo modelo francês, e chegou até mesmo a anunciar a vitória da Dassault na concorrência, voltando atrás logo depois.
dzԳáDzDeixe seu comentário
Eu acho um absurdo este tipo de postura do ministro e do presidente; pois por um lado nós temos que apertar a cintura para chegar ao fim do mês, e o governo desperdiçando para manter a face. De acordo com a força aérea o SAAB preenche melhor os requisitos, então porque pagar mais (o dobro) por um avião que ficou em última colocação nas avaliações técnicas? Por que insistir em compra de material não adequado, é o Amorim ou o Lula que vão utilizar ???? A intenção é sucatear as forças armadas ???? comprando material não adequado e acima do preço ???? pelo jeito o Brasil tem dinheiro sobrando para jogar pela janela!!! Eu já vivi isso na minha vida profissional, material caríssimo e não adequado para o trabalho, e depois a cobrança por uma missão que não atinge os objetivos devido ao material utilizado....
Nem a França usa o Rafalle pois o custo de comprar e manutenção é absurdamente caro.
Dois aviões Rafale da Marinha francesa caíram nesta quinta-feira, 07/01/2010, no mar Mediterrâneo. Em 2007, um outro caça Rafale caiu em Corrèze, no centro da França. O piloto morreu na queda. Até hoje, a França nunca conseguiu exportar o Rafale. O Libération diz ainda que, sem o mercado brasileiro, a fabricante do Rafale, a Dessault Aviation, poderia fechar.
Estão na competição o Gripen NG, da sueca Saab, custo pacote R$ 5 bilhões, preço unitário R$ 120 milhões, custo da hora/voo US$ 4 mil transferir tecnologia ao Brasil “sem restrições” ; O Rafale, da francesa Dassault R$ 10 bilhões, aeronave R$ 240 milhões, custo da hora/voo US$ 14 mil e o FA-18 Hornet, da americana Boeing R$ 8 bilhões. E aí, de quem comprar?
Eu concordo plenamente com a decisão político-estratégica do Presidente Lula.
Em qual das compras havera comissao? Qual das compras vai gerar maio comissao?