Governo federal libera R$ 200 milhões em ajuda ao Rio
O governo federal anunciou nesta quinta-feira a liberação de R$ 200 milhões para o estado do Rio de Janeiro, verba que será destinada ao atendimento de emergências causadas pelas chuvas.
O dinheiro é a primeira parte do total solicitado pelo governo fluminense e pela prefeitura do Rio, que soma R$ 370 milhões.
O anúncio do repasse foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, após reunião com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Integração Nacional, João Santana.
A ajuda federal ocorre em meio a crÃticas sobre os critérios de distribuição de verbas para a prevenção de desastres.
De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado nesta quarta-feira, há "falhas" no Sistema Nacional de Defesa Civil, órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional.
Entre as falhas estariam a falta de transparência e de critérios objetivos para o repasse de dinheiro a estados e municÃpios. No ano passado, a Bahia ficou com metade de toda ajuda financeira para prevenção, enquanto o Rio de Janeiro recebeu cerca de 1%.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou nesta quinta-feira que vai ingressar no Ministério Público com um pedido de apuração sobre os critérios de repasse.
O dinheiro é a primeira parte do total solicitado pelo governo fluminense e pela prefeitura do Rio, que soma R$ 370 milhões.
O anúncio do repasse foi feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, após reunião com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Integração Nacional, João Santana.
A ajuda federal ocorre em meio a crÃticas sobre os critérios de distribuição de verbas para a prevenção de desastres.
De acordo com relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado nesta quarta-feira, há "falhas" no Sistema Nacional de Defesa Civil, órgão ligado ao Ministério da Integração Nacional.
Entre as falhas estariam a falta de transparência e de critérios objetivos para o repasse de dinheiro a estados e municÃpios. No ano passado, a Bahia ficou com metade de toda ajuda financeira para prevenção, enquanto o Rio de Janeiro recebeu cerca de 1%.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou nesta quinta-feira que vai ingressar no Ministério Público com um pedido de apuração sobre os critérios de repasse.
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Uma tragédia anunciada
Não se trata de culpar os governantes atuais. Há culpa é generalizada. Ela é resultado de uma visão de paÃs na qual as verdadeiras prioridades são colocadas em segundo plano. Cria-se a mentalidade da...
Não se trata de culpar os governantes atuais. Há culpa é generalizada. Ela é resultado de uma visão de paÃs na qual as verdadeiras prioridades são colocadas em segundo plano. Cria-se a mentalidade da aparência em detrimento da realidade. Camufla-se o endividamento com os problemas internos da casa, como a goteira no telhado, a descarga do banheiro avariada, o colchão de mola mofado, o resfriado crônico do caçula cuidado com chá de limão e prioriza-se a TV de 32 polegadas, a geladeira triplex, o carro do ano comprado em suaves 60 prestações, o celular com mil e umas inutilidades, o Ipod melhor que o do vizinho, o uÃsque escocês em detrimento do remédio passado pelo médico e por aà vai.
Nossos governantes têm o mesmo espÃrito de alguns segmentos da classe média que vive de aparência. Somado a isso, uma classe C e D sem escolarização, sem cultura, sem acesso aos meios de comunicação e sem garantia de cidadania, surge um campo fértil para o populismo.
É por isso, que a limpeza do estádio de futebol tem de ser colocada em primeiro plano. O jogo não pode parar. A praça que conduz ao estádio precisa ser olhada com atenção total a fim de não prejudicar o espetáculo de agora, de amanhã e de sempre.
As pessoas constroem suas casas em área de risco e fica-se por isso mesmo. Deus é grande!
Quando o morro do lixão desmorona, dando vez a tragédia anunciada, surge o aparato da defesa dos mortos, a fim de que todos tenham a dignidade no atendimento que não tiveram em vida.
Vida de gado – povo feliz.