Ministério das Cidades é o mais afetado com cortes no orçamento
Ministros da gestão Dilma Rousseff detalharam nesta segunda-feira como se dará o corte de R$ 50 bilhões nas despesas do governo federal no orçamento de 2011, anunciado no dia 9.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, explicaram que do valor total, R$ 32 bilhões equivalem a despesas de custeio e R$ 18 bilhões são referentes basicamente a investimentos previstos em emendas parlamentares.
Em termos nominais, o maior corte de despesas discricionárias foi no Ministério das Cidades, com redução de R$ 8,57 bilhões no Orçamento.
Segundo a ministra, o corte afetará o Programa Minha Casa Minha Vida, mas ressaltou que o programa terá R$ 1 bilhão a mais do que em 2010, totalizando R$ 7,6 bilhões.
O segundo maior corte ocorreu no ministério da Defesa, com R$ 4,38 bilhões, seguido pelo ministério da Educação, cuja verba foi reduzida em R$ 3,10 bilhões.
No caso das despesas obrigatórias, a maior redução será no valor total de subsídios, subvenções e Proagro (seguro agrícola) pagos pelo governo, com corte de R$ 8,92 bilhões.
Segundo Guido Mantega, em 2010, o governo gastou R$ 5 bilhões em subsídios, lembrando que a programação orçamentária inicial para esse ano previa R$ 14 bilhões em subsídios. “Existe margem para reduzir para R$ 7 bilhões”, disse.
O ministro afirmou ainda que não há previsão para gastos com a compra de caças em 2011. “Não temos recursos disponíveis este ano para a compra de caças, não temos espaço fiscal.”
dzԳáDzDeixe seu comentário
á,
acho que há um equívoco na notícia dada e este comentário é apenas com a intenção de dar uma outra fonte sobre os mesmos fatos:
Conforme entrevista dada pela ministra Marina Belchior ao jornalista Paulo Henrique Amorim, não haverá cortes no PAC e nem no Minha Casa Minha Vida, que aliás, receberá um acréscimo de R$ 1 bilhão.
Há uma gravação da íntegra da entrevista dada ao jornalista na segunda, 28/02/2011, disponível no blog do jornalista.
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