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Clima esquenta para 'inimigos do clima'

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Eric Camara | 2009-09-07, 14:46

Faltam 90 dias para o início da conferência das Nações Unidas sobre mudança climática em Copenhague, na Dinamarca. As negociações preparatórias, até onde se sabe, estão empacadas. Os Estados Unidos de Barack Obama - a grande esperança de liderança - ainda não deram o esperado empurrão que faria o processo pegar no tranco.

Com tudo isso, há alguns sinais de que as negociações podem deslanchar nessa reta final. Curiosamente, esses indícios não vêm dos governos envolvidos nas negociações (com algumas raras exceções, como o Japão, que anunciou uma reviravolta na sua postura histórica), mas de empresas e sociedade civil.

No Brasil, grupos de empresas divulgaram cartas abertas não só cobrando uma posição mais arrojada do governo, como algumas assumindo compromissos (inventário de emissões, incentivos para cortes de emissões na cadeia produtiva e recomendações para investimentos mais 'verdes').

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Aqui em Londres, na semana passada, empresas e personalidades britânicas (entre elas todo o primeiro escalão do governo) aderiram à campanha , idealizada pela cineasta Franny Armstrong, do documentário ativista The Age of stupid (que tem estreia mundial nos dias 27.

A ideia do 10:10 é reduzir 10% as próprias emissões até 2010 - isso, até o ano que vem! Entre as empresas que aderiram estão as gigantes de energia British Gas e EDF, a consultoria Logica, o clube de futebol Tottenham Hotspurs, entre mais de 450 outras.

Um parêntesis: que as mudanças climáticas assustam, ninguém duvida. Cientistas, como Rajendra Pachauri (foto), presidente do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), não se cansam de repetir que a mensagem da comunidade científica é clara: é preciso agir já.

Mas que ninguém duvide também que toda essa mobilização também tem um forte componente marketeiro. Basta você pensar na quantidade de anúncios que saíram recentemente ressaltando credenciais 'verdes'.

Organizações ambientalistas em todo o mundo devem concentrar os seus esforços para aumentar essa pressão sobre os representantes que se reunirão em Copenhague, entre 7 e 18 de dezembro.

As dificuldades para um acordo são enormes, mas por outro lado, se o clima ficar tão hostil aos que forem vistos "inimigos do clima", será que governantes - pelo menos aqueles que dependem dos nossos votos - podem ser dar ao luxo de saírem de mãos abanando?

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 07:20 PM em 08 set 2009, Diogo Siqueira escreveu:

    O aquecimento global, provocador por nós, seres humanos, é um enorme engodo! Assistam ao documentário britânico A grande farsa do Aquecimento Global, no You Tube. Após assisti-lo, impossível não ficar com a "pulga atrás da orelha".

  • 2. à²õ 02:06 PM em 14 set 2009, Roberto Küll Júnior escreveu:

    Existem duas ONG's em Espera Feliz - MG, que atuam no reflorestamento e no combate a incêndios nas florestas, eles estão sem verba e sem caminhões com reservatório d’água, que tenha a capacidade de entrar em trilhas e subir morros arenosos e cheios de buracos.

    Fiz o esboço de um projeto para plantar um milhão de árvores (nativas e frutíferas). Esbarrei com a burocracia do IEF, que disse que essa era a meta até 2011 para toda Minas Gerais.

    Esse projeto visava o plantio de árvores na beira rio, no sentido Espera Feliz, até, o Município de Caiana MG. São áreas de proteção permanente.

    Aqui é muito difícil emprego, então, esse projeto daria emprego temporário a todos nós.

    O Secretário do Meio Ambiente, pessoa idônea, está encontrando dificuldades na sua gestão, porque a prefeitura está com falta de verba generalizada, inclusive para o Meio Ambiente. Ele gostou do projeto de um milhão de árvores, porém, nós percebemos que o entrave burocrático é o maior inimigo do Meio Ambiente. O esboço do projeto foi para o lixo.

    Algumas sugestões para a Conferência das Nações Unidas: diminuição de todo o entrave burocrático e do tempo de espera, para a implementação de projetos ambientais.
    Obrigatoriedade de todos os órgãos federais, estaduais e municipais, na parceria com os projetos verdes - projetos de natureza ecológica.
    Criação de um conselho para fiscalizar essas parcerias, o destino das verbas ambientais e a eficácia dos projetos, com poder de dar multas e criar processos.

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