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Planeta & Clima: Aonde vai parar o óleo da BP?

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Eric Camara | 2010-05-21, 17:06

Ainda é impossível ter números precisos sobre a tragédia ambiental no Golfo do México, mas a cada dia, as suas proporções ficam mais claras: o governo americano adotou uma postura mais incisiva e exigiu mais "transparência" e rapidez nas informações sobre o vazamento de petróleo.

Enquanto o poço continua a vazar 5 mil barris de petróleo por dia (ou dez vezes mais, segundo cada vez mais especialistas), imagens de animais mortos e/ou cobertos de óleo são publicadas diariamente, aumentando a pressão sobre autoridades e a BP, responsável pela plataforma que explodiu em 20 de abril.

Nesta semana, autoridades americanas confirmaram ter encontrado pelo menos seis golfinhos mortos. Quase 40 tartarugas também deram mortas no litoral sul dos Estados Unidos.

A causa das mortes ainda não foi estabelecida e pode não ter sido o petróleo, mas o próprio Departamento de Pesca dos Estados Unidos lançou um sobre os efeitos que o derramamento pode ter sobre mamíferos aquáticos.

Abaixo, reproduzo alguns dos efeitos do contato com o petróleo ou com os produtos químicos usados como dispersantes na mancha citados no documento:

  • Irritação da pele, queimaduras e infecções Inalação de compostos voláteis do petróleo ou de dispersantes pode irritar ou danificar o aparelho respiratório, levando a inflamações ou pneumonia
  • A ingestão de compostos do petróleo pode levar a danos no aparelho gastro-intestinal, o que pode afetar a capacidade de absorver ou digerir alimentos
  • A absorção de compostos do petróleo ou dispersantes pode danificar o fígado, os rins e as funções cerebrais, além de provocar anemia e supressão do sistema imunológico
  • Entre os efeitos crônicos de longo prazo podem estar expectativa de vida mais baixa e menor taxa de reprodução

Os riscos dos dispersantes levaram a agência ambiental americana, a EPA, a exigir que a BP mude os produtos químicos que vinham sendo usados.

Mas, como o vídeo mostra, o petróleo continua vazando rapidamente a cerca de 1,6 mil quilômetros de profundidade, e a mancha de quase 20 quilômetros de largura já pode ter entrado na corrente circular do Golfo do México, o que levaria óleo ao litoral de Cuba, da Flórida e até a Costa Leste dos Estados Unidos.

Mesmo com toda a transparência do mundo, ninguém é capaz de prever as consequências deste acidente sobre o meio ambiente.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 08:41 PM em 21 mai 2010, Ricardo Chagas Jacintho escreveu:

    Toda solução simples ela tende a se adequar melhor a solucionar problemas.
    Foi assim com obizavô da minha bizavó e será assim ad eternumm...
    Bom, se eles colocaram uma peça de concreto com um peso imenso no fundo do mar, porque não colocaram uma mangueira de boca enorme anexa ao bloco direcionada dentro do vazamento. o peso da água acima da mangueira iria fazer uma pressão incalculável e o óleo todo iria subir.
    Com uma jangada feitas pelos índios da Amazônia, poderia-se coletar esse volume e tratá-lo ao invés de mixá-lo à Biota Marinha.
    Soluções simples....
    Aqui no Brasil uma vez, uma carreta enorme carregando uma ponte, tinha que passar por uma ponte no interior... Não dava altura...
    Três dias de engenharia e ao beber agua na casa do menino que morava próximo da ponte, o menino perguntou: Doutor, pruque que ta tudo parado, pruque oceis não vão embora? Olha, menino não esta vendo que não dá para passar?
    Dá sim siô, esvazia o pneu do caminhão que dá...
    Simples... Simplicidade...
    Imagina se isso acontece no Pré-Sal, coitada da eleição da Dilma!!! O Obama não se preocupa muito, mas se fosse na Petrobras...Num sei não...
    Ricardo
    PD&I magnetiCoCoambiental
    Centev-UFV Minas Gerais /Brasil

  • 2. à²õ 08:17 PM em 26 mai 2010, tako teixeira (NY) escreveu:

    Lamentavel a inoperancia das autoridades americanas diante de tao grande tragedia.Quem sera responsabilizado pelos danos causados aos povos,fauna e flora das cercanias da catestrofe?
    Penso que quando o governo autoriza a exploracao,deveria questionar o autorizado se ele tem capacidade fisica e financeira para administrar a exploracao e tbem as possiveis tragedias e desequilibrios...Nota 0(ZERO) para quem autorizou.

  • 3. à²õ 01:12 PM em 30 mai 2010, amanda escreveu:

    Cuidado gente que num futuro breve acontecera no Rio de Janeiro com as descobertas de petroleo e a exploraçao em breve nas aguas do RJ.
    Esperamos que Oxala nos ajude e nao aconteça...

  • 4. à²õ 01:52 PM em 30 mai 2010, Idpol escreveu:

    Faço minhas os comentários do Ricardo Chagas Jacintho. Fico a imaginar essa empresa agindo em nosso pre sal, já que o acordo foi feito. De um lado isso mostra que a prepotência dos "estados (des)unidos": quando não causam problemas 'as outras nações, demonstram despreparos para solucionar seus problema internos. Tenho a convicção que eles não taparão esse buraquinho de petroleo. Sempre alegam:isso nunca foi feito; estamos frustados... qta incompetencia! SOLUÇÃO EXISTE: SIMPLE, PRATICA E OBJETIVA.

  • 5. à²õ 10:05 PM em 30 mai 2010, Isaac Francisco Luz escreveu:

    Fico pensando de forma assustada quando todas as soluções possíveis forem utilizadas.

  • 6. à²õ 03:06 PM em 31 mai 2010, Ygor escreveu:

    Não dá pra entender,eles possuem tecnologia pra abrir um buraco a mais de mil metros de profundidade más não tem tecnologia para fechalo rs....é um absurdo,não dá pra enteder!

  • 7. à²õ 01:34 AM em 04 jun 2010, marcos julio escreveu:

    ate quando a ganacia do homem vai xegar com estes desastres da naturesa! que dinhero neum vai pagar poriso,fica aqui o meu protesto.

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