Reciclando ruÃnas para reconstruir o Haiti
Um ano depois do terremoto que matou 230 mil pessoas e deixou um milhão de desabrigados, montanhas de escombros ainda são parte da paisagem do Haiti. Agora, um estudo do Instituto de Tecnologia da Georgia, Georgia Tech, nos Estados Unidos, sugere que o problema pode se tornar solução para criar moradias para os flagelados.
O autor do estudo é o engenheiro especializado em terremotos Reginald DesRoches, que nasceu no Haiti, e viajou diversas vezes a Porto PrÃncipe para recolher amostras e estudar a composição das ruÃnas de prédios da capital haitiana.
Ele constatou que o concreto usado nas construções haitianas não era da melhor qualidade. Por isso, quando reciclado em novos blocos de concreto estrutural, apresentava menos da metade da resistência regulamentada para construções americanas.

O engenheiro diz que a reciclagem das construções desabadas resolve dois problemas de difÃcil solução: 1. o que fazer com os destroços - uma vez que existem poucos aterros seguros e menos ainda caminhões disponÃveis para o transporte; 2. Onde encontrar e novamente como transportar material para usar na mistura de concreto.
A ideia não é inédita - na Europa, alguns paÃses chegam a utilizar até 20% de materiais reciclados em concreto estrutural - mas os testes da Georgia Tech mostram que seria possÃvel começar imediatamente a reconstrução do paÃs a partir das próprias "cinzas".
"É preciso mais trabalho para caracterizar os materiais reciclados, testes adicionais de parâmetros de performance e avaliar a maneira mais segura de moer os escombros", afirmou DesRoches.
Ele espera que com a passagem do segundo turno das eleições no Haiti, neste mês, os trabalhos de reconstrução voltem a ganhar impulso e a reciclagem das ruÃnas, considerada.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
A reportagem aborda uma questão técnica relevante e que, sem dúvida, deveria ser incluÃda como alternativa economicamente viável para a reconstrução das casas de todos os moradores que as perderam.
No entanto, amanhã, à ²õ 19:53 h (hora de BrasÃlia), dia 12/01/11, estará fazendo exatamente um ano que um tremor de 7 na escala Richter, o maior nos últimos 200 anos, assolou o Haiti, que é o mais pobre paÃs do mundo, dividindo uma ilha ao meio com a Republica Dominicana, sendo esta retiro turÃstico anual de 5 milhões de americanos.
Que tempos estranhos estamos vivendo...
Depois de um ano que nada se fez, estamos pensando em soluções economicas?
Durante um ano, todos os paises do mundo não tiveram recursos para salvar todos os miseráveis que perderam casas e condições mÃnimas para viver? Não conseguimos escutar seus gritos, nem o choro de fome de suas crianças? E, depois de um ano de uma silenciosa indiferença de todos, as noticias falam que a cólera pode terminar o que o terremoto começou.
Se você conhece algum lider mundial leia o meu comentário e se ele não fizer nada avise-lhe que ele não tem condições morais de ser lider nem de si mesmo.
Para nossa perplexidade no último dia 12/01/11, completou-se um ano do maior terremoto que assolou o Haiti nos últimos 200 anos, paÃs muito pobre, quase que miserável e dividindo ao meio com a Republica Dominicana. Olhando as cidades do Haiti, existe ainda um monte de escombros. Justamente há quase um ano respondia uma pergunta feita na Internet, a respeito da reconstrução do Haiti e ali ponderava, que o Haiti deveria ser reconstruÃdo pelos Haitianos, eles deveriam em primeiro lugar assumirem a reconstrução, são eles que sabem a história de cada construção de cada pedra que ali existe, de resto seria ajuda externa como complemento. Os Haitianos não deveriam ficar sonhando que as outras nações iriam assumir este trabalho, em resumo não deveriam cruzar os braços.
A idéia de reaproveitamento de material de construção que está aà poderia ser uma iniciativa razoável e que ajudaria neste momento inicial. Louvável a idéia prática deste americano nascido no Haiti.
Devemos ajudar os Haitiano encontrar soluções práticas, rápidas e que num tempo breve possa a vida no pais andar para a normalidade. Estamos apoiando o contingente militar brasileiro no Haiti para que pense nesta direção.