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Arquivo para 2010-05

Bolsa Família aumenta renda de beneficiário em 48%, diz governo

Fabricia Peixoto | 18:57, segunda-feira, 31 maio 2010

As famílias que recebem os benefícios do Bolsa Família conseguem aumentar seus ganhos mensais em 48% com o programa de distribuição de renda, indica um levantamento divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento Social e do Combate à Fome.

De acordo com o estudo, sem o benefício essas famílias teriam uma renda mensal per capita de R$ 48,69. O ganho, no entanto, sobe para R$ 72,42 quando a ajuda do governo federal é contabilizada.

A pesquisa também traz uma atualização sobre o perfil dos beneficiários. A maior parte das pessoas que compõem essas famílias mora em áreas urbanas (70%), tem casa própria (61,6%), é mulher (54%) e de cor parda (64%).

A família típica do Programa, segundo o estudo, é formada por quatro pessoas, além de ter como responsável legal uma mulher de 37 anos de idade, parda e com a 4ª série do ensino fundamental completa.

Criado em 2003, o Bolsa Família tem cerca de 12 milhões de famílias cadastradas, com um orçamento aproximado de R$ 13 bilhões.

Diretor do FMI diz que Brasil é 'história de sucesso'

Caio Quero | 17:55, terça-feira, 25 maio 2010

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan, classificou o Brasil como uma "história de sucesso" na economia global e afirmou que as perspectivas do país para os próximos anos parecem "boas".

As foram feitas nesta terça-feira durante um seminário em São Paulo promovido pela emissora de TV a cabo Globo News.

Durante o evento, Strauss-Khan comparou as economias da Europa com algumas economias da América Latina, como o Brasil, e disse que os latino-americanos "estão se saindo bem" da crise.

"Quando você olha para a América Latina, além do Brasil - que é o exemplo mais interessante -, outros países, como o Peru e o Chile, estão se saindo muito bem", disse.

O diretor do Fundo também elogiou a reação à crise econômica dos países emergentes em geral, além dos latino-americanos, e disse que o poder de decisão deles no órgão aumentou.

"As economias emergentes estão participando ativamente das tomadas de decisão no Fundo e suas vozes são muito mais poderosas hoje que no passado".

"Eu acho que não podemos mais dizer que o FMI é uma instituição nas mãos dos Estados Unidos ou da Europa."

Strauss-Khan segue para Brasília, onde deve se encontrar com na quarta-feira o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Mercado eleva previsão de crescimento pela 10ª semana

Caio Quero | 10:57, segunda-feira, 24 maio 2010

Enquanto o governo trabalha com estimativas de crescimento para a economia brasileira em patamares entre 5,5% e 6%, o mercado aposta em um aumento ainda maior do PIB em 2010, prevendo umaÌýexpansão do PIB de 6,46% neste ano, de acordo com o boletim , divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central.

Esta foi a décima semana seguida em que os analistas de mercado consultados pelo Focus aumentaram sua previsão de crescimento da economia. Na semana passada, a estimativa era de 6,3%.

Embora o crescimento do PIB em geral signifique uma boa notícia, muitos analistas temem que o Brasil esteja passando por uma fase de superaquecimento da economia, ou seja, esteja crescendo a um ritmo maior que sua infraestrutura pode suportar.

O governo também parece estar preocupado com este risco e anunciou no último dia 13 um contingenciamento de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano, com o objetivo de "diminuir a demanda pública" e evitar "crescimento excessivo".

O aquecimento da economia pode aumentar ainda mais as pressões inflacionárias, o que se reflete nas expectativas dos analistas consultados pelo Focus, que aumentaram sua previsão para o IPCA no final deste ano pela 18ª semana consecutiva.

Segundo eles, o IPCA deve fechar em 5,67% neste ano, acima do centro da meta estabelecida pelo BC, que é de 4,5%.Ìý

Aprovada no Senado, 'ficha limpa' segue para sanção

Fabricia Peixoto | 19:17, quarta-feira, 19 maio 2010

O Senado aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, a chamada lei "ficha limpa", que impede a candidatura de políticos condenados em segunda instância.

O projeto - que nasceu de uma iniciativa popular, liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, uma rede que congrega 43 organizações sociais - só depende agora da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para passar a vigorar.

Pela nova lei, os políticos condenados ficam inelegíveis por oito anos. Os que ainda assim quiserem disputar alguma eleição terão de obter uma liminar na Justiça.

Também ficarão inelegíveis por oito anos presidente, governadores, prefeitos, deputados e senadores que, ameaçados por um processo, decidirem renunciar para não perderem seus mandatos.

Não se sabe ainda, porém, se as novas regras poderão ser aplicadas já nas eleições deste ano. A decisão está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que poderá apreciar o assunto assim que a lei for sancionada.

A campanha "ficha limpa" foi lançada em abril de 2008 e resultou no projeto entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer, em setembro do ano passado, com 1,3 milhão de assinaturas.

PMDB indica Temer como vice na chapa de Dilma

Caio Quero | 16:10, terça-feira, 18 maio 2010

O deu mais um passo para a formalização de sua aliança com o PT nesta terça-feira ao indicar oficialmente o nome do deputado federal Michel Temer como pré-candidato à vice-presidente na chapa que deve ser encabeçada pela ex-ministra Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores.

Embora ainda existam correntes dentro do partido que defendam uma candidatura própria, o nome de Temer para vice na chapa petista foi aprovado por unanimidade na reunião da Executiva Nacional do PMDB.

Para ser formalizada, no entanto, a indicação ainda terá que ser aprovada pela convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 12 de junho.

Temer, que atualmente ocupa a Presidência da Câmara dos Deputados afirmou, segundo a , que pretende fazer viagens pelo Brasil para se tornar mais conhecido, mas garantiu que isto não deve atrapalhar os trabalhos do legislativo.

Entre as principais chapas que devem concorrer à Presidência, a única que ainda não definiu o nome de seu vice é a de José Serra, do PSDB.

No último domingo, em uma pré-convenção em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, o Partido Verde confirmou o nome do empresário Guilherme Leal, da Natura, como pré-candidato a vice de Marina Silva.ÌýÌý

Crescimento faz arrecadação bater recorde em abril

Caio Quero | 13:04, terça-feira, 18 maio 2010

A recuperação da economia brasileira mostra agora seus efeitos sobre a arrecadação do governo federal, que apresentou em abril um crescimento de 16,75% em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com dados divulgados pela nesta terça-feira, a arrecadação total do governo no mês passado foi de 70,906 bilhões, o maior valor já registrado em um mês de abril.

Entre os principais motivos para o aumento, segundo o governo, está a recuperação dos principais indicadores da economia brasileira, como a produção industrial, as vendas e a massa salarial, que tiveram crescimentos significativos desde o início do ano.

Além disso, o fim das desonerações concedidas pelo governo para estimular a economia também contribuiu para o crescimento no valor arrecadado.

Segundo Octacílio Cartaxo, secretário da Receita, os resultados da arrecadação confirmam a tendência de crescimento da economia neste semestre.

Muitos analistas temem que o crescimento indique uma fase de superaquecimento da economia brasileira.

Embora seja alvo de críticas por parte de setores empresariais, que veem no peso dos impostos um empecilho para o crescimento, a carga tributária brasileira foi elogiada na semana passada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

"Se olharmos para a relação entre arrecadação e PIB no Brasil, é uma das mais altas do mundo. Não é por acaso que o Brasil está crescendo e que está começando a reduzir as desigualdades em sua sociedade ", disse Hillary durante a 40ª Conferência das Américas, em Washington.

CNT/Sensus aponta Dilma com 35,7% e Serra com 33,2%

Caio Quero | 13:16, segunda-feira, 17 maio 2010

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira aponta a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, tecnicamente empatada com o ex-governador de São Paulo, José Serra, do PSDB, na disputa pela preferência do eleitorado para as eleições presidenciais de outubro.

De acordo com o levantamento, Dilma tem 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de Serra. A pré-candidata do PV, Marina Silva, por sua vez, aparece com 7,3% das intenções.

Embora Dilma esteja à frente de Serra, os dois pré-candidatos estão tecnicamente empatados na disputa eleitoral, já que a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O levantamento - que ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 14 de maio - inclui ainda outros oito candidatos de legendas menores. Juntos, eles somam 3,7% das intenções de voto. Neste cenário, 20,6% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar.

Apesar da vantagem de Dilma no levantamento em que foi apresentada uma lista com 11 candidatos aos entrevistados, Serra mantém uma ligeira liderança numérica quando o entrevistado é convidado a escolher em uma lista em que aparecem apenas o pré-candidato tucano, Dilma e Marina Silva.

Neste levantamento, Serra tem 37,8% das intenções contra 37% de Dilma e 8% de Marina. Em janeiro, em um cenário semelhante, Serra tinha 40,7% das intenções de voto, Dilma 28,5% e Marina, 9,5%.

Já em uma simulação de um segundo turno entre os pré-candidatos do PT e do PSDB, Dilma leva uma pequena vantagem, com 41,8% das intenções contra 40,5% de Serra. Na pesquisa feita em janeiro, Serra tinha 44% e Dilma 37,1%.

Vox Populi

No último sábado, uma pesquisa divulgada pelo já colocava a pré-candidata do PT numericamente à frente de José Serra na disputa presidencial, embora os dois pré-candidatos também estivessem tecnicamente empatados.

Segundo o levantamento, Dilma teria 38% das intenções de voto contra 35% de José Serra. A pré-candidata do PV, Marina Silva, por sua vez, aparece com 8% das intenções.

Dilma e Serra estão tecnicamente empatados já que a margem de erro da pesquisa Vox Populi é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em outro cenário, em que aparecem os chamados candidatos "nanicos", Dilma tem 37%, contra 34% de Serra, e 7% de Marina. Os outros não somaram 1%.

O instituto Vox Populi entrevistou 2 mil eleitores em 117 municípios entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi encomendada pela Rede Bandeirantes.

Com economia aquecida, governo corta R$ 10 bi do orçamento

Caio Quero | 17:02, quinta-feira, 13 maio 2010

O temor de um superaquecimento da economia brasileira, com o perigo de um aumento ainda maior das pressões inflacionárias, parece ter chegado ao governo, que anunciou nesta quinta-feira um corte de R$ 10 bilhões no orçamento deste ano com o objetivo de "diminuir a demanda pública" e evitar "crescimento excessivo".

Ofoi feito nesta quinta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e soma-se ao corte de R$ 21,8 bilhões no orçamento já anunciado em março.

Mantega classificou a medida como uma ação anticíclica "para calibrar o crescimento de forma equilibrada". Ele comparou o corte no orçamento ao ato de "jogar um pouco de água fria na fervura".

"Este ano, achamos que o setor privado está indo muito bem, a demanda privada está indo muito bem, então nós vamos diminuir um pouco a demanda pública, para que o crescimento não seja excessivo", disse.

Segundo o ministro, a vantagem de cortes deste tipo é que eles têm efeitos mais rápidos no combate à inflação do que o corte na taxa de juros, por exemplo, "que demora até seis meses para ter eficácia".

O rápido crescimento da economia brasileira após a crise tem feito com que alguns economistas apontem para a possibilidade de que a economia esteja passando por uma fase de superaquecimento, ou seja, esteja crescendo mais do que tem estrutura para suportar.

Também nesta quinta-feira, Mantega afirmou que a o crescimento no primeiro trimestre deste ano deve ficar entre 2% e 2,5%, o que representa uma taxa anualizada entre 8% e 10%.

O ministro, no entanto, afirmou acreditar em um desaquecimento já no segundo trimestre.

"A gente tem que ficar observando para não fazer bobagem. A economia nem pode crescer demais, nem crescer de menos".

Mantega diz que US$ 2 bi saíram do Brasil após crise grega

Caio Quero | 19:29, quarta-feira, 12 maio 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que pelo menos US$ 2 bilhões deixaram o Brasil nas últimas semanas devido ao impacto da crise da dívida grega sobre a Bolsa de Valores de São Paulo.

As foram feitas durante um seminário promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília.

Apesar da saída de capital, Mantega minimizou os eventuais efeitos que a crise europeia pode ter na economia brasileira e disse que o país está "vacinado" contra turbulências deste tipo.

"Antes, isso paralisava o país. Graças à solidez das contas externas, estamos vacinados. Temos um colchão de liquidez contra este tipo de turbulência", afirmou.

O ministro disse ainda que o Brasil deve crescer entre 5,5% e 6% neste ano e negou que a economia esteja passando por um momento de superaquecimento, o que poderia resultar em um aumento da inflação.

"Estamos crescendo sem gerar inflação, sem aumentar a dívida pública e sem formar gargalo", disse.

Brasil cria novo banco para estimular exportações

Fabricia Peixoto | 22:44, quarta-feira, 5 maio 2010

Diante de quedas sucessivas na balança comercial, o Ministério da Fazenda anunciou, nesta quarta-feira, uma série de medidas com o objetivo de estimular as exportações brasileiras.

Uma delas é a criação de um banco voltado para o financiamento das vendas ao exterior, o Exim-Brasil, que já nasce com uma carteira de R$ 13 bilhões.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, todas as operações de crédito à exportação do BNDES serão transferidas para essa nova instituição.

Além disso, o governo também anunciou a abertura de uma linha de crédito no valor de R$ 7 bilhões para exportações de bens de consumo, como veículos e eletrodomésticos.

Mantega disse que o objetivo das medidas é estimular as empresas brasileiras em um momento "de crise lá fora" e que o Brasil está apenas "entrando em linha" com planos adotados em outras economias.

"O mundo todo desonerou as exportações, e o Brasil está entrando em linha com o que é feito nos outros países, numa política totalmente saudável", disse o ministro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, de janeiro a abril a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 6,68 bilhões - valor 65% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Plano prevê volta da Telebrás e três vezes mais banda larga no país

Fabricia Peixoto | 22:27, quarta-feira, 5 maio 2010

O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira um plano nacional que prevê triplicar o acesso à banda larga no Brasil, com preços populares e com gerenciamento da Telebrás.
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O plano prevê ampliar o acesso à banda larga por um preço mais acessível a 39,8 milhões de residências até 2014. Hoje são cerca de 12 milhões de usuários residenciais, segundo dados do governo.
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Durante a apresentação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o coordenador do programa, Cezar Alvarez, disse que cem municípios serão atendidos ainda este ano, incluindo as capitais.
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O preço final ao consumidor ainda não está definido, mas a estimativa do governo brasileiro é de que os brasileiros das classes C e D tenham acesso ao serviço com uma tarifa entre R$ 15 e R$ 35.
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O Plano também prevê uma velocidade de banda larga de 512 Kbps a 784 Kbps - valor acima da média da usada no Brasil, de 256 Kbps.
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O que deverá permitir a redução da mensalidade serão os descontos em impostos promovidos pelo governo, que reduzirão a arrecadação em cerca de R$ 25 milhões nos próximos quatro anos.
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Outra medida adotada será a reativação da Telebrás, que ficará encarregada de gerenciar o plano de expansão da banda larga.
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Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, A Telebrás - que será reativada para tornar realidade o plano - terá uma estrutura "enxuta" e "não vai substituir ou limitar a iniciativa privada".
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A empresa, que chegou a ser uma das maiores estatais do país, havia sido extinta em 1998 com a privatização de sua estrutura, incluindo operadoras de telefonia em todos os estados.

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