´óÏó´«Ã½

Arquivo para dezembro 2009

Os piores do ano

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Ricardo Acampora | 14:52, sexta-feira, 25 dezembro 2009

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Como prometido, aqui vai a lista dos piores de 2009 no mundo do esporte.

Estão na lista os esportistas que tiveram um desempenho bem abaixo do esperado e também aqueles que decepcionaram os fãs, passando de heróis a vilões durante o ano que termina.

Como sempre, sinta-se à vontade para discordar, mandando a sua opinião aqui para o ´óÏó´«Ã½ Esportes.


nelsinhoebriatore.jpg1. Flavio Briatore e Nelsinho Piquet: Disparados os vilões do ano. Um pediu e o outro concordou em bater o carro no GP de Cingapura de 2008 para beneficiar Fernando Alonso, o piloto nº1 da equipe. Que feio!!! E demonstraram incompetência até no erro. Conseguiram sair por baixo num esporte que tem sido marcado por trapalhadas grossas.

maradona100100.jpg2. Maradona: Não entrou na lista pelos xingamentos aos jornalistas na coletiva depois do jogo com o Uruguai, nem pela suspensão imposta pela Fifa. Entra pela campanha fraquíssima da Argentina nas eliminatórias, mesmo com um plantel de fazer inveja a qualquer técnico. Confira: Messi, Tévez, Aguero, Di Maria, Zanetti, Mascherano, Maxi Rodriguez, Verón.....

tiger100100.jpg3. Tiger Woods: Contrariando a imagem de bom moço, Tiger meteu o pé pelas mãos e deu no que deu. A mulher saiu de casa levando os dois filhos e ameaça pedir o divórcio: Os patrocinadores se afastaram e Mr. Woods teve que pedir desculpas publicamente. O golfe ficou sem sua estrela maior, não se sabe até quando.


rubens100100.jpg4. Rubens Barrichello: Mais uma vez tinha o melhor carro do grid, mas novamente não soube tirar proveito e acabou se contentando com o terceiro lugar. Em 2010 vai para a Williams, equipe de pretensões modestas, talvez mais compatíveis com as de Rubinho.


henry100100.jpg5. Thierry Henry: Coroando a má fase, termina o ano no banco de reservas do Barcelona e ainda teve que se desculpar pelo "jogo sujo" contra a Irlanda na partida que deu à França a vaga para a Copa. Henry controlou a bola com a mão antes de passar para o zagueiro Gallas fazer o gol da classificação. Assim até eu!

serenaus100100.jpg6. Serena Williams: A tenista ex-número 1 do mundo perdeu a semi-final do Aberto dos Estados Unidos para a belga Kim Clijsters e perdeu também a compostura ao ser flagrada por uma juíza pisando na linha ao sacar. De serena só sobrou o nome. Rodou a baiana feio!


coritiba100100.jpg7. Maus perdedores: Entram na lista os torcedores do Coritiba que não souberam manter a dignidade no rebaixamento, quebraram o Couto Pereira e provocaram um tumulto que deixou muita gente ferida. O clube acabou punido e em 2010 disputa a segundona sem mando de campo.


obina100100.jpg8. Obina e Maurício: Os dois jogadores do Palmeiras trocaram socos no campo do estádio Olímpico, na saída para o intervalo do jogo em que o time perdeu de 2 x 0 para o Grêmio. Muito feio!! Mais feio do que a campanha do próprio Palmeiras na reta final do Brasileiro.


felipao100100.jpg9. Luiz Felipe Scolari: De campeão em 2002 foi ladeira abaixo. Com Portugal perdeu a Eurocopa 2004 em casa e não arrumou muita coisa em 2008 nem na Copa 2006, e acabou despedido do Chelsea. Alguém sabe dizer onde está, sem olhar no Google? anote aí: no Bunyodkor, do Uzbequistão. OK, é campeão nacional e dizem que ganha um dinheirão por lá. Mas o Felipão bem que merece coisa melhor.

robinho2100100.jpg10. Robinho: Outro em franca decadência. Comprado pelo Manchester City ao Real Madrid por quase R$ 100 milhões, Robinho agora é reserva num time que só não é medíocre porque tem o argentino Carlos Tévez. O atacante brasileiro tem tido atuações ridículas.


lucio100100.jpg11. Proselitismo na seleção brasileira: Vários jogadores evangélicos aproveitaram os holofotes da conquista da Copa das Confederações para divulgar sua fé e devoção, substituindo a gloriosa camisa canarinho por camisetas com inscrições em inglês que louvavam Jesus. A Fifa foi rápida e proibiu novas manifestações e pregações do tipo.

ronaldo100100.jpg12. Ronaldo: O Gordo fenomenal se revelou um excelente vendedor de camisas. Numa jogada de mestre dos negócios abandonou o time de coração, que tem outro patrocinador, e firnou com o Corinthians o que chamou de "parceria comercial" bem sucedida. Mas, como não conseguiu entrar em forma; como o futebol ficou a desejar e como a lista não é comercial, Ronaldo tem lugar garantido.




Os destaques no esporte em 2009

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Ricardo Acampora | 10:18, sexta-feira, 25 dezembro 2009

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Final de ano, época de festas e também de listas....não tem como evitar as inúmeras galerias dos mais isso ou menos aquilo. E eu prometo que não vou ficar fora dessa.

Afinal, durante todo ano de 2009 segui aqui de Londres os acontecimentos do mundo esportivo, acompanhando de perto o sofrimento de torcedores e atletas por cada chance desperdiçada e também a alegria por cada conquista.

Das minhas observações nasceram as listas dos melhores e dos piores do ano. Tentei ficar com 10 destaques, mas acabei com 12 para incluir na lista a premiadíssima Marta e a sofrida torcida do Fluminenese F. C. que viveu a angústia do rebaixamento mas nunca deixou de acreditar no time.

Espero que você concorde com as escolhas, mas caso tenha outra opinião mande-a para o ´óÏó´«Ã½ Esportes, ou envie a sua lista completa dos melhores e piores do ano.

No final da semana eu publico os 12 piores de 2009.

guardiola100.gif1. Josep Guardiola: O calouro treinador do Barcelona ganhou tudo que disputou desde que assumiu o comando do time no ano passado. No total, Guardiola ergueu 6 taças em triunfo. Anote lá: Copa del Rey, Supercopa da Espanha, Campeonato Espanhol, Champions League, Super Copa da UEFA e o Campeonato Mundial Interclubes da Fifa. Ufa!

bolt100100.gif2. Usain Bolt: Outro que ganhou tudo que viu pela frente e de quebra não deixou um recorde mundial em provas que disputou sem ter seu nome escrito ao lado. Mas, na minha lista o homem-relâmpago da Jamaica ficou em segundo lugar. Se fosse calouro como Guardiola, teria sido nº 1.


brawn100100.gif3. Ross Brawn: No ano de estreia como dono de uma equipe de Fórmula 1, Brawn foi outro que venceu tudo que disputou. Sua equipe abocanhou o mundial de construtores e o de pilotos. E no final do ano deu ainda outra grande cartada vendendo 75% da Brawn GP para a Mercedes, permanecendo como chefe da nova equipe.

messi100100.gif4. Lionel Messi: O melhor jogador do mundo! Alguém discorda? O argentino de 22 anos só não fez chover na Espanha, o resto ele fez.





marta100100.jpg5. Marta Vieira da Silva: A jogadora do Santos F.C. e da seleção brasileira foi eleita a melhor do mundo pela quarta vez consecutiva pela Fifa.



cielo100100.gif6. Cesar Cielo: O "Cesão", como acabou apelidado, adicionou mais alguns recordes a sua coleção e agora onde vá já chega como grande promessa de medalha de ouro para o Brasil.



flamengo100100.gif7. Clube de Regatas Flamengo: O rubro-negro carioca conquistou na raça mais um tricampeonato estadual e, com uma brilhante recuperação, seu sexto título brasileiro, num dos mais emocionantes campeonatos dos últimos tempos.


kim100100.jpg8. Kim Clijsters: A tenista belga, ex-número 1 do mundo fez em 2009 uma volta às quadras em grande estilo. Afastada do circuito desde maio de 2007 para ter seu bebê, Kim venceu o Aberto dos Estados Unidos no retorno às quadras, derrotando na trajetória rumo ao título ninguém menos do que as duas irmãs Williams.

dunga100100.gif9. Seleção do Dunga: Outro que ganhou tudo que disputou. Apesar das críticas, Dunga se impôs e deu um padrão de jogo vencedor à seleção. Vai agora para a Ãfrica do Sul como um dos grandes favoritos para vencer mais uma Copa do Mundo.


federer100100.gif10. Roger Federer: Em 2009 o suíço voltou a jogar o que sabe. Ganhou dois Grand Slams e reconquistou o posto de tenista número 1 do mundo que tinha perdido para Rafael Nadal. E para complementar o bom ano ainda foi papai pela primeira vez e logo de duas meninas gêmeas.


jenson100100.gif11. Jenson Button: Numa das maiores reviravoltas da história da Fórmula 1, o piloto inglês começou o ano desempregado, com a saída da Honda da categoria, e terminou 2009 campeão do mundo.



fluminense100100.gif12. Torcida do Fluminense: Com o time dado como rebaixado pela maioria dos matemáticos esportivos, a torcida pó-de-arroz não se entregou, encheu os estádios e na base do "eu acredito!" empurrou o time para fora da zona de rebaixamento.


Alemães x Britânicos na F1

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Daniel Gallas | 13:58, quarta-feira, 23 dezembro 2009

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E os boatos eram verdade. O heptacampeão Michael Schumacher está de volta à F1. Ele fechou contrato com a Mercedes, que assumiu o controle da campeã Brawn GP.

schumacher226s.jpgCom isso, a Mercedes conseguiu fechar uma equipe 100% alemã, com Schumacher e Nico Rosberg (apesar de a sede da equipe ainda ser a cidade britânica de Brackley, berço da Brawn).

A britânica McLaren também fechou uma equipe 100% nacional, com os campeões Lewis Hamilton e Jenson Button.

A Ferrari não tem italianos na sua equipe, mas formou uma dobradinha com pilotos de línguas latinas e ambos fluentes em italiano - o espanhol Fernando Alonso e Felipe Massa.

No caso da McLaren e da Mercedes, há muita influência do marketing, já que as escuderias apostam muito no nacionalismo dos torcedores para faturar.

Mesmo antes de fechar com Schumacher, a Mercedes já estava decidida a montar uma equipe exclusivamente alemã, e cogitou contratar Nick Heidfeld, que correu este ano pela extinta BMW.

Com o anúncio de Schumacher restam apenas cinco vagas na F1 para 2010. A escuderia Sauber, que comprou o espólio da BMW, procura um piloto para fazer dupla com o japonês Kamui Kobayashi.

A estreante espanhola Campos Meta, de Bruno Senna, também tem uma vaga aberta. A outra equipe estreante US F1 ainda não anunciou nenhum piloto.

A Renault fechou apenas com o polonês Robert Kubica, mas ainda há dúvidas sobre sua permanência, depois que a equipe foi vendida a uma empresa de investimentos.

Roma pode ter o próximo circuito de rua da Fórmula 1

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Ricardo Acampora | 15:33, terça-feira, 22 dezembro 2009

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Segundo a imprensa europeia, está tudo certo para que a cidade de Roma tenha o seu Grande Prêmio de Fórmula 1.

Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, Maurizio Flammini, que seria o organizador do GP de Roma, disse que tem um acordo assinado com o chefão da F1, Bernie Ecclestone.

roma250250.jpg

A primeira prova seria disputada pelas ruas da capital italiana já na temporada de 2012.

E segundo o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, o novo GP não substituiria o GP de Monza, garantindo à Itália duas corridas no milionário calendário da F1.

Se for mesmo confirmado, o GP de Roma será como Mônaco, um autêntico circuito de rua, com grandes desafios para pilotos e equipes.

Numa iniciativa semelhante que acabou não dando em nada, o ex-piloto Martin Brundle e empresários britâncios tentaram trazer o circo da F1 para as ruas do centro de Londres.

O bom Natal do Chelsea (menos do seu capitão)

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Daniel Gallas | 15:02, segunda-feira, 21 dezembro 2009

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O Natal está chegando e os campeonatos europeus se preparam para uma parada de fim de ano que dura algumas semanas. O campeonato alemão, por exemplo, só volta no dia 15 de janeiro.

terry226s.jpgA Inglaterra é exceção na Europa. Aqui, os times não param no fim de ano. Na próxima semana, há jogos todos os dias de sábado até quarta-feira. Quatro dias após o ano novo, os times voltam a entrar em campo.

As emoções do futebol - dentro e fora de campo - não têm trégua no final de ano.

No domingo, o Chelsea entrou em campo contra o West Ham com a possibilidade de abrir seis pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, Manchester United, que foi derrotado no sábado.

Em campo, o jogo foi marcado por pênaltis - alguns não marcados pelo árbitro e um que teve de ser cobrado três vezes por Frank Lampard. O resultado de 1 a 1 não foi perfeito, mas garantiu que o Chelsea não perderá sua liderança do campeonato no feriado.

. O tabloide News of the World publicou uma reportagem alegando que o jogador recebeu dinheiro de torcedores ricos (na verdade, repórteres disfarçados de torcedores ricos) para fazer uma visita guiada especial do centro de trainamento do Chelsea.

Um vídeo publicado no site do jornal mostra Terry presente em uma reunião na qual foi negociado o preço de 10 mil libras pelo serviço mais do que VIP (mais de R$ 28 mil).

O jornal diz que Terry teria aceitado 8 mil libras, dinheiro que seria doado à caridade, enquanto o intermediário do negócio teria embolsado 2 mil libras.

Terry ainda não se pronunciou sobre a reportagem, mas o Chelsea não hesitou em defender o jogador. O clube diz que é comum o jogador mostrar o estádio a várias pessoas - inclusive crianças doentes - e que "em nenhum momento" ele pediu dinheiro para fazê-lo. O técnico de Terry, Carlo Ancelotti, também disse confiar que o jogador não fez nada errado. No entanto, o clube prometeu revisar os "procedimentos de segurança" e o acesso de visitantes ao estádio.

Mas parte da imprensa não perdoa. O News of the World, que publicou a reportagem com a denúncia, estampou no domingo a manchete: "Capitão da Inglaterra à Venda".

A Inglaterra paga hoje alguns dos melhores salários do mundo aos jogadores de futebol. É estranho pensar que algum deles aceitaria fazer "bicos" de guia para torcedores ricos, mesmo que o dinheiro arrecadado fosse usado para causas boas. Por que não simplesmente doar parte do seu salário?

Ou melhor ainda: oficializar a prática. Com o aval de jogadores que quisessem se voluntariar, o Chelsea poderia oferecer visitas pagas ao seu centro de treinamento e doar o dinheiro às instituições de caridade.

Mourinho x Chelsea e Beckham x Manchester United

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Daniel Gallas | 12:08, sexta-feira, 18 dezembro 2009

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A UEFA sorteou nesta sexta-feira os grupos da Liga dos Campeões. Chelsea e Manchester United, os dois ingleses com melhores campanhas nos últimos dois anos, acabaram pegando os adversários mais difíceis. O Chelsea enfrentará a Inter de Milão, em um duelo de primeiros colocados de campeonatos nacionais, e o Manchester United pegará o Milan.

beckham226s.jpgPara dois grandes nomes da história recente do futebol na Inglaterra, o destino foi bastante irônico. José Mourinho comandou o Chelsea em duas conquistas do Campeonato Inglês e levou a equipe a duas semifinais da Liga dos Campeões.

Mesmo tendo sido demitido há dois anos, ele continua sendo um dos grandes ídolos da torcida do Chelsea - o "special one", como ainda é chamado. Apesar de voltar ao estádio Stamford Bridge no comando da Inter, espera-se que ele seja recebido com afeto pelos torcedores ingleses.

Já David Beckham voltará ao Old Trafford, do Manchester United, após sete anos de ausência. Em sua passagem pelo Real Madrid, o ídolo inglês nunca precisou enfrentar seu ex-clube, pelo qual foi campeão da Liga dos Campeões em 1999 (foto). Recentemente, Beckham havia dito que gostaria de enfrentar a equipe de seu ex-chefe, Alex Ferguson. Beckham segue sendo um dos grandes ídolos do futebol inglês e também deve ter uma recepção calorosa em Manchester.

Além de Inter x Chelsea e Milan x Manchester United, os confontos das oitavas-de-final, que começarão no dia 16 de fevereiro, são:

Stuttgart x Barcelona
Lyon x Real Madrid
Porto x Arsenal
Olympiacos x Bordeaux
Bayern de Munique x Fiorentina
CSKA Moscow x Sevilla

A sempre polêmica escalação de reservas

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Daniel Gallas | 14:39, quinta-feira, 17 dezembro 2009

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A rodada de meio da semana do Campeonato Inglês foi ótima para as duas equipes líderes. Sem Drogba, o líder Chelsea sofreu mas conseguiu vencer por 2 a 1 o Portsmouth, de Avram Grant, técnico do time londrino na temporada passada.

wolves226s.jpgJá o Manchester United, segundo colocado, não deixou o Chelsea abrir vantagem na tabela e também venceu seu jogo. A vitória da equipe de Alex Ferguson, no entanto, foi polêmica.

O Manchester United goleou na terça-feira o Wolves (foto), time que está na zona de rebaixamento. No domingo, o Wolves enfrenta o Burnley, outro candidato ao rebaixamento.

O técnico do Wolves, Mick McCarthy, decidiu que o jogo de domingo seria prioridade, talvez não contando com uma vitória contra o fortíssimo Manchester United. Na terça, ele escalou nada menos do que dez reservas, que acabaram goleados em campo. Só o goleiro era titular.

A decisão provocou uma revolta geral. Indignados, os cerca de 3 mil torcedores que compareceram ao estádio cantaram: "Nós queremos nosso dinheiro de volta". O protesto é bastante justo. Cada ingresso para a partida custava 42 libras (R$ 120). Você pagaria isso para ver dez reservas em campo sendo goleados por uma equipe superior?

Os organizadores do Campeonato Inglês estão pedindo explicações formais ao Wolves. O regulamento do campeonato determina que as equipes precisam escalar o que há de melhor em todas as partidas. O Wolves pode ser punido, caso as suas explicações não sejam convincentes.

Ninguém ficou mais indignado do que o técnico do Arsenal, Arsene Wenver. Na quarta, seu time empatou com o fraco Burnley (por sinal, a mesma equipe que o Wolves enfrentará no domingo) e viu Chelsea e Manchester United se distanciarem ainda mais na disputa pelo título.

"Nós teremos que competir com o Manchester United em 37 jogos em vez de 38", esbravejou Wenger.

A direção do Wolves ainda não respondeu a carta dos organizadores do campeonato, mas já sinalizou que apoia a decisão do seu técnico e que a prioridade da equipe é não ser rebaixada.

A escalação de reservas é sempre polêmica. Há alguns dias, o Campeonato Brasileiro foi decidido em uma partida entre Flamengo e Grêmio, com alguns gremistas reservas em campo. Na ocasião, o debate foi intenso, sobretudo porque uma eventual vitória gremista beneficiaria o rival Inter.

A verdade é que a conveniência e a prioridade de cada um falam sempre mais alto. O próprio Wenger, que muito critica o Wolves e os organizadores do Campeonato Inglês, não hesitou em escalar reservas na semana passada na Liga dos Campeões, quando sua já classificada equipe enfrentou o Olympiakos, de Zico. Na ocasião, os gregos garantiram a classificação para a segunda fase com uma vitória de 1 a 0 sobre o Arsenal.

A cautela alemã e a euforia dos outros

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Daniel Gallas | 15:19, quarta-feira, 16 dezembro 2009

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Entre os brasileiros, há uma polêmica sobre se o nosso grupo na Copa do Mundo é mesmo o da morte ou não. Para alguns - e eu me incluo entre eles - Costa do Marfim e Portugal estão entre os times mais difíceis nos potes do sorteio da Copa.

ballack226s.jpgNem mesmo o jogo de estreia contra a Coreia do Norte eu considero muito fácil, já que essas seleções menos tradicionais têm sempre o recurso de armar uma retranca com contra-ataque rápido (por sinal, esta é exatamente a tática que levou a Coreia do Norte à Copa).

Mas para muitos torcedores, não existe grupo difícil para a seleção pentacampeã mundial.

Menos polêmico é o grupo da Alemanha. Os alemães enfrentaram Gana, Austrália e Sérvia na primeira fase, um grupo visto pela maioria como bastante fácil.

Fácil? Para a maioria talvez, mas não para o capitão da Alemanha, Michael Ballack. Veja as declarações de Ballack esta semana para a revista alemã Kicker:

  • "Nós não temos consistência ou força suficientes na nossa equipe no momento."
  • "Em especial nos amistosos nós fomos muito fracos para dizer que temos a qualidade para vencer todos os outros."
  • "Você pode esquecer sobre o fato de termos tido sorte no sorteio - nós temos um grupo difícil e todos os três adversários são um desconforto e fisicamente muito fortes."
  • "Nós vamos ter que mostrar a que viemos logo no começo."

A cautela de Ballack contrasta com a euforia de outras equipes europeias. Eu estive na Espanha na época em que a seleção de lá se classificou para a Copa com uma goleada sobre a Estônia. Entre os comentários que vi de cronistas esportivos na TV, há praticamente um consenso de que a Espanha só tem o Brasil a temer nessa Copa, e ainda assim eles seriam os favoritos no confronto.

Aqui na Inglaterra, houve uma certa dose de euforia com o sorteio também. A imprensa foi quase unânime em destacar que a Inglaterra não tem motivos para perder sua vaga nas oitavas-de-final para Estados Unidos, Argélia e Eslovênia.

Para os mais empolgados, a Inglaterra não tem nada a temer nem mesmo após a primeira fase.

"Países com grupos fáceis, como França e Itália, não assustarão a Inglaterra se eles se encontrarem no mata-mata. A Itália, em particular, está envelhecida", disse o comentarista de TV Gary Lineker, artilheiro do Mundial de 86.

Para Lineker e outros comentaristas daqui, somente Brasil e Espanha são adversários à sua altura.

É verdade que Lineker e os comentaristas espanhóis podem se dar ao luxo de menosprezarem algumas seleções, já que - ao contrário de Ballack - eles não entrarão em campo contra nenhuma das equipes. Ainda assim, o pessimismo do alemão com sua equipe é um contraste grande se comparado ao clima esperançoso de outros países.

O annus horribilis do Liverpool

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Ricardo Acampora | 12:06, terça-feira, 15 dezembro 2009

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Lamentável o estado em que se encontra o Liverpool, um dos maiores clubes do futebol europeu.

O time comandado pelo espanhol Rafael Benitez não acerta e tem acumulado maus resultados. Em consequência, foi eliminado na fase de grupos da Champions League e desce cada vez mais na tabela da Premier League inglesa.

A derrota em casa no último domingo por 2 a 1, para o Arsenal de Londres, deixou o time em sétimo lugar no campeonato, longe do cobiçado G4 que garante entrada na lucrativa Champions League da próxima temporada.

Para complicar ainda mais, o clube está afundado em dívidas, o que cria o efeito bola de neve. Cada resultado ruim em campo aumenta o tom vermelho nas contas do clube, uma referência irônica à cor do clube, grande paixão dos torcedores.

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Um dos clubes mais populares da Inglaterra - a média de público do Liverpool na temporada passada foi de 44 mil torcedores por jogo, maior do que a do Flamengo no Campeonato Brasileiro desse ano que foi de pouco mais de 40 mil - o LIverpool foi comprado em fevereiro de 2007 por dois investidores americanos, George Gillett e Tom Hicks.

Para fechar a compra os investidores pediram o dinheiro emprestado a bancos e repassaram a dívida para a contabilidade do clube que agora deve quase £300 milhões (cerca de R$ 900 milhões) o que gera uma conta de juros de £1 milhão a cada 9 dias.

A saída para o clube tem sido se manter no topo de todas as competições de que participa, principalmente da Champions League. Há sete anos o Liverpool tem chegado à fase final, tendo sido campeão em 2005 e vice em 2007, o que tem garantido acesso às generosas quotas de participação na mais rentável competição interclubes do planeta.

Esse ano, a fonte secou. Sem dinheiro para investir no milionário mercado internacional de super craques, o Liverpool perdeu Xabi Alonso e Arbeloa para o Real Madrid.

Com apenas 7 vitórias em 16 jogos do campeonato inglês a torcida começa a perder a paciência e a posição de Benitez já não é mais tão confortável. Os torcedores querem também a saída dos dois americanos.

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Muita gente acredita que se os resultados negativos continuarem e o prejuízo aumentar, Hicks e Gillett não aguentarão e acabarão tendo que vender o Liverpool Football Club.

E tem muito torcedor que acha que isso é o melhor que pode acontecer nessa temporada, desde que os novos donos entrem com capital próprio para sanear para valer as finanças do clube.

Na verdade, evitaria a decretação da falência financeira do mais laureado clube do futebol inglês.

As poucas opções de ataque da Inglaterra

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Daniel Gallas | 14:54, segunda-feira, 14 dezembro 2009

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A seleção brasileira passa hoje por um debate comum em vésperas de Copa do Mundo: quais atacantes devem ser levados? A julgar pelo histórico das convocações de Dunga, Luís Fabiano, Robinho e Nilmar dificilmente ficarão de fora da lista no ano que vem.

owen226.jpgSe o Brasil levar quatro atacantes - dois titulares e dois reservas - quem seria o quarto nome? Adriano, estrela do time campeão do Flamengo? Diego Tardelli, que atingiu sua melhor forma no Atlético-MG? Alexandre Pato, que joga no time de estrelas do Milan?

No Brasil, como em outros anos, o problema atual é o excesso de boas opções para o ataque. Francamente, poucos são os nomes em discussão que me desagradam.

Na Inglaterra, o drama é o oposto. O técnico Fabio Capello não tem bons nomes para escolher. A única unanimidade no time é Wayne Rooney, do Manchester United. Hoje o principal nome para atuar ao seu lado é Jermain Defoe, do londrino Tottenham Hotspur. O jogador é o vice-artilheiro do campeonato inglês.

Depois de Rooney e Defoe, as escolhas de Capello começam a ficar muito difíceis. Um nome constante na lista de Capello é o grandalhão Peter Crouch. No entanto, o jogador está longe do seu auge na época do Liverpool (que, mesmo assim, nunca foi de encher os olhos da torcida) e sequer tem atuado como titular no Tottenham, o mesmo time de Defoe.

Os atacantes do Aston Villa - que venceu o Manchester United no fim de semana - também estão na lista de Capello. Mas Emile Heskey e Gabriel Agbonlahor ainda são tratados com desconfiança pelos torcedores e pela imprensa - Agbonlahor pela sua inexperiência e Heskey por atuações apagadas na seleção no passado. Carlton Cole, do West Ham, e Darren Bent, do inexpressivo Sunderland, correm por fora.

Com tantas opções pouco confiáveis, parte da torcida começa a pedir a presença de Michael Owen.

No começo da década, Owen era uma das grandes promessas do futebol inglês. Sua carreira acabou marcada por muitos fracassos e lesões.

Quando o Manchester United anunciou sua contratação em julho deste ano, muitos foram pegos de surpresa. Owen estava no Newcastle e poucos viam o retorno do atacante a um time de ponta europeu.

Na semana passada, Owen marcou três gols contra o Wolfsburg pela Liga dos Campeões. O "hat trick" (três gols em uma partida) despertou um debate intenso entre os colunistas. Muitos reconhecem que o jogador provavelmente não está na sua melhor forma, mas para outros sua experiência pode ser valiosa, sobretudo em momentos decisivos.

No Brasil, lembro de ter visto esse debate em outros anos. A pressão foi grande para que Romário fosse levado em 1998 e 2002. Até mesmo Ronaldo Nazário ainda possui um grupo de devotos que gostariam de vê-lo na Ãfrica do Sul em 2010.

Por enquanto, Capello não se mostrou convencido, e sinalizou que não dará chances ao jogador. Pode ser que Owen não mereça uma chance mesmo. Mas ainda assim, o problema inglês precisa ser resolvido: quem merece ser levado?

O bairro pobre e a Olimpíada

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Thomas Pappon | 15:20, sexta-feira, 11 dezembro 2009

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Daqui a um ano e meio, uma das áreas que há dois anos era uma das mais negligenciadas e carentes de Londres estará, por três semanas, no centro das atenções da mídia mundial.

Dezenas de milhares de pessoas estarão desembarcando diariamente nas estações de metrô, trem ou ônibus do distante bairro de Stratford na zona Leste da cidade, uma espécie de Itaquera londrina, que está passando por uma transformação fenomenal.

Nesta semana, visitei a região com um grupo de jornalistas da ´óÏó´«Ã½. Fomos conhecer o maior canteiro de obras da cidade, a área cercada de 2,5 km² - o equivalente a 357 campos de futebol - que estará no coração da Olimpíada de 2012: o Parque Olímpico.

OlympicStadionInterna.jpg

É ali que vão ficar o Estádio Olímpico (onde serão realizadas as cerimônias de abertura e encerramento e as provas de atletismo), o centro de mídia, o centro aquático, o velódromo, a Vila Olímpica (onde ficarão hospedados os atletas) e os ginásios de basquete, hóquei e handebol.

É ali também que o governo britânico está, em meio à mais grave crise economica enfrentada pelo país nas últimas décadas, investindo 8 bilhões de libras (R$ 23 bi) de dinheiro público em um audacioso projeto: o de usar a Olimpíada para regenerar uma área abandonada da cidade, criando uma comunidade autosustentável que, assim que os Jogos estiverem terminados, será integrada ao bairro, permitindo que a cidade e os moradores locais possam aproveitar um novo parque, novas moradias e centros esportivos de primeira qualidade.

Pelo menos é o que a Olympic Delivery Authority está vendendo - e que parece estar andando no caminho certo, pelo que pude constatar in loco.

Até o início de 2008, o que havia ali eram indústrias abandonadas, descampados, torres de transmissão de energia elétrica, lixões e conjuntos habitacionais precários, espalhados sobre uma região pantanosa cruzada pelo rio Lea.

Aos poucos a área foi limpada, centenas de casas e prédios demolidos e as linhas de transmissão movidas das torres para túneis subterrâneos. Cerca de 75% da terra local estavam contaminados, seja com gasolina, piche, metais pesados - tudo foi descontaminado com máquinas especias que "lavam" a terra.

parque203.jpg

Os canais e riachos ligados ao rio Lea foram limpados e aumentados para permitir o retorno de pássaros, peixes e anfíbios ao seu habitat natural restaurado- e atrair as hordas de birdwatchers (observadores de pássaros) londrinos.

Dezenas de tipos de espécies nativas de árvores estão sendo plantadas, e uma rede de novos caminhos, ciclovias e áreas de piquenique está planejada para permitir passeios à pé ou de bicicleta.

As obras vão de vento em popa. As estruturas estão todas erguidas, o Estádio Olímpico, o velódromo e o centro aquático - desenhado por Zaha Hadid, com um teto gigantesco sustentado por apenas três blocos de concreto - já tem uma "cara".

Uma estação geradora de energia elétrica - a partir de gás, um sistema supostamente aprovado pelo Greenpeace - que vai alimentar o Parque está pronta e deve entrar em funcionamento ainda neste mês. O Parque também ganhará uma estação de tratamento de esgoto própria.

O que não tiver uso depois dos Jogos será desmontado, vendido e reerguido ou reaproveitado em outra parte do país, como o ginásio do basquete e grande parte dos assentos do Estádio Olímpico e do Centro Aquático. A Vila Olímpica, onde ficarão os atletas, vai ser transformada em 3 mil novas moradias populares.

Olympic_Village210.jpg

O que testemunhei foi algo como a metade do caminho nessa enorme transformação. Se levar em conta que os Jogos só começarão daqui a 959 dias, contados a partir desta sexta, 11 de dezembro, não vejo razões para duvidar de que o que foi prometido será cumprido.

É um projeto que tem tudo para inspirar as autoridades fluminenses na sua preparação para Rio 2016. O negócio é gastar e construir, com um olho no sucesso de um evento que gera empregos e divulga o país, e com o outro na recuperação e desenvolvimento de uma área carente.

O astro italiano da Inter de Milão

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Daniel Gallas | 13:14, quinta-feira, 10 dezembro 2009

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A noite de quarta-feira foi de poucas surpresas na Liga dos Campeões. Entre os times grandes europeus, o mais ameaçado de eliminação era a Inter de Milão, do técnico José Mourinho. A equipe líder do Campeonato Italiano começou a noite de quarta eliminada do grupo, já que o Dynamo de Kiev abriu o placar contra o Barcelona na Ucrânia.

balotelli226s.jpgMas a Inter resolveu não depender de outros resultados e partiu para cima dos russos do Rubin Kazan. O 2 a 0 da Inter e a virada do Barcelona para cima do Dynamo garantiram as vagas para os dois favoritos.

O astro da noite em Milão foi Mario Balotelli, um nome polêmico na Itália. O jogador deu um passe de letra para o primeiro gol de Eto'o (o primeiro do camaronês pela Inter na Liga dos Campeões) e acertou uma cobrança de falta incrível a la Roberto Carlos, quase do meio do campo do Rubin.

Balotelli é chamado pela imprensa italiana de "o primeiro astro negro italiano" do futebol. Ele nasceu na Sicília de pais ganenses, mas foi adotado por uma família de italianos. Em jogos recentes, ele vem sendo alvo de coros racistas de torcidas rivais. Em um jogo, houve cantos de "Não existe negro italiano" e "Você sempre será um africano".

Em campo, ele parece não estar percebendo a pressão. O jogador já atuou pela seleção sub-21 da Itália e é cotado para a seleção principal. Na noite de quarta, ele arrasou em campo. O detalhe é que no time de estrelas internacionais da Inter, Balotelli era o único italiano em campo contra o Rubin Kazan.

A rodada desta semana da Liga dos Campeões definiu os 16 classificados para a próxima fase: Bordeaux, Bayern de Munique, Manchester United, CSKA Moscou, Real Madri, Milan, Chelsea, Porto, Fiorentina, Lyon, Barcelona, Inter de Milão, Sevilla, Stuttgart, Arsenal e Olympiakos.

As surpresas por enquanto são a eliminação precoce de Juventus e Liverpool e as presenças do Bordeaux e da Fiorentina. No dia 18 de dezembro, saberemos quem enfrentará quem.

Uma noite para ser esquecida pela Juventus

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Daniel Gallas | 17:31, quarta-feira, 9 dezembro 2009

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A noite de terça-feira começou com o Milan ameaçado na Liga dos Campeões, depois que o fraco Zürich abriu o placar. No segundo tempo, no entanto, tudo deu certo. Ronaldinho Gaúcho empatou e o Real Madrid venceu o Olympique de Marseille na França, garantindo Real e Milan na segunda fase da competição.

diego226s.jpgPara outro grande time italiano, a noite foi para ser esquecida. Quando Trezeguet abriu o placar para a Juventus contra o Bayern de Munique na Itália, a impressão que ficou é que o time italiano passaria fácil pelos alemães.

No entanto, a Juventus misteriosamente parou de jogar no segundo tempo. Mesmo sem muito brilho, o Bayern de Munique empatou, virou e goleou. Mas se continuar repetindo o futebol de terça, o Bayern não deve ir muito longe na competição.

A equipe - que possui vários jogadores da seleção alemã - ainda depende muito de cruzamentos em bolas paradas. Também falta criatividade ao meio-campo, já que não há substitutos a altura para o francês Ribéry, lesionado. O Bayern melhorou muito com a entrada do veloz holandês Robben, que vem se destacando como um dos melhores jogadores da equipe. É uma pena que o jogador vem começando do banco de reservas.

Outra dúvida da noite de terça é sobre o futuro da Juventus. No fim de semana, a equipe venceu a líder do Campeonato Italiano, Inter de Milão, e mostrou que está na disputa pelo título. Na terça, em jogo que só precisava de um empate para avançar na Liga dos Campeões, a Juventus praticamente desistiu de jogar. Os brasileiros Diego e Felipe Melo foram substituídos e vaiados pelos torcedores. Sobrou pouco que o pobre goleiro Buffon, da seleção italiana, pudesse fazer para evitar a humilhação.

A vez do Manchester City de Robinho e Tevez

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Daniel Gallas | 16:48, terça-feira, 8 dezembro 2009

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tevez226.jpgHá um cheiro de novidade no ar no Campeonato Inglês. Desde 2006, as quatro vagas inglesas para a Copa dos Campeões sempre foram preenchidas pelos quatro grandes: Arsenal, Chelsea, Liverpool e Manchester United.

A novidade da temporada, por enquanto, é o Liverpool, que ocupa o sétimo lugar na tabela. O time de Rafa Benitéz está em uma temporada para ser esquecida. Na Copa dos Campeões, a equipe foi eliminada antes mesmo do fim da primeira fase, dando lugar à Fiorentina e ao Lyon.

No Inglês, o quarto lugar, que dá vaga à Copa dos Campeões, é ocupado atualmente pelo londrino Tottenham Hostpur graças em parte ao ótimo desempenho da equipe em casa. Recentemente o Tottenham aplicou uma goleada de 9 a 1 no Wigan. A humilhação foi tanta que os jogadores do Wigan fizeram uma "vaquinha" para pagar os custos dos seus torcedores que se deram ao trabalho de ir ao estádio em Londres.

O quinto lugar é no momento do Aston Villa, que tem no seu currículo vitórias recentes sobre o Liverpool e o líder Chelsea.

Mas se tem um time que, na minha opinião, pode finalmente conseguir uma vaga na Champions League é o atual sexto colocado, Manchester City.

Até recentemente o Manchester City vinha repetindo a fórmula dos anos anteriores: grandes contratações e resultados medíocres. O time chegou a empatar sete partidas consecutivas.

A série foi interrompida nesta última semana com grande estilo. Na quarta-feira passada, o Manchester City eliminou o Arsenal da Carling Cup com uma goleada de 3 a 0. de profissão, Mark Hughes.

No fim de semana, o Manchester City derrotou de virada o Chelsea, o time com a melhor campanha no futebol inglês nesta temporada.

Robinho, que voltou de lesão, foi aplaudido pelos torcedores. Mas a verdadeira estrela do time foi Carlos Tevez, que aos poucos volta a mostrar o futebol de temporadas passadas.

Robinho e Tevez são para mim a principal diferença do Manchester City em relação aos seus rivais pela vaga na Copa dos Campeões. Experientes e campeões, os dois jogadores têm motivações semelhantes.

Ambos jogam nas suas seleções na sombra de astros maiores - Kaká, no Brasil, e Messi, na Argentina. Como o Manchester City, que há anos tenta se equiparar aos quatro grandes da Inglaterra, Tevez e Robinho também tem muito a provar, especialmente em uma temporada que termina com a Copa do Mundo.

O Tottenham e o Aston Villa não possuem jogadores com esse perfil. O rival mais forte para a vaga ainda é o Liverpool, uma equipe bem organizada, mas cuja produção vem caindo muito nas últimas semanas. Se o Manchester City continuar mostrando o futebol da última semana, pode estar chegando a sua vez de finalmente ir à Copa dos Campeões.

Brasil finalmente em um grupo da morte!

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Daniel Gallas | 19:17, sexta-feira, 4 dezembro 2009

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E, afinal, estamos no grupo da morte ou não? Muito provavelmente. O grupo G - com Brasil, Costa do Marfim, Portugal e Coreia do Norte - é o mais difícil da Copa. Ou será que sobrou para os anfitriões da Ãfrica do Sul, que pegarão México, Uruguai e França?

drogba226s.jpgA verdade é que o Brasil pegou um dos grupos mais difíceis dos últimos anos, depois de décadas de jogos fáceis na primeira fase.

A joga apenas a sua segunda Copa do Mundo, mas é inquestionável que o time é hoje um dos mais fortes da Ãfrica. Os "elefantes", como são conhecidos, não perderam nenhum dos seus 12 jogos nas eliminatórias para a Copa.

O time do astro Didier Drogba é um dos mais temidos do pote de times africanos e sul-americanos do torneio.

dispensa apresentações. Apesar de quase não se classificar para a Copa, todos ainda têm na memória a Era Felipão, que viu os lusitanos chegarem à final da Eurocopa e avançar mais que o próprio Brasil na Copa de 2006.

A , que volta a disputar uma Copa pela primeira vez em 44 anos, é a incógnita do grupo. Nosso jogo de estreia promete ser um daqueles clássicos desafios brasileiros em Copa: uma retranca bem armada.

Na primeira fase das Eliminatórias, a Coreia do Norte venceu metade de seus jogos e não tomou nenhum gol. E foi a retranca que garantiu a Coreia do Norte na Copa. A equipe tinha a difícil missão de conseguir empatar com a experiente Arábia Saudita em Riad para poder ir à Copa. A defesa norte-coreana brilhou na partida e o 0 a 0 garantiu a equipe na Copa.

E sempre há espaço para surpresas. Em 1966, a Coreia do Norte eliminou a Itália na primeira fase e chegou a estar vencendo Portugal por 3 a 0, mas se desequilibrou e deixou os portugueses marcarem cinco gols. Quem sabe veremos uma revanche deste jogo agora no grupo G?

Se tudo correr como o previsto, no entanto, a estreia brasileira contra a Coreia do Norte será o jogo mais fácil da Seleção canarinho. O mais difícil provavelmente ficou para a última rodada, contra Portugal, em Durban.

A meta de Dunga provavelmente será ganhar as partidas contra Coreia do Norte e Costa do Marfim, para que o time não chegue à última rodada precisando de uma vitória contra seu adversário mais forte na chave.

E quem gosta de emoções e jogos bons pode vibrar: desta vez, a Seleção terá que mostrar muito futebol para chegar às oitavas (onde enfrentará, se passar, Espanha, Chile, Honduras ou Suíça).

Brasil no grupo da morte?

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Daniel Gallas | 14:33, quinta-feira, 3 dezembro 2009

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A Fifa sorteia nesta sexta-feira os grupos da Copa do Mundo. Sei que a maioria dos brasileiros deve estar torcendo para que a Seleção caia em um daqueles grupos bem fáceis.

Talvez eu seja tachado de antipatriota, mas eu bem que gostaria desta vez de ver o Brasil finalmente entrar no "grupo da morte" na Copa do Mundo.

Quem cai no grupo da morte sempre corre um risco enorme de eliminação, como aconteceu com a forte Argentina em 2002.

pots226s.jpgNaquele ano, Batistuta e companhia venceram o jogo de estreia contra a Nigéria, mas acabaram sendo eliminados na primeira fase pela Suécia e Inglaterra.

Do ponto de vista de quem está pensando apenas no resultado, o grupo da morte é algo a ser evitado, mas para quem (como eu) gosta de bons jogos e de emoção, é um desânimo ver o Brasil passar a primeira metade da competição disputando partidas contra adversários sem tradição, como Japão, Austrália e Croácia em 2006.

Aliás, adversários assim tão fracos na primeira vez podem até mascarar alguns problemas da Seleção. Em 2006, o Brasil passou fácil pela primeira fase, mas foi eliminado assim que enfrentou a França, um time com mais tradição e qualidade, nas quartas-de-final.

Ganhando ou perdendo Copa, eu prefiro mesmo é ver a Seleção sendo testada a cada jogo contra o que há de melhor no mundo. Que tal um grupo com Brasil, França, Nigéria e México?

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