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Mourinho leva chocolate catalão

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Ricardo Acampora | 14:22, terça-feira, 30 novembro 2010

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Acabou em grande humilhação o primeiro "°ä±ôá²õ¾±³¦´Ç" do técnico do Real Madrid, José Mourinho, o Special One, disputado na noite de segunda-feira, no Camp Nou, em Barcelona.

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Jogando com a técnica habitual mas com o sentimento de rivalidade aguçado pelas provocações feitas por alguns jogadores do Real na semana passada, o time do Barcelona entrou disposto a não dar chance aos madrilenhos.

Dois gols e uma bola na trave no primeiro tempo, sem que o Real Madrid tivesse nenhuma chance verdadeira de gol, a não ser a reclamação de um pênalti em Cristiano Ronaldo que teria sido cometido pelo goleiro Valdés.

No final, um banho de futebol com uma sonora goleada de 5 a 0, gols de Xavi, Pedro, Villa (2) e Jeffren. Quem esperava um jogo equilibrado se enganou redondamente. Só deu Barcelona.

Quem assistiu ao jogo pouco acreditou no que via. Um Real na roda, inteiramente dominado, sem conseguir tocar na bola que ia de pé em pé de cada jogador do Barça. E parecia que o Barcelona poderia marcar um gol sempre que desejasse.

No comando do ´Ç±ôé os de sempre, Xavi, Iniesta e Messi. As triangulações pareciam intermináveis e os contra-ataques se sucediam.

O time de Guardiola esteve perfeito e surpreendentemente Mourinho não teve resposta. No segundo tempo, trocou Ozil por Diarra e Marcelo por Arbeloa, nenhuma das mudanças produziu efeito e o Barça continuou a dominar.

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Pelo Real Madrid só destaques negativos. Ronaldo, que passou a semana dando declarações que provocaram os adversários, teve atuação apagadíssima e só apareceu ao dar um empurrão em Guardiola por não ter lhe devolvido na mão uma bola que tinha saído pela lateral.

Quase no fim do jogo, o lateral Sergio Ramos recebeu cartão vermelho por entrada violenta em Lionel Messi. Frustração e violência foi o que restaram a um Real Madrid totalmente dominado pela equipe catalã.

A goleada terminou uma série invicta de 19 jogos do Real Madrid sob o comando de Mourinho e inverteu as posições no alto da tabela. Agora o Barcelona é o líder do campeonato com dois pontos de vantagem sobre os madrilenhos.

Na coletiva de imprensa, Guardiola manteve a humildade dizendo que a vitória só provava que o Barcelona tinha sido melhor time naquela noite, mas que a equipe do Real Madrid ainda era impressionantemente boa.

Pelo seu lado, Mourinho disse que essa tinha sido a primeira vez que um time seu tinha sido derrotado por 5 a 0 e que não achava a derrota difícil de ser digerida pois o Real não tinha tido nenhuma chance de sair do jogo com uma vitória.

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A festa da torcida inundou as ruas de Barcelona. Já em Madri o quadro era outro, o frio e a frustração pela goleada sofrida deixaram as ruas desertas e a capital espanhola mais parecia uma cidade fantasma.

A vitória do Barcelona foi estampada nas páginas dos principais jornais esportivos aqui da Europa, com cada editor se esforçando para ser mais original do que o outro. Mas minha manchete favorita é a do jornal grego Sport24: "Special One-2-3-4-5".

Não perdemos por esperar o jogo de volta a ser disputado no Santiago Bernabéu, em Madri, no dia 17 de abril, com sabor de vingança, com toda certeza.

El Clásico, el más grande del mundo!

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Ricardo Acampora | 11:11, quinta-feira, 25 novembro 2010

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Esta semana foi concluída mais uma rodada desta desinteressante fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa.

Aos poucos os favoritos vão confirmando a classificação para a fase mata-mata e os aspirantes a time grande vão sendo eliminados e vão guardando as esperanças para o próximo ano.

Entre as poucas surpresas, o Tottenham Hotspurs aqui de Londres confirmou a boa fase e só depende da última rodada para saber se consegue se classificar em primeiro no grupo A, à frente do atual campeão, a Inter de Milão, e assim evitar um confronto imediato na próxima fase com um dos grandes times europeus.

Outra surpresa, a fraca campanha do Arsenal, também de Londres, que ainda briga pela classificação com o estreante Braga, de Portugal e com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

El Clásico

Mas, o que tem agitado os bastidores do futebol europeu esta semana é o grande clássico espanhol Barcelona x Real Madrid, para muitos, os dois melhores times do mundo.

A partida, válida pela 13ª rodada do campeonato espanhol, será disputada na segunda-feira, às 18h00 de Brasília, no estádio do Barcelona, o Camp Nou, e praticamente não há favorito.

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Onde quer que se tente estabelecer comparações entre os dois se encontra um equilíbrio impressionante de forças.

Os dois times fazem campanhas sensacionais. O Real lidera o campeonato com um ponto de vantagem sobre o Barça. O time está invicto há 19 jogos e já marcou 49 gols nesta temporada. Tanto Real como Barcelona marcaram 33 gols em 12 jogos no campeonato.

Na rodada anterior o Real goleou o Athletic Bilbao por 5 a 1 e o Barcelona aplicou 8 a 0 no Almeria. Tanto Lionel Messi pelo Barça como Cristiano Ronaldo pelo Real, marcaram 3 gols cada.

E os dois não param de marcar. Só nas últimas 10 partidas Messi fez 16 gols e Cristiano Ronaldo já acumula 19 na temporada 2010/11. Estão no auge da forma, pelo menos até aqui, pois com certeza irão muito mais longe, afinal, Ronaldo está com 25 anos e Messi com apenas 23.

Mas, esse ano o Real Madrid tem José Mourinho, o técnico campeão europeu da temporada passada com a Internazionale de Milão. E "Mou" - como é chamado pela torcida do Real - pode fazer a diferença.

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Nas duas partidas semi-finais da Champions League a Inter conseguiu impedir o toque de bola do Barcelona, anulando com isso as tableas com Messi, que quase não teve chance de brilhar.

De lá para cá, pouca coisa mudou no Barça. O time continua encantando com a troca de passes interminável comandada por Xavi e Iniesta. Há quem diga que a equipe de Pepe Guardiola atingiu um estado de excelência tão elevado que é difícil melhorar.

Mas, a verdade é que enquanto Guardiola se limitou a trazer o artilheiro David Villa do Valencia liberando o sueco Zlatan Ibrahimovich, Mourinho renovou o Real mudando a maneira do time jogar.

Levou para o clube Ozil e Khedira, ambos da seleção alemã, Angel di Maria, do Benfica e tirou Ricardo Carvalho do Chelsea. Hoje, o Real tem uma defesa sólida, um meio-campo combativo sem deixar de ser criativo e um ataque veloz e muito perigoso.

O time do Real está embalado e confiante o que dá a torcida madrilenha a certeza de que, depois de 2 anos e meio de derrotas para o rival, pode voltar a vencer aquele que é considerado o maior clássico do futebol mundial entre clubes. Logicamente os catalães não acreditam em vitória do Real. Quem viver verá!

Mario Gomez pede a jogadores gays que "saiam do armário"

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Ricardo Acampora | 15:17, sexta-feira, 12 novembro 2010

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Em entrevista a uma revista alemã, Mario Gomez, o centro-avante do Bayern de Munique e da seleção alemã, disse que os jogadores gays deveriam "sair do armário" e assumir a homossexualidade.

A declaração de Gomez reabre a enorme polêmica em torno da aceitação da homossexualidade num esporte com perfil historicamente masculino.

Ela contraria o pensamento que predomina no mundo do futebol, incluindo seus companheiros de equipe, a diretoria do Bayern e a própria federação alemã de futebol.

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Para muitos, a admissão pública da homossexualidade é suficiente para acabar com a carreira de um jogador. Recentemente, outros jogadores da Bundesliga aconselharam atletas gays a não revelar sua preferência sexual sob risco de serem ridicularizados pelas torcidas adversárias em estádios lotados.

Mario Gomez não concorda e acredita que saindo do armário o jogador passaria a atuar melhor, pois tiraria de si o peso da omissão e da mentira. "´Já é tempo de acabar com esse tabu", disse o centro-avante.

O artilheiro só não deixou claro se advogava em causa própria. Com a declaração, Gomez levantou curiosidade sobre a sua própria sexualidade. A pergunta que não quer calar é se Gomez está preparando o terreno para uma declaração corajosa e bombástica.

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira sobre as declarações de Mario Gomez, o jornal britânico The Guardian lembra que a situação do futebol alemão reflete o que acontece na maioria dos países. "Não há nenhum jogador assumidamente gay, apesar das pesquisas estimarem que cerca de 10% são homossexuais", diz a matéria do Guardian.

O jornal lembra que o único jogador alemão a assumir a homossexualidade foi Marcus Urban que em 1997 contou a seus colegas de time que era gay, exatamente antes de pendurar as chuteiras. Mas só em 2007 contou a história em público, como forma de incentivar outros jogadores que estivessem na mesma situação a fazer o mesmo.

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O Guardian acrescenta que apesar da federação alemã combater a homofobia no futebol, seus dirigentes alertam para os problemas a serem enfrentados por quem assumir a homossexualidade. O próprio presidente da federação admite que o primeiro a sair do armário terá uma tarefa difícil pela frente.

Na Grã-Bretanha, o único jogador a admitir a homossexualidade foi Justin Fashanu, que em 1990 vendeu sua declaração com exclusividade para o tabloide The Sun que publicou a história com grande alarde sob a manchete: "Eu sou gay."

Fashanu acabou cometendo suicídio oito anos mais tarde, depois de ter sido acusado de abuso sexual por um rapaz de 17 anos.

O furacão Bale volta a atacar e destrói o campeão

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Ricardo Acampora | 10:56, quarta-feira, 3 novembro 2010

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O galês Gareth Bale, do Tottenham Hotspurs, aqui de Londres, voltou a ser o grande destaque no confronto com a Inter de Milão, pela Liga dos Campeões da Uefa.

Bale, de 21 anos, passeou em alta velocidade pelo lado direito da defesa da Inter e deu o passe para os dois últimos gols da vitória de 3 a 1 sobre o atual campeão da Champions.

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O curioso é que o baile de Bale foi em cima do velocíssimo Maicon que não conseguiu chegar perto do ala do Spurs.

A fila dos que tentaram alcançar Bale tinha também Lúcio e Zanetti.

No último gol, Lúcio saiu na cobertura de Maicon, tomou um drible da vaca bem aberto e desistiu de correr atrás do ala deixando a cobertura da cobertura para o argentino Samuel que não conseguiu evitar o cruzamento preciso finalizado pelo russo Pavlyuchenko.

Bale já tinha brilhado na partida de ida, marcando os 3 gols do Tottenham em pleno San Siro, dando tons honrosos à goleada de 4 a 3 imposta pelos campeões.

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A Inter tinha aberto 4 a 0 no primeiro tempo, mas no segundo, o furacão Bale em três arrancadas em alta velocidade, mandou três bombas cruzadas que Júlio César não conseguiu segurar.

Bale é canhoto, habilidoso, dono de um chute forte e preciso, mas sua grande virtude é a enorme velocidade com que conduz a bola tocando-a com ambos os pés.

O garoto está se transformando num fenômeno e não duvido nada que o Tottenham não consiga mantê-lo em janeiro, quando será aberta mais uma janela de transferências aqui na Europa.

Se o destino dele acabar sendo a própria Inter, Maicon e Lúcio vão poder respirar aliviados.

De todo modo, ver as arrancadas e cruzamentos de Gareth Bale tem sido uma das poucas coisas boas desta insossa fase de grupos da Champions League.

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