´óÏó´«Ã½

Arquivo para 2010-06

Com vice, Serra diz que terá 'mais tempo' para responder sobre o país

Caio Quero | 23:05, quarta-feira, 30 junho 2010

Resolvido o impasse em torno da indicação do vice em sua chapa para disputar a Presidência, o candidato tucano José Serra disse nesta quarta-feira que, a partir de agora, terá "muito mais tempo" para responder sobre suas propostas para o país.

"Agora com vice, eu vou ter muito mais tempo de responder sobre o que eu vou fazer com o Brasil, (no lugar) do que eu vou fazer com o vice", disse o ex-governador de São Paulo ironizando o fato de ter sido frequentemente questionado sobre o assunto, sobretudo nas últimas duas semanas.

Ao lado do nome escolhido, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), Serra minimizou a crise com o Democratas, cujos membros haviam ficado contrariados com a primeira indicação do PSDB, o senador tucano Alvaro Dias.

"Não ficaram sequelas", disse. "Essas discussões fazem parte do processo democrático", acrescentou.

Serra disse ainda que ele e Indio da Costa representam "duas gerações" e que seu novo vice, apesar de jovem, tem "vasta experiência na administração pública".

¸é±ð±è±ð°ù³¦³Ü²õ²õã´Ç

O senador tucano Alvaro Dias, que chegou a ter seu nome confirmado como vice na chapa de Serra na semana passada, disse não ter "ressentimentos" a respeito da nova escolha.

"Não há lugar para ressentimentos, não há lugar para postulações. O importante é o projeto de nação liderado pela competência política e administrativa de José Serra", disse o senador de acordo com o site de notícias G1.

Considerado o "padrinho político" de Indio da Costa, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, do DEM, comemorou a decisão.

"Todos nós nos sentimos prestigiados com a decisão da escolha do deputado Indio da Costa", disse Maia no site de microblogs Twitter.

Já o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que também apoia a candidatura Serra, criticou o Democratas por ter pressionado o PSDB a mudar o nome de seu candidato a vice.

Na semana passada, Jefferson foi o primeiro a divulgar por meio do Twitter a escolha de Alvaro Dias, causando desconforto em membros do DEM.

"Foi oportunismo do DEM forçar a vice. Quis lavar a cara no prestígio de Serra", disse Jefferson, novamente utilizando o Twitter.

Por meio de uma nota publicada no site do PTB, no entanto, Jefferson disse que o partido apoiará o indicado.

"Consciente da responsabilidade que representa integrar a coligação que tem no nome do ex-governador José Serra candidato à Presidência da República Federativa do Brasil, o Partido Trabalhista Brasileiro informa que vai apoiar, para vice da chapa, a indicação que for oferecida em favor do consenso entre os partidos que compõem a aliança", diz o comunicado.

Com reportagem de Fabrícia Peixoto, da ´óÏó´«Ã½ Brasil em Brasília

Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 40% e Serra com 35% das intenções

Caio Quero | 22:14, quarta-feira, 30 junho 2010

Uma realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta terça-feira mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, à frente na disputa pela preferência do eleitorado para as eleições de outubro.

De acordo com o levantamento, que ouviu 3 mil eleitores entre os dias 24 e 26 de junho, Dilma lidera a disputa pela Presidência com 40% das intenções de voto, contra 35% do candidato do PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra.

O Vox Populi ainda aponta a candidata Marina Silva, do PV, na terceira colocação, com 8% da preferência do eleitorado.

Entre os entrevistados, 11% afirmaram ainda não saber em quem votar, e os votos brancos e nulos somam 5%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos.

O Vox Populi também perguntou aos entrevistados em quem eles votariam no caso de um segundo turno entre os candidatos do PT e do PSDB.

Neste cenário, a petista aparece na frente com 44% das intenções, contra 40% de José Serra.

Pesquisa

Esta é a primeira vez que Dilma aparece claramente à frente de Serra em um levantamento feito pelo Vox Populi.

A pesquisa anterior do instituto, divulgada no último dia 15 de maio, apontava Dilma com 38% das intenções de voto contra 35% do tucano. Os dois candidatos, no entanto, estavam tecnicamente empatados, já que a margem de erro era de 2,2 pontos.

A pesquisa é o segundo levantamento divulgado nos últimos dias em que Dilma aparece na dianteira da disputa.

Um levantamento Ibope divulgado na semana passada indicava a petista com 40% das intenções, contra 35% de José Serra.

Desemprego sobe, mas é o menor para maio desde 2002

Caio Quero | 11:27, quinta-feira, 24 junho 2010

Apesar de ter apresentado uma ligeira alta em relação ao mês anterior, o índice de desemprego fechou em 7,5% em maio, seu menor nível para o mês desde 2002, quando teve início a nova série histórica da do IBGE.

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, na comparação com abril, a taxa de desocupação nas seis principais regiões metropolitanas do país teve no mês passado uma alta de 0,2 ponto percentual, resultado considerado estável pelo instituto.

Em relação a maio do ano passado, no entanto, quando o Brasil ainda vivia os efeitos da crise econômica, a taxa de desemprego apresentou um recuo de 1,3 ponto percentual, o que resultou em seu menor nível para a série histórica.

Ainda de acordo com a pesquisa, 1,8 milhão de pessoas estavam desocupadas nestas regiões no mês passado, número 13,4% menor do que registrado em maio de 2009.

O IBGE também pesquisou o rendimento médio real habitual dos trabalhadores brasileiros, que foi de R$ 1.417,30 no mês passado, número 0,9% menor que o de abril, mas 2,5% maior que o de maio de 2009.

Esta queda no rendimento médio habitual entre abril e maio é a primeira registrada neste ano.

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Ibope aponta Dilma na frente: 40% contra 35% de Serra

Fabricia Peixoto | 17:08, quarta-feira, 23 junho 2010

Com 40% das intenções de voto, a candidata Dilma Rousseff (PT) aparece pela primeira vez na dianteira de uma pesquisa eleitoral, com uma vantagem acima da margem de erro.

O levantamento CNI/Ibope divulgado nesta quarta-feira aponta o ex-governador de São Paulo José Serra em segundo lugar, com 35% das intenções. Marina Silva, do PV, permanece na faixa dos 9%.

Na comparação com a pesquisa anterior, Dilma estava com 33%, ou seja, conquistou 7 pontos percentuais nos últimos três meses. Serra, que apresentava 38% das intenções, registrou uma queda de 3 pontos percentuais.

Já no levantamento realizado pelo Ibope, a pedido da Rede Globo e do Grupo Estado, no mês passado, Dilma e Serra estavam empatados em 37%.

A candidata do PT já havia aparecido à frente em pesquisas de outros institutos, mas sempre dentro da margem de erro, o que configura empate técnico. No caso do Ibope, essa margem é de 2%, para mais ou para menos.

A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 19 e 21 deste mês, com 2,2 mil entrevistados em 140 cidades - ou seja, depois da exposição de Serra no rádio e na TV, durante o programa do PSDB.

Financiamento para casa própria cresce 50% em um ano

Fabricia Peixoto | 12:18, quarta-feira, 23 junho 2010

Impulsionados por medidas de estímulo ao setor, os financiamentos para compra da casa própria cresceram 50% em maio, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Segundo dados do Banco Central, o setor habitacional manteve um "ritmo acelerado" no mês passado, atingindo a marca de R$ 107,7 bilhões em empréstimos. Em relação a abril, a expansão foi de 3,5%.

Com isso, o sistema de crédito brasileiro chega à marca de US$ 1,5 trilhão, o equivalente a 45,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Há um ano, essa parcela era de 41,4%.

Os financiamentos para aquisição de veículos e os empréstimos de crédito pessoal também apresentaram resultados expressivos, segundo o BC, com expansões mensais de 2,9% e 2,5%, respectivamente.

Os aumentos consecutivos da taxa básica de juros, a Selic, que vêm sendo promovidos pelo BC, parecem estar surtindo efeito nos juros praticados pelo mercado.

Segundo o relatório do BC, a taxa média de juros do sistema de crédito no país voltou a subir em maio, chegando a 34,9% ao ano. Em abril, a taxa era de 34,3%.

Vagas com carteira assinada batem recorde para maio

Fabricia Peixoto | 18:06, segunda-feira, 21 junho 2010

O mercado de trabalho no Brasil registrou um acréscimo de 298 mil novos postos com carteira assinada em maio - valor recorde para esse mês desde o início da série histórica, em 1992.

Os valores são líquidos, ou seja, representam a diferença entre as vagas formais que foram fechadas e as que foram criadas no período.

O mês passado não foi o único com dados expressivos: o número de vagas formais vem batendo recordes consecutivos desde o início do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério do Trabalho.

O setor que mais contribuiu para a criação de novas vagas em maio foi o de Serviços, com 86,1 mil novos postos com carteira assinada. Em seguida,  veio a agropecuária e a indústria de transformação, ambos com 62,2 mil novas vagas.

Os números refletem uma forte recuperação depois da crise econômica, que afetou a geração de empregos formais em 2009.

As vagas criadas de janeiro a maio de 2010 já superam o total registrado em todo o ano anterior, quando o saldo foi de 995 mil novos postos formais.

Brasil adia retaliação comercial contra os EUA até 2012

Caio Quero | 18:16, quinta-feira, 17 junho 2010

O governo brasileiro decidiu nesta quinta-feira suspender até 2012 a aplicação das retaliações comerciais contra os Estados Unidos devido aos subsídios pagos pelo governo americano aos produtores de algodão do país.

A retaliação de US$ 829 milhões havia sido aprovada no ano passado pela Organização Mundial de Comércio (OMC) após sete anos de disputa entre os dois países.

Nesta quinta-feira, no entanto, os ministros da Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiram não aplicar as medidas até que seja concluído o processo de promulgação da nova lei agrícola americana, em 2012.

O governo afirmou que avaliará as modificações introduzidas na legislação americana e disse esperar que elas tragam uma solução para a controvérsia comercial.

Até lá ficará em vigor um acordo que, segundo divulgado pela Camex, "não constitui a solução final da controvérsia, mas contém conjunto de importantes parâmetros para um processo progressivo que almeja redução substantiva dos efeitos negativos dos programas de subsídios americanos".

Entre outros pontos, está prevista a manutenção do fundo de compensação no valor anual de US$ 147,3 milhões oferecido pelo governo americano para financiar projetos ligados à produção brasileira de algodão.

Apesar da suspensão, o governo brasileiro afirmou não ter aberto mão da aplicação das sanções e deixou claro que pode "denunciar o acordo a qualquer momento".

Ex-delegado reafirma ter recebido pedido de dossiê sobre Serra

Caio Quero | 16:29, quinta-feira, 17 junho 2010

Em mais um capítulo do escândalo sobre um suposto dossiê que membros do Partido dos Trabalhadores estariam planejando produzir contra o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo Sousa afirmou, em depoimento no Congresso, ter sido procurado por emissários do PT para investigar o tucano.

Em depoimento à Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência nesta quinta-feira, Sousa afirmou ter se reunido com Luiz Lanzetta, ex-assessor de comunicação da pré-campanha da candidata Dilma Rousseff, e duas outras pessoas supostamente ligadas à campanha, de acordo com informações da .

Durante a reunião, os emissários que, segundo Sousa, afirmavam falar em nome do coordenador nacional da campanha petista, Fernando Pimentel, teriam primeiramente convidado o delegado a investigar o suposto vazamento de informações do comitê de Dilma.

Depois, reafirmando o que já havia declarado à revista Veja, o ex-delegado disse ter sido convidado a investigar o candidato tucano José Serra, proposta que classificou como "indecente".

"Eu não aceitei e não voltei a falar com aquelas pessoas. A recusa foi minha, embora o Lanzetta esteja afirmando (pela imprensa) que eu me apresentei e me ofereci com um plano detalhado", disse.

Quando surgiram as denúncias, Lanzetta - cuja empresa de comunicação foi afastada da campanha de Dilma - que a proposta de investigar Serra teria partido de Sousa.

De acordo com a, o advogado de Lanzetta, Antonio dos Santos Jr. classificou o depoimento de Sousa como "confuso e genérico" e disse que o ex-delegado será processado.

União e SP dizem descartar dinheiro público em estádios da Copa

Caio Quero | 23:15, quarta-feira, 16 junho 2010

A quatro anos do início da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil, e com parte das obras atrasadas, o poder público aparentemente está pouco disposto a aplicar dinheiro do contribuinte na construção e reforma de estádios para o Mundial, apostando que a iniciativa privada deve investir nas arenas.

A notícia de que a CBF excluiu o estádio do Morumbi da lista de sedes da próxima Copa levantou dúvidas sobre qual será a solução utilizada pela cidade e pelo Estado de São Paulo para receber os jogos, já que o estádio era o único cotado para abrigar as partidas na capital.

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, no entanto, tanto o governo do Estado quanto a prefeitura da capital foram enfáticos em afirmar que dinheiro público não será utilizado para estádios e que os recursos do contribuinte serão revertidos apenas para "intervenções permanentes".

"O governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo descartam completamente a hipótese de utilização de recursos públicos para a construção de novo estádio na cidade de São Paulo. Os investimentos públicos serão canalizados para obras e intervenções permanentes, como a construção de linhas do metrô e a melhoria do sistema viário e do transporte público", diz a .

Assim como o Estado e o município, a União também sinalizou que os estádios do Mundial do Brasil não receberão dinheiro federal.

Pelo menos foi o que garantiu o ministro do Esporte, Orlando Silva, que, após a exclusão do Morumbi, afirmou que "não há possibilidade de o governo federal gastar um centavo com a reforma dos estádios".Ìý

Lula sanciona reajuste de 7,7% para aposentados

Fabricia Peixoto | 14:20, terça-feira, 15 junho 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira sancionar o aumento de 7,7% para aposentados que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados.

O reajuste adicional à proposta inicial do governo, de 6,14%, terá um custo de R$ 1,6 bilhão no orçamento.

Para pagar essa diferença, a equipe econômica sugeriu cortes nas despesas correntes e nas emendas parlamentares.

O debate para a aprovação do reajuste salarial na Câmara teve forte peso político, por se tratar de ano eleitoral. O governo chegou a considerar a possibilidade de veto presidencial ao aumento salarial, em função do peso nas contas públicas, mas acabou optando pela aprovação.

De acordo com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, mesmo que o presidente enviasse ao Congresso outra medida provisória, "dificilmente" os parlamentares aprovariam um reajuste menor do que os 7,7%.

Estudo aponta que 64% dos refugiados no Brasil são africanos

Fabricia Peixoto | 13:31, terça-feira, 15 junho 2010

Um levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Conselho Nacional para Refugiados (Conare), órgão do Ministério da Justiça, aponta que o Brasil tem 4,3 mil refugiados - sendo 64% vindos do continente africano.

Os angolanos lideram o ranking de refugiados no país, com 39% do total. Na segunda posição aparece a Colômbia, com 13,7%. Já os iraquianos representam 4,63%.

O número de refugiados em todo o mundo chega a 15,2 milhões, segundo dados das Nações Unidas (ONU).

O levantamento indica que os refugiados estão procurando cada vez mais os países em desenvolvimento como destino, o que, segundo os pesquisadores, "contrasta com a percepção comum de que estas pessoas estariam inundando nações industrializadas".

Segundo dados da ONU relativos a 2009 e citados no documento, cerca de 43,3 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar por causa de conflitos e perseguições em todo o mundo.

Romeu Tuma Jr. é exonerado de cargo no Ministério da Justiça

Fabricia Peixoto | 13:03, segunda-feira, 14 junho 2010

O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, pediu ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira a exoneração de Romeu Tuma Jr. do cargo de secretário nacional de Justiça.

Delegado da Polícia Civil de São Paulo, Tuma Jr. é suspeito de ter ligação com Li Kwok Kwen, também conhecido como Paulo Li e citado pela Polícia Federal como chefe da máfia chinesa no Estado de São Paulo.

Por meio de uma nota, Barreto disse que o objetivo da exoneração é permitir que o delegado possa preparar melhor sua defesa.

Os indícios de envolvimento de Tuma Jr. com Li vieram à tona no início de maio, quando o jornal O Estado de S. Paulo divulgou transcrições de conversas telefônicas entre os dois.

Tuma Jr. responde a três procedimentos apuratórios junto à Comissão de Ética da Presidência da República, junto ao próprio Ministério da Justiça e à Polícia Federal.

TSE decide que Ficha Limpa vale para eleições 2010

Rodrigo Durão Coelho | 21:57, quinta-feira, 10 junho 2010

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu nesta quinta-feira, por 6 votos contra 1, que a Lei da Ficha Limpa valerá para as eleições deste ano.

A dúvida sobre a aplicação ou não da nova legislação já nas eleições de outubro era uma das principais polêmicas após sua aprovação e havia sido alvo de uma consulta feita pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) ao TSE.

Fruto de um projeto de iniciativa popular que teve o apoio de mais de 1 milhão de assinaturas, a Lei Ficha Limpa foi aprovada pelo Congresso em meados de maio e sancionada pelo presidente Lula na semana passada.

A legislação determina que pessoas que com condenações criminais em órgãos colegiados (ou seja, compostos por mais de um juiz) fiquem impedidas de registrar candidatura, mesmo que ainda caiba recurso contra a condenação. A candidatura só será possível com obtenção de uma liminar.

Além disso, a nova lei estabelece que, após o cumprimento da pena, o prazo para que o candidato se torne elegível novamente é de oito anos.

Também ficarão inelegíveis por oito anos presidente, governadores, prefeitos, deputados e senadores que, ameaçados por um processo, decidirem renunciar para não perderem seus mandatos.

Inflação oficial em maio é a menor desde dezembro

Fabricia Peixoto | 09:46, quarta-feira, 9 junho 2010

A inflação medida pelo IPCA, índice adotado oficialmente pelo governo, cresceu 0,43% no mês de maio - o menor resultado desde dezembro.

Houve, portanto, uma desaceleração no aumento de preços nos últimos meses. Em abril, por exemplo, a inflação ficou em 0,57%.

O IPCA de maio deste ano também ficou abaixo do índice registrado em maio de 2009 (0,47%), uma notícia importante para o mercado, que - para diminuir o peso da sazonalidade - prefere comparar períodos idênticos em cada ano.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o principal motivo da desaceleração no mês de maio está nos alimentos, cujos preços subiram 0,28%. Em abril, a alta foi de 1,45%.

Apesar da inflação mais fraca no mês passado, o mercado já esperava pelo aumento na taxa básica de juros anunciado nesta quarta-feira pelo Copom.Ìý

Pela segunda vez consecutiva, o Banco Central aumentou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, fazendo com que ela atinja o patamar de 10,25% ao ano.

A avaliação é de que os preços ainda estão sendo pressionados para cima, o que exigiria um aperto monetário. No acumulado de 12 meses, o IPCA atingiu 5,22%. O centro da meta do governo é um IPCA de 4,5%.

Atualizado às 20h10

Para Lula, crescimento do PIB é 'exuberante'

Caio Quero | 17:24, terça-feira, 8 junho 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como "exuberante" o resultado do PIB do primeiro trimestre deste ano, que aponta um crescimento de 9% na economia brasileira em relação ao mesmo período do ano passado e de 2,7% frente ao último trimestre de 2009.

Em um discurso em Fortaleza, o presidente afirmou que o país está vivendo "um momento de ouro" e alfinetou aqueles que o criticaram por dizer que a crise econômica era uma "marolinha".

"Acabo de receber uma informação aqui de que o PIB do primeiro trimestre foi de 2,7% (...), o que é um crescimento exuberante. Acho que o Brasil merecia e precisava disso", disse.

"Vocês viram que eu fui esculhambado quando eu disse que a crise seria só uma marolinha. O Brasil foi o último a entrar na crise e o primeiro a sair da crise."

Também nesta terça-feira, (leia no post abaixo), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também comentou o resultado do PIB, que representa o maior crescimento em quinze anos na economia brasileira.

Apesar dos bons resultados, analistas temem que o país esteja passando por um período de superaquecimento na economia, crescendo mais do que sua capacidade.

Para Mantega, aumento do PIB chegou ao 'auge'

Fabricia Peixoto | 15:36, terça-feira, 8 junho 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira por meio de uma nota que a retomada da economia brasileira atingiu seu "auge" no 1º trimestre, com o crescimento de 2,7% na comparação com o último trimestre de 2009.

Em termos anualizados (ou seja, supondo que esse ritmo pudesse ser mantido ao longo de todo o ano), a expansão chegaria a 11,2%.

Muitos economistas argumentam que um crescimento tão rápido, no caso do Brasil, tende a causar efeitos colaterais "perversos", como apagões de infraestrutura, falta de mão-de-obra e inflação.

Apesar de se dizer satisfeito com o resultado, Mantega usou a maior parte de seu comunicado para explicar que a economia brasileira já não está mais crescendo à velocidade registrada no 1º trimestre, que segundo ele foi turbinada graças aos incentivos do governo.

"No segundo trimestre já há dados de desaquecimento. O crescimento no ano vai ficar alto, mas a taxa já está decrescente", diz o ministro.

Enquanto o ministro tentar reforçar a mensagem de que a economia brasileira não está superaquecida, o mercado parece avaliar o contrário: a previsão é de mais uma alta nas taxas de juros, nesta quarta-feira.

Estudo indica que desmatamento reduziu Pantanal em 15% até 2008

Fabricia Peixoto | 18:43, segunda-feira, 7 junho 2010

Um estudo do Ministério do Meio Ambiente, divulgado nesta segunda-feira, mostra que o desmatamento na região do Pantanal chegou a 15,18% em 2008, em relação a sua área original.

O prejuízo ao bioma corresponde a uma área de 22,6 mil km², sendo que desse total, 4.279 km² (o equivalente a 420 mil campos de futebol) foram desmatados em seis anos (2002 a 2008).

No ranking das áreas que mais foram desmatadas nesse período, o Cerrado ainda é o campeão, com uma perda de 4,17% de seu bioma.

Logo em seguida vem o Pantanal (2,82%), a Amazônia (2,54%) e a Caatinga (2,01%).

No caso do Pantanal, as cidades que lideram os índices de desmatamento de 2002 a 2008 são Corumbá e Aquidauana (MS) e Cáceres (MT).

Lula sanciona 'ficha limpa' sem alterações

Rafael Gomez | 20:47, sexta-feira, 4 junho 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira, sem alterações, a lei "ficha limpa", que impede a candidatura de políticos condenados em segunda instância.

Agora, caberá ao Judiciário definir se a lei, aprovada no Congresso no último dia 19, já valerá nas eleições deste ano.

O projeto nasceu de uma iniciativa popular, liderada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, uma rede que congrega 43 organizações sociais. O movimento apresentou a proposta ao Congresso com o apoio de 1,3 milhão de assinaturas.

Pela nova lei, os políticos condenados ficam inelegíveis por oito anos. Os que ainda assim quiserem disputar alguma eleição terão de obter uma liminar na Justiça.

Também ficarão inelegíveis por oito anos presidente, governadores, prefeitos, deputados e senadores que, ameaçados por um processo, decidirem renunciar para não perderem seus mandatos.

A campanha "ficha limpa" foi lançada em abril de 2008 e resultou no projeto entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer, em setembro do ano passado.

PAC chega a reta final com 70% dos investimentos previstos

Fabricia Peixoto | 12:31, quarta-feira, 2 junho 2010

Em pouco mais de quatro anos de obras, o governo federal realizou 70% dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.

Ou seja, para conseguir atingir as metas previstas, o governo teria que investir os 30% restantes em apenas um ano. O valor equivale a R$ 193 bilhões.

Enquanto as obras em alguns setores andaram mais rápido, como os financiamentos para compra da casa própria, outros ainda preocupam o governo: entre eles, as ações nos aeroportos, especialmente para um país que será a próxima sede da Copa do Mundo.

Já as ações concluídas entre 2007 e abril deste ano somam R$ 302,5 bilhões - o equivalente a 46% da meta prevista para o programa.

Essa é a primeira vez que o balanço é apresentado sem a presença da "mãe do PAC", a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.

A realização das obras é considerada uma das principais armas do governo na campanha de Dilma. A ideia é reforçar a imagem da ex-ministra como gestora pública, minimizando assim fato de a ex-ministra nunca ter exercido um cargo eletivo.

Mais conteúdo deste blog...

Post deste blog de acordo com o tema

Categorias

Estes são alguns dos temas mais populares cobertos por este blog.

    ´óÏó´«Ã½ iD

    ´óÏó´«Ã½ navigation

    ´óÏó´«Ã½ © 2014 A ´óÏó´«Ã½ não se responsabiliza pelo conteúdo de sites externos.

    Esta página é melhor visualizada em um navegador atualizado e que permita o uso de linguagens de estilo (CSS). Com seu navegador atual, embora você seja capaz de ver o conteúdo da página, não poderá enxergar todos os recursos que ela apresenta. Sugerimos que você instale um navegados mais atualizado, compatível com a tecnologia.