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Arquivo para 2010-08

Proposta de orçamento prevê mínimo de R$ 538,15 em 2011

Rafael Gomez | 15:10, terça-feira, 31 agosto 2010

O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, apresentou ao presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP) uma proposta de orçamento federal para 2011 que estabelece um salário mínimo de R$ 538,15.

Pela proposta, o novo piso salarial passaria a vigorar em janeiro do ano que vem, com os trabalhadores recebendo seu primeiro salário reajustado em fevereiro.

O ministro disse que o reajuste do mínimo - hoje em R$ 510 - seria feito com base na inflação e no crescimento do PIB em 2009, mas como nesse ano o PIB não cresceu (ficou em -0,2%, de acordo com o IBGE), o reajuste será puramente por meio da correção inflacionária.

O mesmo projeto estabelece uma meta de superávit primário (dinheiro poupado para pagar juros da dívida) em termos nominais, e não em percentual do PIB, de R$ 125,5 bilhões.

O projeto de orçamento ainda terá que ser aprovado pelo Congresso. Bernardo disse que espera que isso ocorra ainda este ano.

Para Mantega, economia cresceu entre 0,5% e 1% no 2º trimestre

Fabricia Peixoto | 14:04, segunda-feira, 30 agosto 2010

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que a economia brasileira fechou o 2º trimestre com um crescimento entre 0,5% e 1%, segundo estimativas da pasta.

O número oficial será divulgado nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No primeiro trimestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 2,7%, estimulado principalmente pelo consumo dos brasileiros. Já no 2º trimestre, a avaliação do mercado é de que houve uma pequena.

Para o ministro da Fazenda, o crescimento brasileiro não é "pontual", mas sim "resultado de um processo.

"Já tivemos nos últimos seis, sete anos, um PIB maior e crescendo", disse o ministro, durante um evento em São Paulo.

Pela estimativa de Mantega, a economia brasileira deverá crescer a uma taxa média de 5,8% a 6% entre 2011 e 2014.

Ainda de acordo com a avaliação do ministro, o PIB verá fechar este ano com uma expansão de 7%.

Já os analistas de mercado ouvidos semanalmente pelo Banco Central apostam em um crescimento um pouco maior, de 7,09%.

Diferença entre Dilma e Serra aumenta para 24 pontos, diz Ibope

Caio Quero | 19:18, sábado, 28 agosto 2010

Uma nova pesquisa divulgada neste sábado pelo Ibope indica um aumento da diferença das intenções de voto para Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) na disputa pela Presidência.

Dilma aparece com 51% das intenções de voto, contra 27% de Serra. Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto.

Os indecisos são 9%, e os que pretendem votar branco ou nulo são 5%.

Na pesquisa anterior do Ibope, Dilma liderava com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina.

O novo levantamento consolida a possibilidade de a candidata do PT vencer a disputa já no primeiro turno. Se forem excluídos os votos brancos e nulos e os eleitores indecisos, Dilma tem 59% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 26 de agosto, e ouviu 2,5 mil eleitores.

Datafolha

Na pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quinta-feira, Dilma Roussef já estava com uma vantagem de 20 pontos em relação à José Serra.

Na pesquisa realizada entre os dias 23 e 24 de agosto por encomenda do jornal Folha de S. Paulo e da Rede Globo, Dilma aparecia com 49% das intenções de voto, contra 29% de Serra. Marina Silva manteve-se no mesmo patamar da pesquisa anterior, com 9% das intenções de voto.

Outros dois levantamentos divulgados nos últimos dias também apontavam Dilma Rousseff na liderança da disputa.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto Sensus e publicada na última terça-feira, a candidata do PT teria 46% das intenções, contra 28,1% de Serra e 8,1% de Marina Silva.

Receita diz ver indício de 'balcão de vendas' em quebras de sigilo

Caio Quero | 17:21, sexta-feira, 27 agosto 2010

Após informações sobre a suposta quebra do sigilo fiscal de membros do PSDB e pessoas ligadas ao candidato tucano José Serra terem vazado para a imprensa, a Receita Federal afirmou nesta sexta-feira que há indícios da existência de um esquema de venda de dados sigilosos de contribuintes.

Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, o corregedor da Receita, Carlos Costa D'Ávila Carvalho, afirmou que as investigações apontam que os dados dos contribuintes teriam sido encomendados por "agentes intermediários externos mediante o pagamento de propina".

"Os indícios são de um suposto balcão de compra e venda de informações", disse.

Entre os contribuintes que teriam tido seus sigilos fiscais quebrados estariam Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB, e outras pessoas ligadas ao partido, além de empresários.

Segundo a Receita, o acesso aos dados teria ocorrido em uma agência em Mauá, na Grande São Paulo, e duas servidoras estariam sendo investigadas. Dados sobre as quebras de sigilo devem ser enviados ao Ministério Público na próxima segunda-feira.

Constrangimento

Na mesma coletiva, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, afirmou que o vazamento dos dados causou "preocupação" e "constrangimento", mas disse não ver motivação eleitoral no caso.

"Não vislumbro nenhuma motivação eleitoral. Inclusive, na divulgação feita de nomes, constam empresários e pessoas notáveis da mídia que não têm vinculações políticas. Não sei como se fazer essa vinculação. No meu entendimento, não existe", disse.

A revelação do suposto esquema de quebra de sigilos gerou uma verdadeira guerra de ações e ameaças entre petistas e tucanos.

Na última quinta-feira, o PSDB entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República pedindo uma investigação sobre a suposta participação de integrantes do PT e do governo no vazamento.

Em resposta, o PT prometeu processar Serra por "injúria e difamação" por declarações feitas pelo candidato a respeito do caso.

Metade dos adultos brasileiros está acima do peso, diz IBGE

Caio Quero | 11:48, sexta-feira, 27 agosto 2010

Uma pesquisa nacional divulgada nesta sexta-feira pelo aponta que metade dos adultos do Brasil está com excesso de peso, condição que também está se acentuando entre crianças e adolescentes.

Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares relativos aos anos de 2008 e 2009 apontam que 50,1% dos homens com mais de 20 anos estavam acima do peso, assim como 48% das mulheres.

Entre os homens com excesso de peso, um em cada quatro (12,5% do total) era obeso, enquanto 16,9% das mulheres tinham a mesma condição.

Segundo o IBGE, houve um salto no número de brasileiros acima do peso nas últimas décadas. Entre 1974 e 1975, apenas 18,5% dos homens tinham sobrepeso, assim como 28,7% das mulheres.

O problema é mais acentuado nos Estados da região Sul do país, onde 56,8% dos homens e 51,6% das mulheres estão acima do peso.

Para avaliar o estado nutricional dos brasileiros adultos, o IBGE utilizou o IMC (Índice de Massa Corporal), calculado dividindo-se a massa (em quilogramas) pelo quadrado da altura (em metros).

Pessoas com IMC menor que 18,5 kg/m² estão abaixo do peso, enquanto aqueles com IMC igual ou superior a 25 kg/m² têm excesso de peso e os que possuem índice igual ou acima de 30 kg/m² são considerados obesos.

Ainda segundo a pesquisa, 33,5% das crianças entre cinco e nove anos tinham excesso de peso em 2008, assim como 21,5% dos adolescentes.

Desemprego em julho é o menor para o mês desde 2002

Caio Quero | 12:29, quinta-feira, 26 agosto 2010

Dados divulgados pelo nesta quinta-feira apontam que a taxa de desemprego de julho foi a menor já registrada para este mês desde 2002, quando teve início a série histórica da pesquisa.

De acordo com o instituto, a taxa de desocupação no mês passado ficou em 6,9%, patamar estatisticamente estável em relação a junho - quando foi de 7% - mas 1,1 ponto percentual menor que o registrado em julho de 2009, quando foi de 8%.

Cerca de 1,6 milhão de pessoas estavam desocupadas no mês passado, segundo o IBGE. Já a população ocupada somava 22 milhões.

Também foi registrado um aumento no rendimento médio dos trabalhadores.

No mês passado, esse rendimento foi de R$ 1.452,50, valor 2,2% maior que o de junho e 5,1% maior que o registrado em julho de 2009.

Diferença entre Dilma e Serra sobe para 20 pontos, diz Datafolha

Fabricia Peixoto | 10:45, quinta-feira, 26 agosto 2010

A candidata do PT, Dilma Rousseff, voltou a abrir vantagem sobre José Serra, do PSDB, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira.

A diferença entre os dois, que era de 17 de pontos na semana passada, subiu para 20 pontos segundo o novo levantamento, realizado nos dias 23 e 24 de agosto por encomenda do jornal Folha de S. Paulo e da Rede Globo.

Dilma agora aparece com 49% das intenções de voto, contra 29% de Serra. Com esse resultado, a petista venceria as eleições ainda no primeiro turno, com 55% dos votos válidos.

Já a candidata do PV, Marina Silva, manteve-se no mesmo patamar da pesquisa anterior, com 9% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos somam 12%.

Quanto ao índice de rejeição, a mais bem posicionada é Dilma: 19% dos entrevistados não votariam na petista. Quanto a Serra, esse índice é de 29%.

A pesquisa do Datafolha ouviu 10.948 pessoas em todo o país. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Outros institutos

Levantamentos de outros institutos já mostravam a candidata do PT à frente do tucano na disputa pelas intenções de voto.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto Sensus e publicada na última terça-feira, a candidata do PT teria 46% das intenções, contra 28,1% de Serra e 8,1% de Marina Silva.

Já a última pesquisa Ibope, divulgada em 16 de agosto, indicava Dilma com 43% das intenções de voto, contra 32% de Serra e 8% de Marina.

Perda de valor da Petrobras é a maior entre empresas da América Latina

Fabricia Peixoto | 18:21, terça-feira, 24 agosto 2010

Uma das cinco maiores petrolíferas de capital aberto do mundo e protagonista na exploração da camada pré-sal, a Petrobras vem passando por uma fase difícil.

Um levantamento feito pela consultoria Economatica com 751 empresas de capital aberto da América Latina mostra que a companhia brasileira foi a que mais perdeu valor de mercado desde o início do ano.

No dia 23 de agosto, a empresa valia US$ 143,1 bilhões em bolsa - uma perda de US$ 56,2 bilhões frente aos US$ 199,3 bilhões registrados no final de 2009.

O valor de mercado de uma empresa depende de quanto o mercado estaria disposto a pagar por essa companhia naquele momento e está baseado no valor de suas ações.

Segundo o professor Weber Amaral, da Fundação Instituto de Administração (FIA), são dois os principais motivos de tamanha desvalorização: o acidente da BP no Golfo do México e as incertezas com relação à capitalização da Petrobras.

No caso da BP, a Petrobras acabou sendo atingida indiretamente. "O acidente acendeu o alerta no mercado sobre os perigos da exploração em águas profundas, que é o caso do pré-sal", diz o professor.

Por sua vez, a operação financeira de capitalização da companhia brasileira, que já foi adiada uma vez e agora está prevista para o dia 30 de setembro, ainda está envolvida em uma nuvem de indefinições.

Uma delas é o preço do barril de petróleo que servirá como base para a emissão de novas ações.

Incertezas como essa, além do fato de o Brasil estar em pleno período eleitoral, ainda fazem alguns analistas duvidar de que a operação será mesmo realizada no próximo mês.

Pesquisa Sensus aponta Dilma 18 pontos à frente de Serra

Fabricia Peixoto | 11:21, terça-feira, 24 agosto 2010

Uma pesquisa da CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira aponta a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 18 pontos à frente de seu principal adversário, José Serra, do PSDB.

Dilma aparece com 46% das intenções de voto, enquanto Serra está com 28,1%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em relação ao último levantamento, divulgado há três semanas, Dilma ganhou 5,4 pontos, enquanto Serra perdeu 3,5 pontos.

Já a candidata do PV, Marina Silva, continua na mesma trajetória, com 8,1% das intenções de voto, segundo o instituto.

Brancos e nulos representam 5,1%, enquanto 11,7% dos entrevistados não responderam ou ainda não escolheram seu candidato.

Em um cenário de 2º turno, Dilma venceria com 52,9%, de acordo com o Sensus. Já o candidato tucano teria 34% dos votos.

Realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, a pesquisa ouviu 2 mil entrevistados.

Esse é o segundo levantamento sobre intenção de voto feito após o início do horário eleitoral gratuito. Na semana passada, o Datafolha apontou uma diferença de 17 pontos entre Dilma e Serra.

Déficit nas contas externas até julho já supera total de 2009

Fabricia Peixoto | 12:45, segunda-feira, 23 agosto 2010

Confirmando a tendência para este ano, a conta de transações correntes do país fechou mais um mês no vermelho: o déficit em julho, segundo o Banco Central, foi de US$ 4,49 bilhões.

A conta é o resultado das trocas de bens e serviços do país com o exterior e inclui, por exemplo, dados como importações, exportações, viagens internacionais, remessas de lucros, entre outros.

De janeiro a julho, a diferença está negativa em US$ 28,2 bilhões - valor que já supera o total registrado em 2009, que foi de US$ 24,3 bilhões.

Outro fator que contribuiu para o déficit foram as viagens de brasileiros ao exterior. De acordo com o BC, os gastos no exterior e nas compras via internet em sites estrangeiros somaram US$ 1,54 bilhão em julho - recorde da série histórica, que começou em 1947.

A valorização do dólar frente ao real, além do impacto da crise nas exportações brasileiras, são alguns dos motivos que explicam o déficit em conta corrente.

O governo tem argumentado que o déficit é passageiro e que está diretamente ligado ao maior poder aquisitivo dos brasileiros - o que estimula as importações.

O Banco Central chama também atenção para o fato de que o resultado negativo nas contas externas, quando transformados em parcela do Produto Interno Bruto, ainda está no patamar dos últimos anos.

Nos últimos 12 meses, o déficit representou 2,24% do PIB. Há cerca de oito anos, esse valor era de 2,57%.

Dilma cresce após início de horário eleitoral, aponta Datafolha

Caio Quero | 17:28, sábado, 21 agosto 2010

serramarinadilmaabr.jpgO neste sábado a primeira pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais realizada após o início da propaganda eleitoral gratuita, na última terça-feira.

De acordo com o levantamento, a candidata do PT, Dilma Rousseff, tem 47% das intenções de voto, contra 30% do candidato do PSDB, José Serra.

Já a candidata do PV, Marina Silva, aparece com 9% das intenções, de acordo com o instituto. Os outros candidatos não pontuaram. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa aponta que a vantagem da petista em relação ao tucano dobrou em comparação ao levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12 de agosto e que mostrava Dilma com 41% das intenções contra 33% de Serra.

Segundo o Datafolha, se forem mantidas as condições atuais, a petista poderia vencer já no primeiro turno.

Para a pesquisa, o instituto entrevistou 2.727 eleitores em todo o país. Segundo o levantamento, 8% dos eleitores se disseram indecisos ou não souberam responder e 4% afirmaram que irão votar em branco ou anular.

Outros levantamentos

Duas outras pesquisas divulgadas nesta semana já mostravam a petista na liderança da disputa.

Segundo um levantamento Ibope divulgado na segunda-feira, Dilma teria 43% das intenções, contra 32% de Serra e 8% de Marina.

Já uma pesquisa do instituto Vox Populi divulgada na terça-feira apontava Dilma com 45%, Serra com 29% e Marina Silva com 8% das intenções de voto.

Quase metade das cidades não tem acesso à rede de esgoto

Fabricia Peixoto | 11:56, sexta-feira, 20 agosto 2010

favelamanaus226.jpgQuase metade dos municípios brasileiros, ou 44,8% do total, não era servida com uma rede de saneamento em 2008, de acordo com um levantamento divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A oferta do serviço também era bastante desigual. Enquanto no Estado de São Paulo a rede de esgoto chegava a 99,8% das cidades, no Piauí apenas 4,5% dos municípios eram atendidos.

Quando o cálculo é feito por domicílios, o resultado é ainda mais preocupante: 56% dos brasileiros, ou seja, a maioria da população, não tinham acesso ao serviço de coleta de esgoto há dois anos.

Ainda de acordo com o levantamento, de todo o volume de esgoto gerado no país em 2008, 31% não passou por qualquer tipo de tratamento.

Ao contrário de outros serviços básicos, como luz e coleta de lixo, que evoluíram nos oito anos anteriores, o saneamento deixou a desejar no período. Em 2000, esse serviço chegava a 52,2% das cidades.

A investiga a oferta de diversos serviços básicos, tendo como fonte de informação as entidades prestadoras desses serviços em todos os municípios brasileiros.

Água encanada, por exemplo, chegava a 99,4% dos municípios em 2008, enquanto a coleta de lixo atingia a totalidade (100%) das cidades brasileiras.

Serra e Dilma elevam o tom em evento sobre liberdade de imprensa

Caio Quero | 22:16, quinta-feira, 19 agosto 2010

O início do horário eleitoral gratuito e os primeiros debates entre candidatos parecem ter ajudado a esquentar o clima na disputa pela Presidência. Nesta quinta-feira, os dois postulantes ao cargo mais bem colocados nas pesquisas subiram o tom em um evento da Associação Nacional de Jornais, no Rio de Janeiro.

Dedicado a, entre outros assuntos, discussões sobre a liberdade de imprensa, o evento recebeu primeiro o candidato tucano José Serra, que fez um discurso com duras críticas ao governo Lula.

Elevando o tom que vinha adotando até agora, o candidato acusou o governo de utilizar dinheiro público em medidas que acabam por "manipular" e "intimidar" a imprensa, além de "cercear" a liberdade de expressão.

Serra também afirmou que existe um uso da publicidade governamental "com critérios de manipulação" e acusou a estatal TV Brasil de usar recursos públicos para manter blogs que classificou como "sujos", sem citar nomes.

"Essa estratégia não deixa de ser alimentada por recursos públicos. Boa parte, ou alguns dos blogs sujos mais importantes são mantidos inclusive com recursos desta TV Brasil, feita pra não ter audiência, criar empregos na área de jornalismo, mas servir como instrumento de poder", disse.

Logo após as declarações de Serra, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins, divulgou um comunicado onde diz que o candidato "falta com a verdade" e classifica a acusação como "grave e descabida", afirmando que "a imprensa no Brasil é livre".

A candidata Dilma Rousseff compareceu ao mesmo evento no Rio pouco depois, e, durante um discurso, afirmou ser "radicalmente contra qualquer forma de controle sobre conteúdo informativo".

Questionada sobre as declarações de Serra, ela disse que o candidato tenta "de uma forma muitas vezes patética" ligar seu nome ao presidente Lula, ao mesmo tempo em que faz oposição ao governo.

Geração de empregos formais cai 14% em julho

Fabricia Peixoto | 15:48, quinta-feira, 19 agosto 2010

A geração de empregos com carteira assinada no mês de julho indica um reflexo do que os analistas de mercado costumam chamar de acomodação na economia brasileira.

Depois de um primeiro trimestre com forte expansão econômica, os economistas preveem que o segundo trimestre será também de crescimento, mas menos acentuado.

No mês passado, 181.796 vagas formais foram criadas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

O número representa uma queda de 14,6% em relação a junho, mês de forte contratação e que resultou em 212,9 mil novos empregos.

Os dados refletem o resultado líquido, ou seja, a diferença entre os que foram contratados e os que deixaram seus empregos no período.

Apesar da queda na comparação com o mês anterior, o número de julho ainda está 31% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado.

Entre os setores que mais contrataram no mês de julho estão o de serviços e a indústria de transformação, seguidos por construção civil e comércio.

Para especialista, debate teria sido melhor com 'mais confronto'

Fabricia Peixoto | 15:19, quarta-feira, 18 agosto 2010

Um pouco mais de confronto e uma pitada de agressividade. Foi o que faltou ao debate online entre presidenciáveis desta quarta-feira, na opinião do cientista político Francisco Ferraz, professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

"Não estou falando de confronto pessoal. Não é isso. Mas o fato é que um debate morno como esse não ajuda a revelar os candidatos", diz o cientista, que é autor do livro "Manual completo de campanha eleitoral".

Segundo Ferraz, uma das grandes características destas eleições é a falta de "diferenças" entre os dois principais candidatos - Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) - e isso acaba sendo "refletido" no debate.

"Por isso, (o debate) fica tão morno, tão chato. E para piorar, os candidatos usam números e informações incorretas, que só confundem o eleitor", diz.

Para o cientista político, um exemplo dessa monotonia foi o tempo "excessivo" que foi dedicado, durante o debate, à questão da reforma tributária.

"Esse é um assunto que foi discutido à exaustão e que já sepultado", diz Ferraz, acrescentando que exitem "outros temas na lista de prioridades".

Na opinião do especialista, o "grande ganho" do debate desta quarta-feira está mais na forma do que no conteúdo. "Sem dúvida, a transmissão de um debate somente pela internet é um marco", diz o cientista político, lembrando do peso da audiência jovem nessa mídia.

Vox Populi mostra Dilma 16 pontos à frente de Serra

Caio Quero | 20:19, terça-feira, 17 agosto 2010

Uma divulgada nesta terça-feira mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, 16 pontos percentuais à frente de seu principal oponente, o tucano José Serra, na disputa pelas intenções de voto nas eleições de outubro.

De acordo com o levantamento, Dilma teria 45% das intenções, contra 29% de Serra e 8% de Marina Silva, do PV. Nenhum dos outros candidatos atingiu mais que 1% das intenções de voto.

A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos. Para o levantamento, foram entrevistadas 3 mil pessoas em 219 municípios entre os dias 7 e 10 de agosto.

Os dados do levantamento indicam que a candidata do PT poderia vencer as eleições já no primeiro turno.

Ainda de acordo com a pesquisa, 5% dos entrevistados afirmaram que irão anular ou votar em branco e 12% estão indecisos.

No levantamento Vox Populi anterior, divulgado em 23 de julho, Dilma já aparecia à frente, com 41% das intenções, contra 33% de Serra. Marina manteve 8% das intenções.

Outros institutos

Duas pesquisas de outros institutos divulgadas nos últimos dias já apontavam a candidata petista à frente na disputa.

Um levantamento Ibope publicado na última segunda-feira indica que Dilma tem 43% das intenções, contra 32% de Serra e 8% de Marina.

Já o instituto Datafolha divulgou levantamento na última sexta-feira que aponta Dilma com 41%, enquanto Serra teria 33% da preferência do eleitorado e Marina Silva 10%.

Ibope aponta Dilma com 43% e Serra com 32%

Alessandra Correa | 21:03, segunda-feira, 16 agosto 2010

Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 43% das intenções de voto, 11 pontos percentuais à frente de José Serra (PSDB), que aparece com 32%.

A candidata do PV, Marina Silva, vem em terceiro lugar, com 8%. Os demais candidatos registraram menos de 1%.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no último dia 6, Dilma tinha 39% das intenções de voto, e Serra aparecia com 34%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo e ouviu 2.506 pessoas em 174 municípios entre os dias 12 e 15.

Em um eventual segundo turno, Dilma teria 48% das intenções de voto, e Serra, 37%, segundo o Ibope.

Na semana passada, uma pesquisa Datafolha mostrava Dilma com 41% das intenções de voto, e Serra com 33%.

Dilma tem 41% e Serra 33%, segundo Datafolha

Rodrigo Durão Coelho | 21:40, sexta-feira, 13 agosto 2010

A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, está na frente de José Serra (PSDB), de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira.

Dilma aparece com 41% das intenções de voto e Serra com 33%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Esta foi a primeira vez que a candidata petista passou o candidato tucano segundo o Datafolha. Em julho, ela tinha 36% e Serra, 37%.

A terceira colocada, Marina Silva, permanece com os 10% já registrados na pesquisa anterior.

Em um eventual segundo turno, a pesquisa indicou vitória de Dilma com 49%, contra 41% de Serra.

Foram ouvidas 10.856 pessoas em 382 municípios.

Itamaraty confirma apelo 'oficial' para receber iraniana

Fabricia Peixoto | 19:24, sexta-feira, 13 agosto 2010

O Itamaraty confirmou nesta sexta-feira ter feito "oficialmente" um "apelo" ao governo iraniano para permitir que a iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por adultério, possa buscar abrigo no Brasil.

Em nota, o Ministério diz que a proposta foi feita na última terça-feira, por meio de uma conversa (ou "gestão", no jargão diplomático) do embaixador do Brasil em Teerã, Antônio Salgado, com o vice-ministro interino para as Américas do Ministério das Relações Exteriores do Irã.

O pronunciamento do Itamaraty ocorre um dia após o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, ter negado o recebimento de qualquer oferta oficial do governo brasileiro sobre a mulher condenada.

Em entrevista à Agência Brasil, Shaterzadeh disse que seu governo não recebeu "qualquer ofício" do Itamaraty, o que segundo ele é a "orientação" da diplomacia em casos como esse.

Já na avaliação do Itamaraty, a oferta feita pelo embaixador Salgado "constitui, do ponto de vista diplomático, formalização de oferta".

"O Itamaraty confia em que o apelo feito com base em considerações puramente humanitárias e no bom relacionamento entre os dois governos, que não visa a interferir na soberania iraniana, receberá a devida atenção das autoridades daquele país", diz a nota.

O chanceler Celso Amorim reforçou essa visão, após participar de um evento nesta sexta-feira, em São Paulo. "Quando o embaixador brasileiro em Teerã vai comunicar algo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia dito, mas vai comunicar oficialmente, isso para nós já é uma formalização", disse.

Até o momento, porém, a diplomacia brasileira não recebeu uma resposta formal do governo iraniano sobre a oferta feita a Sakineh.

Organismos de defesa dos direitos humanos previram que a iraniana seria executada ainda nesta semana, mas é possível que a morte por apedrejamento seja revista. Em vez disso, Sakineh poderia ser enforcada ou mantida na prisão

Acordo entre Brasil e EUA libera US$ 21 mi para preservação

Caio Quero | 17:20, quinta-feira, 12 agosto 2010

O governo dos Estados Unidos concordou em abrir mão do pagamento de US$ 21 milhões de uma dívida contraída pelo Brasil nos anos 1960 em troca do investimento do montante em programas para a preservação da Mata Atlântica, do cerrado e da caatinga.

O acordo entre os dois países foi assinado nesta quinta-feira em Brasília e prevê que o dinheiro seja depositado em um fundo, que liberará recursos para projetos de preservação dos três biomas nos próximos cinco anos, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente.

O primeiro desembolso, de US$ 7 milhões, deve ocorrer no próximo mês de outubro.

Este é o primeiro acordo do tipo assinado entre os dois países e faz parte de uma série de outros 15 tratados firmados pelos EUA com países que possuem ecossistemas tropicais após a promulgação do Tropical Forest Conservation Act (TFCA), programa americano para a conservação de florestas, em 1998.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a dívida foi contraída pelo Brasil com o Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) durante os anos 1960 e vinha sendo saldada pelo Brasil.

De acordo com Teixeira, o Brasil já havia pagado cerca de US$ 100 milhões da dívida.

Em 'boa fase', comércio de Brasil e Argentina se aproxima do recorde

Fabricia Peixoto | 17:04, quinta-feira, 12 agosto 2010

Acostumados às frequentes disputas comerciais, Brasil e Argentina vivem este ano o que as autoridades dos dois países vêm chamando de "boa fase na relação".

Não que o casamento esteja perfeito: as reclamações sobre a imposição de barreiras não-tarifárias, como burocracia e demora na liberação de produtos, ainda fazem parte da relação entre os dois vizinhos.

Mas, neste ano, graças ao crescimento econômico nos dois países, o comércio Brasil-Argentina está, inclusive, a caminho de atingir seu recorde.

De janeiro a julho, o comércio bilateral chegou a US$ 17,4 bilhões. Segundo Welber Barral, secretário de comércio do Ministério da Indústria e Comércio, se esse ritmo for mantido ao longo do ano, os dois países deverão ultrapassar a cifra de US$ 30,8 bilhões, registrada em 2008.

"Com a diminuição dos conflitos, tivemos tempo para trabalhar outros temas", disse o secretário de comércio argentino, Eduardo Bianchi, que participou nesta quinta-feira em Brasília de uma reunião com Barral sobre o comércio bilateral.

O clima está tão positivo que o principal tema da reunião não foi algum litígio entre os dois países, mas sim um plano contra a "invasão" de autopeças da União Europeia e de países asiáticos no mercado local.

Brasil e Argentina querem fortalecer as empresas locais e já estão discutindo um plano para que as montadoras reduzam as encomendas no exterior, ampliando assim a compra de autopeças produzidas na região.

Dados indicam queda de 49% no desmatamento da Amazônia

Fabricia Peixoto | 15:32, segunda-feira, 9 agosto 2010

O país reduziu em 49% o desmatamento no bioma amazônico, considerando o período entre agosto do ano passado e junho deste ano, na comparação com o mesmo período entre 2008 e 2009, segundo dados divulgados nesta segunda-feira do Ministério do Meio Ambiente.

Uma boa notícia, correto? Sim, mas também é verdade que os dados sobre desmatamento merecem sempre uma segunda análise - e também uma boa dose de cautela.

O principal motivo são as nuvens, que variam de um mês para outro e que acabam prejudicando uma comparação entre períodos.

Os dados de junho são um exemplo dessa dificuldade. De acordo com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), a Amazônia perdeu 243 quilômetros quadrados somente naquele mês.

O número é duas vezes maior do que o registrado no mês de maio, quando o desmate atingiu 109 quilômetros quadrados. Mas, em maio, a cobertura de nuvens chegou a 45%, contra 28% em junho.

O Deter é apenas uma "prévia" do desmatamento. O sistema só consegue visualizar desmates acima de 25 hectares, que representam cerca de 40% dos desmatamentos atuais.

Os especialistas dizem que certamente a tendência é de queda no desmatamento na região amazônica. Mas o ideal mesmo, segundo eles, é comemorar apenas em novembro - quando o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que faz uma análise mais profunda, divulgará os dados consolidados.

BB e Bradesco anunciam parceria para atuar na África

Caio Quero | 11:37, segunda-feira, 9 agosto 2010

Um mês depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter feito um giro pela África em busca de parcerias e novas oportunidades de negócio para empresas brasileiras, mais uma estatal anuncia uma investida no continente.

O estatal Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira ter firmado um memorando de entendimento com o Bradesco e o português Banco Espírito Santo para realizar estudos sobre uma "parceria estratégica" com o objetivo de atuar no continente africano

De acordo com um comunicado divulgado pelo BB, no início, a parceria se concentrará nas operações que o Banco Espírito Santo já possui na região, por meio da holding BES África, que terá os três bancos como principais acionistas.

Esta holding deve coordenar a eventual aquisição de participação em bancos no continente, além do estabelecimento de operações do BB e do Bradesco na África.

O continente é visto como um celeiro de oportunidades por empresários e pelo governo brasileiro.

Nos últimos sete anos, as exportações do Brasil para a África cresceram 267%, embora, em termos absolutos, os negócios brasileiros ainda sejam pequenos no continente.

Em 2009, o grupo dos países africanos comprou US$ 8,9 bilhões do Brasil, enquanto chineses forneceram US$ 50,5 bilhões em produtos, e a Índia, cerca de US$ 15 bilhões.

Ibope mostra Dilma com 39% e Serra com 34% das intenções

Caio Quero | 21:07, sexta-feira, 6 agosto 2010

Uma pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira aponta a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, à frente das intenções de voto para as eleições de outubro, com 39% da preferência do eleitorado.

Em segundo lugar, de acordo com o levantamento, está o candidato do PSDB, José Serra, com 34% das intenções. Já a candidata do PV, Marina Silva, teria 8% da preferência dos eleitores.

Nenhum dos outros candidatos na disputa presidencial atingiu 1% das intenções, segundo a pesquisa, que ouviu 2.506 eleitores entre os dias 2 e 5 de agosto.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Votos brancos e nulos somam 7% e 12% estão indecisos.

O Ibope também fez uma simulação de um eventual segundo turno entre os candidatos de PT e PSDB.

Neste cenário, Dilma Rousseff teria 44% da preferência dos eleitores, contra 39% de José Serra.

Pesquisa anterior

Os números da nova pesquisa Ibope não diferem muito do levantamento anterior realizado pelo instituto, divulgado na semana passada.

Esta pesquisa já mostrava Dilma com 39% e Serra com 34% das intenções. Apenas Marina Silva teve uma pequena variação, dentro da margem de erro, passando de 7% para 8% das intenções.

Outro levantamento, do instituto Sensus, divulgado na última quinta-feira, mostrava Dilma dez pontos à frente de Serra, com 41,6% das intenções contra 31,6% do tucano.

Para cientista político, debate teve 'nível alto'

Caio Quero | 03:33, sexta-feira, 6 agosto 2010

Na avaliação do sociólogo e cientista político Fernando Lattman-Weltman, especialista em mídia e política do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, o primeiro debate entre presidenciáveis desta quinta-feira se destacou por seu alto nível e pela ausência de ataques entre os candidatos.

"Achei o debate muito interessante. O nível foi muito alto e não houve baixaria. Houve até uma certa descontração entre os candidatos", afirma.

Segundo ele, os candidatos Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) demonstraram uma convergência em suas propostas de políticas públicas, embora tenham divergido em pontos como distribuição de recursos.

O cientista políticoainda destacou a atuação do candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, que, apesar de sua atuação "simpática", destoou do outros candidatos por suas intervenções mais ideológicas.

Para ele, no entanto, é possível que o clima ameno do primeiro embate entre os presidenciáveis acabe se perdendo no decorrer da campanha.

Em sua opinião, como há muitas semelhanças entre os principais candidatos, a tendência é que diferenças pequenas sejam reforçadas de modo a gerar maior polarização. "Isto pode refletir nos debates seguintes", diz.

Sensus aponta Dilma dez pontos à frente de Serra

Rodrigo Durão Coelho | 11:13, quinta-feira, 5 agosto 2010

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece com uma vantagem de dez pontos sobre o candidato José Serra, do PSDB, na pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira.

Dilma tem 41,6% das intenções de voto e Serra, 31,6%. A pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, para baixo ou para cima.

O levantamento foi realizado entre 31 de julho e 2 de agosto, com 2 mil pessoas entrevistadas em 136 municípios de 24 Estados.

A pesquisa Sensus anterior havia sido realizada entre os dias 10 e 14 de maio e mostrava a candidata do PT com 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de José Serra e 7,3% de Marina Silva, em um cenário em que também apareciam outros candidatos.

Nas últimas semanas, outros dois levantamentos (Ibope e Vox Populi) apontaram a candidata do PT à frente nas intenções de voto, mas um terceiro (Datafolha) colocou Dilma e Serra tecnicamente empatados.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada no último dia 30 de julho, Dilma teria 39% da preferência do eleitorado, enquanto Serra contaria com 34% das intenções e Marina 7%.

Um levantamento do Vox Populi divulgado uma semana antes também apontava Dilma à frente, com 41% das intenções, contra 33% do tucano e 8% da candidata do PV.

Já segundo o instituto Datafolha, o candidato tucano estaria com 37%, e a candidata do PT com 36%. Já Marina Silva teria 10% das intenções de voto.

Novos atrasos reforçam preocupação com situação de aeroportos

Caio Quero | 17:44, terça-feira, 3 agosto 2010

Um dia depois de um grande número de atrasos em voos ter causado revolta e tumultos, os problemas nos aeroportos brasileiros se repetiram nesta terça-feira, desta vez em menor intensidade, com passageiros sofrendo com problemas para se deslocar de avião em diversos pontos do país.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro do Turismo, Luiz Barreto, afirmou nesta terça que o problema "não é bom para o país", e disse que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e o Ministério da Defesa "estão tomando providências".

Barreto, no entanto, afirmou que os atrasos, que vêm sendo registrados desde sexta-feira, são "algo passageiro" e que estão concentrados em uma única companhia (Gol). Para ele, o problema não pode ser generalizado.

De acordo com um boletim divulgado pela Infraero às 17h, de 18,7% dos voos domésticos que estavam programados desde meia-noite estavam atrasados e 4,2% haviam sido cancelados. Entre os voos internacionais, 16% tinham atrasos.

A empresa que apresentava mais problemas era a Gol, que chegou a ter mais de metade de seus voos com atrasos na segunda-feira. Segundo a Infraero, mais de 36% dos voos domésticos da empresa estavam atrasados nesta terça.

A empresa afirma que a situação foi causada por uma mudança na escala de trabalho de seus funcionários, somada a um grande volume de passageiros desde o último final de semana. Os funcionários da Gol prometem realizar uma paralisação no próximo dia 13 de agosto, alegando baixos salários e jornadas excessivas.

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