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Arquivo para abril 2010

Bayern e Inter na luta pela temporada perfeita

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Daniel Gallas | 17:17, quinta-feira, 29 abril 2010

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Bayern de Munique e Inter de Milão farão a final da Liga dos Campeões no dia 22 de maio em Madri.

A discussão sobre se as duas equipes são de fato as melhores da Europa é longa e polêmica. Alguém diria que os dois times são de fato superiores ao Chelsea, Manchester United ou até mesmo ao Barcelona, eliminado na quarta-feira?

Na teoria a discussão pode ser longa, mas os resultados são bem claros. O que é indiscutível é que Bayern e Inter foram soberanos em todas as competições que disputaram este ano.

A duas rodadas do final da Bundesliga, o Bayern está empatado com o Schalke 04 na liderança. No próximo dia 15, o Bayern decide a final da Copa da Alemanha contra o Werder Bremen.

A Inter lidera o Campeonato Italiano com dois pontos de vantagem sobre a Roma, com apenas mais três rodadas a serem disputadas. No dia 5 de maio, a Inter enfrenta a mesma Roma na final da Copa da Itália.

Bayern e Inter não foram à final da Liga dos Campeões só porque priorizaram o torneio. As equipes chegaram a este final de temporada com um desempenho exemplar em todas as competições.

A Inter já começou a temporada 2009-2010 arrasando o rival Milan, com um 4 a 0 em agosto. Oito meses depois, a equipe de José Mourinho é talvez a mais respeitada da Europa. Entre as contratações feitas no começo da temporada estão o zagueiro Lúcio e o atacante Eto'o, que brilharam em quase todas as decisões. Ibrahimovic, que deixou a Inter após o final da temporada anterior, não fez a menor falta.

O momento mais difícil da Inter foi no começo deste mês, quando a equipe perdeu o clássico para a Roma e deixou escapar a liderança no Italiano.

Com 52 partidas disputadas até agora, a Inter chega ao final da temporada com 33 vitórias, 13 empates e seis derrotas nos três campeonatos que disputou.

O Bayern não teve uma temporada tão tranquila. A equipe se classificou em segundo lugar na sua chave na Liga dos Campeões, após uma vitória na última rodada.

Até o final de 2009, a equipe frequentava a parte do meio da tabela da Bundesliga. Foi em 2010 que o time alemão começou a crescer, sobretudo com participações decisivas de Robben, Ribery e Olic nas partidas decisivas.

O desempenho do Bayern é levemente inferior ao da Inter na temporada 2009-2010. Até agora, o time de Louis Van Gaal tem 30 vitórias, 11 empates e oito derrotas nos três campeonatos que disputou.

Com menos de cinco partidas para o final dos seus calendários, os dois finalistas da Liga dos Campeões ainda estão vivos nas três competições que disputaram este ano.

Um nome esquecido na lista de Dunga

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Daniel Gallas | 17:42, terça-feira, 27 abril 2010

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Com a Copa se aproximando, torcedores e cronistas esportivos brasileiros debatem calorosamente sobre quem deve estar na lista final de Dunga para a África do Sul. O técnico brasileiro anunciará os 23 nomes no dia 11 de maio no Rio de Janeiro.

gomes226.jpgFred, Adriano, Roberto Carlos, Paulo Henrique Ganso e Neymar são alguns dos nomes de mesas redondas de televisão e rodas de bar que só chegam aos brasileiros que moram aqui na Grã-Bretanha por e-mails, blogs e vídeos na Internet.

Sem muitos meios de ver as equipes brasileiras jogarem, só nos resta aqui falar de atletas que atuam nos campeonatos europeus e que mereceriam uma chance de Dunga.

Na milionária Premier League, o brasileiro que mais se destaca hoje é o goleiro Gomes, do Tottenham Hotspurs.

O Tottenham é um fenômeno deste final de temporada. A equipe foi derrotada pelo Manchester United no final de semana, mas antes disso conseguiu sacudir o campeonato com duas vitórias. E lidera a briga pela quarta e última vaga inglesa na Liga dos Campeões, na frente de Aston Villa, Manchester City e Liverpool.

A primeira foi contra o Arsenal, praticamente encerrando as chances do clube londrino de buscar o título. A segunda foi contra o Chelsea, que reabriu a briga pelo campeonato entre as equipes de Carlo Ancelotti e Alex Ferguson.

Gomes, ao lado do lateral-esquerdo Gareth Bale, é uma das estrelas do Tottenham. Nos jogos contra Chelsea e Arsenal, o goleiro brasileiro brilhou, com algumas defesas dificílimas.

Só uma lesão pode tirar a vaga do titular indiscutível Júlio César, da Inter de Milão, na Seleção. Para a reserva, Dunga vem sinalizando que levará Victor, do Grêmio.

Ainda assim, sobra uma terceira vaga de goleiro, que até pouco tempo vinha sendo disputada por Helton, do Porto, e Doni, hoje reserva na Roma, entre outros. Se Dunga realmente ceder aos melhores resultados desta reta final de campeonato, Gomes pode ser o único jogador da Premier League na Seleção.

Ou há mais algum goleiro pedindo passagem?

Lyon presenteia Bayern no jogo dos desacreditados

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Daniel Gallas | 06:33, quinta-feira, 22 abril 2010

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Se terça-feira foi o dia do confronto de dois dos melhores times da Europa na temporada - Barcelona e Inter de Milão - a quarta-feira foi reservada para o encontro dos desacreditados.

Bayern e Lyon começaram a temporada dando a impressão de que passariam desapercebidos em todas as competições. Durante muito tempo o Bayern frequentou a parte da tabela da Bundesliga reservada aos times que se classificam para a Liga Europa (antiga Copa da UEFA), abaixo do quarto lugar. Mas nos últimos meses, a equipe de Munique melhorou muito, e agora é favorita para reconquistar o título alemão.

Pela primeira vez em quase uma década, o Lyon foi para a Liga dos Campeões sem ter sido campeão francês. Depois do incrível heptacampeonato francês e da Era Juninho Pernambucano, muitos torcedores reclamavam que este é um dos piores grupos montados pelo Lyon dos últimos dez anos. E o time não vai bem no campeonato francês, em quinto lugar, correndo o risco de sequer se classificar para a Copa dos Campeões da próxima temporada. Na França, apenas os três primeiros lugares asseguram a vaga.

No entanto, Bayern e Lyon estão nas semifinais da Liga dos Campeões, tendo superado os milionários Manchester United e Real Madrid em fases anteriores.

Nesta quarta-feira, tudo parecia perdido para o Bayern de Munique quando o meia francês Franck Ribéry foi expulso por falta violenta no argentino Lisandro, aos 37 minutos do primeiro. Até então, o Bayern dominava a partida.

Mas no começo do segundo tempo, em um intervalo de apenas dois minutos, o volante Toulalan - que joga na seleção francesa com Ribery - tomou dois cartões amarelos e foi expulso. Mesmo quando tinha um jogador a mais, os franceses não conseguiam a posse de bola. Com o presente de Toulalan aos alemães, o Lyon praticamente não fez mais nada no jogo.

Mas apesar da superioridade do Bayern na partida, a equipe estava com uma péssima pontaria. Foi só aos 24 minutos do segundo tempo que Robben - com uma pequena contribuição de Müller - conseguiu fazer o gol da vitória.

As vagas do Lyon foram todas conquistadas em casa até agora, então o 1 a 0 fora para o Bayern talvez não tenha sido um resultado tão ruim. Mas pelo que os times demonstraram em campo e pelo que eles vêm apresentando nos campeonatos nacionais, o Bayern é favorito para chegar às finais da Liga dos Campeões na próxima semana.

Defesa da Seleção brasileira segura o Barcelona

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Daniel Gallas | 06:37, quarta-feira, 21 abril 2010

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No confronto da defesa mais bem organizada contra o ataque mais perigoso da Europa, os zagueiros se deram melhor.

A Inter não só conseguiu segurar Messi e companhia, como foi capaz de partir para cima e fazer gols. Boa notícia para o Brasil, já que mais da metade do sistema defensivo da Inter é composta por jogadores da seleção brasileira - o lateral direito Maicon, o zagueiro Lúcio e o goleiro Júlio César.

Os defensores brasileiros fizeram uma grande partida na vitória da Inter por 3 a 1 na primeira das semifinais da Liga dos Campeões. É verdade que Lúcio e Maicon falharam no gol do Barcelona. Maicon deixou a lateral descoberta, obrigando Cambiasso a sair da sua posição, e Lúcio desistiu de acompanhar a corrida de Maxwell. Mas apenas um erro grave contra um time como o Barcelona não é um histórico ruim.

Há duas semanas, todos estavam encantados em ver dois times com estilos semelhantes - Barcelona e Arsenal - duelarem por uma vaga nas finais.

Nesta terça, os times em campo representavam filosofias completamente opostas. O Barcelona jogou como costuma: com troca rápida de passes e muita posse de bola (67% do tempo).

A Inter, como sempre, foi forte na marcação sem bola, e nunca se desesperou. Nos momentos em que a bola era roubada, o ataque era rapidamente acionado. Com a competência de Milito, Sneijder e Maicon, a equipe abriu dois gols importantes de vantagem para o segundo jogo.

A equipe de Mourinho, em seus melhores dias, consegue "sufocar" qualquer meio campo, por mais ofensivo que ele seja. Não se trata de uma retranca comum, que sofre pressão dos adversários na sua área e joga no contra-ataque. Trata-se sim de uma marcação forte que não deixa o meio-campo adversário jogar e rouba a bola na metade do campo, o que torna os ataques muito mais curtos e perigosos.

A vantagem de 3 a 1 é uma tarefa difícil, não que o Barcelona não tenha qualidade para revertê-la. É que com marcadores como Lúcio, Samuel e Thiago Motta e com um goleiro como Júlio César, é sempre uma surpresa ver a Inter tomar gols.

Arrancada de Button em 2010 impressiona mais do que em 2009

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Daniel Gallas | 14:07, domingo, 18 abril 2010

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O atual campeão mundial de Fórmula-1, o britânico Jenson Button, está conseguindo repetir neste começo de temporada em parte o sucesso das primeiras corridas de 2009.

Apesar de os números do ano passado serem mais fortes - três vitórias e quatro pódios nas primeiras quatro corridas, contra duas vitórias até agora em 2010 - talvez o desempenho do piloto nesta temporada seja mais impressionante do que em 2009.

No ano passado, a Brawn, antiga equipe de Button, conseguiu uma vantagem enorme em relação aos demais competidores, graças a inovações tecnológicas de aerodinâmica. Era natural que um dos seus pilotos - Button ou Rubens Barrichello - se destacasse entre os demais competidores.

Neste ano, a McLaren até inovou na aerodinâmica - com uma "janela de vento" operada pelo joelho esquerdo dos pilotos - mas a novidade não tem dado tanta vantagem à equipe em relação aos rivais quanto os difusores da Brawn em 2009.

O que está fazendo a diferença para os resultados da McLaren neste ano é a estratégia. Não a estratégia da equipe, mas a de Jenson Button. Na China, neste domingo, Button decidiu cedo que não entraria nos boxes para trocar de pneus. Quase todos os outros pilotos - inclusive seu companheiro de equipe Lewis Hamilton - assustados pela chuva, foram aos boxes para colocar pneus mais adequados à pista molhada, mas a decisão provou-se precoce demais poucas voltas depois. A chuva forte não veio e vários carros tiveram de voltar ao boxes em uma segunda parada. Button pulou do quinto lugar na largada para o segundo.

Há três semanas, na Austrália, Button já havia desafiado a estratégia da equipe, optando por trocar seus pneus antes de todos os demais pilotos. Naquela ocasião, sua estratégia, e não a da McLaren, lhe rendeu sua primeira vitória na temporada.

Com a decisão correta tomada neste domingo, Button ultrapassou Nico Rosberg - outro piloto que optou por não ir aos boxes - e conseguiu se manter na frente de todos, mesmo quando a entrada do Safety Car eliminou sua grande vantagem em relação aos demais carros.

Button não estava entre os favoritos quando a temporada começou. Ele não era favorito nem mesmo na briga direta com seu companheiro de equipe, que já trabalha na McLaren há quatro anos. Com a vitória do domingo, Button agora lidera o mundial de pilotos, enquanto Hamilton está apenas em quarto lugar. Ao contrário do ano passado, Button provavelmente não tem o melhor carro do grid, mas tem provado ser um dos pilotos mais inteligentes.

O futebol inglês não acabou

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Daniel Gallas | 10:35, quinta-feira, 8 abril 2010

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Nenhum time inglês passou para as semifinais da Liga dos Campeões da UEFA. O contraste é enorme com o ano passado, quando três dos quatro times na fase final eram ingleses.

As comparações e prognósticos de declínio já começam a aparecer por aí. "O reinado da Inglaterra chegou ao fim na Europa?", pergunta desta quinta-feira. Os jornais destacam que pela primeira vez desde 2003 não há times da Premier League entre os quatro finalistas europeus.

Assim como havia exageros sobre a "supremacia inglesa", pode haver agora também um pessimismo exacerbado. Dizer que o futebol inglês entrou em uma "era de declínio" após as eliminações é prematuro, assim como era prematuro se falar no ano passado em "domínio inglês".

Afinal que "reinado" era esse, que viu apenas dois títulos da Inglaterra em dez anos? A marca é igual a dos italianos e inferior a dos espanhóis, que venceram por três vezes a Liga dos Campeões na década.

Arsenal e Chelsea, dois dos grandes clubes ingleses dos últimos anos, nunca sequer venceram o torneio. Nos últimos quatro anos, os ingleses estiveram na final, mas venceram apenas uma vez, em 2008, quando o Manchester United bateu o Chelsea.

Não houve "reinado inglês" na Liga dos Campeões. Nos últimos anos, os clubes ingleses tornaram-se mais competitivos e atingiram o mesmo nível de alguns clubes de ponta da Itália e da Espanha.

E após as eliminações esta semana, acredito que os ingleses ainda estão entre os melhores do mundo, com capacidade de chegar ao cobiçado título europeu na próxima temporada.

Dos quatro grandes times ingleses, o único que está realmente em declínio é o Liverpool, que foi eliminado na primeira fase da Liga dos Campeões e corre o risco de sequer se classificar para o torneio europeu da próxima temporada. Especula-se que o astro Fernando Torres pode deixar o Liverpool, em busca de um clube mais ambicioso.

Já Chelsea, Arsenal e Manchester United estão jogando quase no mesmo nível do ano passado e, como naquela temporada, foram eliminados na Liga dos Campeões por adversários de alto nível.

O Chelsea deu azar de pegar a Inter de Milão logo nas oitavas-de-final, que possui a defesa mais bem organizada do torneio. O Arsenal foi goleado por um Barcelona que não parece tomar conhecimento dos rivais. A equipe catalã e seu astro, Messi, parecem ter conseguido o impossível: jogar melhor ainda do que na impecável temporada passada.

Por fim, o Manchester United deixou o torneio mesmo tendo vencido o Bayern de Munique. Os alemães não são brilhantes e talvez sejam até inferiores aos ingleses. No entanto, o Bayern está em ascensão, com seus melhores jogadores rendendo mais neste final de temporada. Nas últimas vezes que entrou em campo, o Manchester United revelou-se um time exausto fisicamente.

Bayern vence e Manchester perde nas 'finais' nacionais

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Daniel Gallas | 19:19, sábado, 3 abril 2010

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Bayern de Munique e Manchester United, que se enfrentam na quarta-feira no jogo de volta das quartas-de-final da Liga dos Campeões, jogaram neste sábado as partidas mais importantes na reta final dos seus campeonatos nacionais.

ribery226s.jpgAmbos entraram em campo para jogar pelo primeiro lugar do grupo contra o maior rival ao título. Como na terça-feira passada, o Bayern levou vantagem, enquanto o Manchester United ficou novamente em situação difícil.

Na Alemanha, o Bayern roubou o primeiro lugar da tabela contra o Schalke 04 fora de casa, com uma vitória por 2 a 1, cortesia de Müller e Ribery, que marcaram os gols. Com a exceção de Altintop e Demichelis, que deram lugar a Schweinsteiger e Contento no sábado, o Bayern repetiu contra o Schalke o mesmo time que conquistou a vitória contra o Manchester United na primeira partida das quartas-de-final da Liga.

Na Inglaterra, o Manchester United, também com a força máxima disponível, mostrou que este final de temporada está sendo pesado para os jogadores. Contra um relaxado Chelsea, que não precisa mais jogar partidas durante o meio da semana, o Manchester United não conseguiu jogar bem, foi dominado por grande parte do tempo e só esboçou uma reação quando já era tarde demais. Com a derrota por 2 a 1, o Manchester United cedeu a liderança do campeonato ao Chelsea.

A grande expectativa em relação ao atacante Berbatov, que finalmente jogou como titular no lugar do machucado Rooney, virou frustração. É difícil saber se o exausto Manchester United terá fôlego para reagir sem Rooney, que só deve voltar no dia 17 de abril contra o Manchester City - talvez tarde demais para mudar o destino da equipe na Liga dos Campeões e no Campeonato Inglês.

Antes de começar a decidir as quartas-de-final, o Manchester United era claro favorito contra o Bayern. Sem Rooney e com as derrotas para o Bayern e para o Chelsea, talvez a balança tenha invertido em favor dos alemães.

Reservas serão chave no próximo Barcelona x Arsenal

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Daniel Gallas | 10:25, quinta-feira, 1 abril 2010

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A grande expectativa provou-se mais do que justa. Arsenal e Barcelona fizeram uma das melhores partidas do ano na quarta-feira em Londres. Mesmo o primeiro tempo sem gols foi emocionante, já que os clubes entraram em campo com sua filosofia comum de "jogar e deixar jogar". A partida pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões terminou empatada em 2 a 2.

ibrahimovic.jpgO jogo, no entanto, terminou com várias baixas importantes. Do lado inglês, Arshavin deve ficar de fora por três semanas. Mas a situação pior é do zagueiro Gallas e do meia Fábregas. Ambos podem perder todo o resto da temporada no momento mais decisivo. Há temores, inclusive, sobre o futuro de ambos na Copa.

O Barcelona, que não contou com Iniesta, perdeu agora Piqué e Puyol, suspensos, e terá que escalar uma zaga reserva. No jogo da volta, no próximo dia 6, os reservas serão decisivos para os dois lados.

Na quarta-feira, os titulares de ambos os times deram um show de futebol.

O primeiro tempo só terminou sem gols graças ao goleiro espanhol do Arsenal, Almunia, que teve uma das suas melhores exibições, com no mínimo duas defesas incríveis. O Barcelona estava claramente melhor no jogo, com várias opções ofensivas - as jogadas pela direita com Daniel Alves, os avanços de Pedro pelas pontas e as arrancadas de Messi pelo meio. No intervalo, os comentaristas da TV britânica observaram que o Arsenal ficou nitidamente atordoado diante de um time muito superior.

No segundo tempo, foi a vez de Ibrahimovic desencantar. O técnico do Arsenal, Arséne Wenger, não havia sequer sentado no banco de reservas, quando o atacante sueco abriu o placar com um golaço por cobertura, a menos de um minuto. E com menos de dez minutos, o Barcelona já vencia por 2 a 0, com outro gol de Ibrahimovic.

Ver o Arsenal perder em casa um jogo decisivo contra um grande time já virou uma cena familiar para os torcedores nesta temporada. Acuado, Wenger resolveu revidar, tirando o lateral Sagna e colocando Theo Walcott, para dar mais velocidade ao time. A decisão deu frutos aos 24 do segundo tempo, com gol do próprio Walcott, após uma bela arrancada. O Arsenal equilibrou o jogo e chegou ao empate a cinco minutos do final, com pênalti cobrado por Fábregas.

O resultado foi muito comemorado pelo Arsenal, enquanto o Barcelona lamentou ter deixado escapar a vitória. Mas a reação espetacular dos ingleses não muda o fato de que um empate em 2 a 2 em Londres ainda é um placar que favorece o Barcelona.

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