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Gol e título elevam Messi a alturas ainda maiores

Rodrigo Durão Coelho | 18:48, sábado, 28 maio 2011

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A vitória do Barcelona neste sábado sobre o Manchester United por 3 a 1 na final da Liga dos Campeões marcou mais um passo na caminhada de Lionel Messi rumo à consagração como um dos maiores nomes da história do futebol.

O argentino quebrou o tabu de nunca ter marcado um gol em solo britânico e deu praticamente 50% da assistência para o terceiro gol catalão, além de fazer uma partida brilhante.

Messi conquistou assim sua terceira Liga dos Campeões e confirma seu favoritismo para mais um título de melhor jogador do mundo. Aos 23 anos de idade, já tem um CV bem mais impressionante do que tinha seu compatriota Diego Maradona com a mesma idade.

No entanto, por mais excelente que tenha sido a participação do argentino, a ponto de ter sido de fato escolhido o melhor em campo, Messi não foi o único destaque da partida em Wembley.

A final do campeonato de 2010/11 em Londres vinha sendo antecipada como um embate entre os dois melhores times da atualidade, cada um representando uma escola e filosofia distintas, mas igualmente competitivas, bem-sucedidas e respeitadas por fãs de futebol.



Não era mais uma edição do maniqueísmo adorado por muitos comentaristas, retranca x ofensividade, fantasia x pragmatismo. Se o Barcelona representa o futebol de sonhos, o Manchester United é, há anos, uma força esmagadora dentro e fora da Inglaterra, acostumado a vencer adversários com talento e seriedade.

Por isso, a expectativa era alta. E os jogadores não decepcionaram.

O combate começou como um de cavalheiros: equilibrado, aberto, sem faltas, cartões amarelos ou necessidade de um minuto sequer de acréscimos ao final do primeiro tempo. E com gols. Do espanhol Pedro e do inglês Rooney.

Mas mesmo nesta etapa inicial, o Barcelona soube apresentar em campo suas qualidades. Toques vertiginosos, inúmeros deles, para frente, para os lados, na diagonal, para espaços invisíveis do campo. O talento extraordinário de seus jogadores funcionando sempre pelo coletivo. A ponto de cansar aquela que é considerada talvez a melhor dupla de zaga do mundo, Vidic e Rio Ferdinand.

"É um pouco como ver nuvens carregadas se aproximando da sua casa. Você sabe que mais cedo ou mais tarde vai começar a chover", disse o comentarista da ´óÏó´«Ã½ Mark Lawrenson pouco antes do gol de Pedro, dado o volume de jogo.

Se o placar e talvez o futuro da partida estavam empatados quando o jogo recomeçou, o segundo tempo foi o momento em que o Barcelona assumiu as rédeas, especialmente após o gol de Messi, seu 53º da temporada.

Daí para frente, o time catalão pareceu esquecer onde estava, passou a brincar com o egoísmo de costume, sem deixar o rival tocar na bola. A equipe aumentou a velocidade de seu jogo, o número de passes certos e de chutes contra o gol de Van der Sar, que disputava em Londres sua última partida. Todos sabiam que o gol do Barcelona, marcado por David Villa após outro momento sublime de Messi, costurando a defesa inglesa, era inevitável.

"Eles não jogam com um centroavante porque o Villa e o Pedro cortam pelas pontas, o que aumenta a chance dos defensores adversários cometerem erros", tentou explicar o capitão do Manchester United, Vidic, após o jogo. "Eles jogam um futebol excelente e mereceram ganhar", reconheceu.

E o Barcelona na segunda parte da etapa final foi mesmo tão superior que o placar de 3 a 1 pareceu pouco. Como poucas vezes, nos últimos anos, o Manchester United foi tão acuado, especialmente jogando na Inglaterra contra um time europeu. Não porque tenha jogado mal, mas porque o adversário conseguiu ser ainda mais fabuloso.

E foi reconhecido pela própria torcida perdedora que, ao final, com a tradicional dignidade britânica, aplaudiu os vencedores.

O velho chavão de que no final "quem ganhou foi o futebol" se aplica perfeitamente.

Agora o Barcelona enfrenta possivelmente um clube sul-americano no Mundial de Clubes.

O Santos de Neymar, quem sabe?

A final milionária

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Ricardo Acampora | 10:18, quarta-feira, 25 maio 2011

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Para não correr o risco de ter problemas com o possível agravamento da crise aérea na Europa causada pelas cinzas do vulcão Grimsvotn, a delegação do Barcelona resolveu antecipar a viagem para Londres, onde o time disputa no sábado a final da Champions League contra o Manchester United.

Ano passado, para primeira partida da semi-final contra a Internazionale, os espanhóis tiveram que viajar de ônibus de Barcelona a Milão, pois a erupção de um outro vulcão islandês praticamente paralisou todo o tráfego aéreo no continente europeu.

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Desta vez o técnico Pep Guardiola não quer correr o risco de atrapalhar a concentração do time. Em 2010, o Barcelona perdeu o jogo de ida por 3 a 1, o que acabou sendo fundamental para a eliminação da equipe catalã.

Concentração também parece ser a maior preocupação do técnico do Manchester United, Alex Ferguson para a final de sábado.

Ele disse que o time não pode repetir o erro da final de 2009, em Roma, quando perdeu por 2 a 0 para o mesmo Barcelona, com gols de Samuel Eto´o e Lionel Messi.

Ferguson acredita que seu time se confudiu na marcação de Messi quando ele voltava para defender, e acabou dando muita liberdade ao argentino.

"Nesta partida temos que nos concentrar naquilo que fazemos bem que é defender e atacar com a mesma eficiência."

O Barcelona é considerado o time que melhor executa a marcação desde o ataque, fazendo disso um dos pontos mais fortes do esquema de Guardiola. Pelo visto, Alex Ferguson tem alguma estratégia em mente para tentar complicar a vida dos catalães.

rooney212266.jpg

Na verdade os dois times têm níveis de eficiência e ofensividade bem semlhantes. Em números, eles chegam praticamente iguais à final, com uma pequena vantagem para o Barcelona, que pode ser confirmada por um ligeiro favoritismo, de acordo com a cotação das casas de apostas de Londres, provavelmente pela melhor campanha nesta temporada.

Os dois conquistaram o campeonato em seus países e perderam a Copa nacional. Nas 38 partidas do campeonato espanhol, o Barcelona conseguiu acumular 96 pontos ganhos, resultado de 30 vitórias, 6 empates e apenas 2 derrotas. A equipe marcou 95 gols e sofreu 21.

Em idênticos 38 jogos disputados pelo campeonato inglês, o Manchester United venceu 23, empatou 11 e perdeu 4 vezes. O time de Ferguson marcou 78 gols e sofreu 37.

Messi foi o artilheiro do Barcelona na temporada tendo marcado 31 gols apenas no campeonato espanhol, o que o deixou atrás de Cristiano Ronaldo do Real Madrid que marcou 41 vezes.

Pelo Manchester, o búlgado Dimitar Berbatov, acabou dividindo a liderança da artilharia do campeonato com o argentino Carlos Tévez, do rival Manchester City.


Outra semelhança é o programa de revelação de craques dos dois clubes. Tanto Manchester United quanto Barcelona economizam e lucram milhões com a revelação e promoção de talentos (veja infográfico abaixo).

Os exemplos são muitos: Beckham, Scholes, Giggs, Neville, Brown, Evans, O´Shea, Xavi, Iniesta, Valdés, Pedro, Puyol, Busquets, Messi, Bojan e Thiago, são alguns deles.

O sucesso no campo acaba se transformando em sucesso financeiro colocando Man United e Barcelona no topo das listas dos clubes mais ricos do mundo. No infográfico pode se ter uma ideia dos números envolvidos.

Não importa o ângulo usado para analisar a campanha e o sucesso dos dois times. Todos eles nos levam a acreditar que no sábado assistiremos a um jogão de futebol.

Só espero que a glória e o prêmio dado pela Uefa pelo título do torneio interclubes com mais prestígio, maior audiência de TV, maior público nos estádios e mais rentável do mundo, não acabem fazendo os técnicos abrirem mão da ofensividade e se trancarem numa retranca que enfeia o jogo e empobrece o futebol.

Barcelona e Manchester United trocam elogios antes da grande decisão

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Ricardo Acampora | 14:00, segunda-feira, 9 maio 2011

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Neste fim de semana, Barcelona e Manchester United fizeram seus deveres de casa corretamente e praticamente garantiram o título de campeão em seus respectivos países.

Ambos só precisam de um simples empate em uma das partidas restantes (3 na Espanha e 2 na Inglaterra) para que seus torcedores possam soltar o grito de °ä-´¡-²Ñ-±Ê-·¡-Ã-°¿!!!! nacional.

Os dois clubes podem agora poupar seus principais jogadores para a grande finalíssima da Liga dos Campeões que será jogada aqui em Wembley no dia 28.

fergie318399.jpg

Com uma campanha menos regular do que a do Barcelona, o Manchester United conseguiu chegar muito perto da 19ª taça de campeão inglês, e, se o óbvio se confirmar, passará a ser o time mais bem sucedido do país, superando o Liverpool que acumula 18 títulos.

O mais impressionante é que 12 desses títulos foram conseguidos de 1992 até aqui, ou seja, em 19 anos. Todos sob a batuta de Sir Alex Ferguson, o técnico escocês que dirige o Man-U há 25 temporadas.

Não é a toa que seu colega do Barcelona, Pep Guardiola, não para de elogiá-lo. Para Guardiola, Alex Ferguson é o melhor técnico do mundo, fato confirmado, segundo ele, pela capacidade do escocês de renovar o time, mantendo o Manchester no topo há tanto tempo.

Ferguson retribui, confessando ser admirador de Guardiola e não perde oportunidade para elogiar a qualidade do futebol praticado pelo Barça, que diz ser o melhor time do mundo.

Ambos os times têm muita qualidade e poucos defeitos. Ambos são super ofensivos sem descuidar da defesa.

Os números do Barça são impressionantes. Messi já fez mais de 50 gols na temporada. O time acumula 91 pontos ganhos em 35 jogos do campeonato espanhol tendo marcado 91 gols sofrendo apenas 19 na competição.

guardiola212180.jpg

Mas que ninguém descarte o time inglês na final do dia 28, principalmente jogando em casa. A astúcia de Sir Alex faz o time se fechar na defesa e sair em contra-ataques velozes e muito perigosos com a mesma eficiência.

Pelo meu lado fico com o Barcelona, não só pela regularidade demonstrada na temporada, mas também pela trajetória mais difícil que teve na Liga dos Campeões e principalmente por ter Xavi, Iniesta e Messi.

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