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Será que ele consegue?

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Bruno Garcez | 2009-04-02, 4:13

A tarefa de Barack Obama na reunião do G20 não é das mais fáceis.

Ele vai ter de convencer dois dos mais importantes parceiros americanos na Europa - A França a Alemanha - a meter as mãos nos bolsos.

E eles já deixaram claro que não pretendem fazê-lo.

Americanos, britânicos e japoneses vêm clamando por um ''new deal global'', que consistiria na implantação de mais pacotes de estímulo econômico por parte de diferentes países.

A alemã prudente Angela Merkel diz que gastar mais seria irresponsabilidade, pois meteria as finanças de seu país em uma enrascada.

O francês irascível francês Nicolas Sarkozy afirma que o certo mesmo é criar mecanismos de controle do sistema financeiro global e que se algo assim não acontecer ele pode abandonar a reunião.

Ao lado do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, Obama reconheceu ontem que os americanos tem uma boa parcela de culpa pela criação da crise.

Mas afirmou, em um recado aos dois europeus ''rebeldes'', que cabe à Europa fazer mais para pôr um fim à mesma.

Em entrevista ao jornal Financial Times, o premiê japonês Taro Aso deixou de lado a contenção nipônica, tornando clara a cisão entre os países ricos.

Aso afirmou que o Japão conseguiu se recuperar da crise vivida nos anos 90 graças aos investimentos que realizou no período.

Segundo o primeiro-ministro, ''há países que compreendem a importância da mobilização fiscal e outros que não'', acrescentando que a Alemanha parece se encontrar na segunda categoria.

Como se vê, Obama conta com bons aliados, o que numa hora dessas não atrapalha.

Mas ele terá de contar com mais do que isso. Com quase nenhuma experiência internacional, o líder americano terá de sacar da cartola uma habilidade diplomática ainda não comprovada.

Para se diferenciar do antecessor, o líder americano quer mostrar uma propensão maior ao diálogo, uma capacidade de ouvir antes de dizer qual o caminho a ser seguido.

Se ele conseguir colher resultados, com compromissos em criar novos pacotes econômicos, medidas para controlar instituições e garantias de que não se partirá para o protecionismo, Obama reforçará seu cacife junto a americanos e estrangeiros.

Mas se sair de Londres tendo colhido poucos resultados, sua credibilidade estará abalada tanto no cenário internacional como nos Estados Unidos.

De todos os que estão em Londres, ele é o líder que mais tem a perder, mas também o que poderá se sagrar o maior vencedor.

Com menos de cem dias de mandato, o G20 já pode decidir o futuro político de Barack Obama.

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 10:48 AM em 02 abr 2009, Cecy Haemmerli escreveu:

    O que BO tem a haver com a crise que eclodiu nas mãos de seu antecessor? Todos os que estão reunidos são líderes, não somente BO. Todos tem importância vital nas decisões para encontrar soluções, que obviamente não irá agradar à todos, mas a busca é pelo consenso. E precisa ter experiência internacional? BO tem um "time" atrás dele, presidente de nenhum país, toma decisões isoladamente. Lulla por acaso tem experiência internacional? Este coitado, fala muito mal a própria língua, que dirá inglês. BO não precisa provar rigorosamente nada, pois ele sabe à que veio, sabe que o momento é delicado e que a turbulência atinge à todos. Sabe da responsabilidade e o peso do país que representa, afinal a potência americana, foi sacudida e abalada, mas, não se enganem, americano "não dá ponto sem nó" e defende seus interesses como qualquer outra nação comprometida com o seu povo e seu bem estar econômico. O que não é o caso do brasileiro. Ele apenas não quer repetir os erros de seu antecessor, que simplismente não ouvia, não acatava e não assinava. Essa política diplomática de colecionar inimigos ao redor do mundo, já é página virada. Quanto à Nicola Sarkozy num ponto ele está certo, pois vive a pressão quotidiana do povo francês com greves e manifestações quase que diárias. Esses encontros, como a boa maioria deles, todos estamos cansados de saber que boa parte do que é tratado, a metade não sae do papel. É bom mesmo, ele colocar pressão, porque nesses encontros, fica um esperando a posição do outro para ver o que acontece. Foi por isso que NS, já "puxou" Angela Merkel e Lulla para o bloco da pressão contra os paraísos fiscais, uma arma contra a especulação ao redor do globo. Os paraísos fiscais que em sua maioria estão na Europa e atraem os especuladores, corruptos e fraudadores provocando uma cadeia de efeitos negativos aos países lesados, principalmente em países emergentes, que sabidamente o dinheiro simplismente desaparece. É uma medida interessante, pois pode ajudar a "estancar" dentre vários fatores que atinge as economias desse países. Mas sem dúvida nenhuma, espero que soluções efetivas possam ser aplicadas, a fim de restabelecer o equilíbrio nas finanças dos países afetados pela crise.

  • 2. à²õ 10:49 AM em 02 abr 2009, Cecy Haemmerli escreveu:

    O que BO tem a haver com a crise que eclodiu nas mãos de seu antecessor? Todos os que estão reunidos são líderes, não somente BO. Todos tem importância vital nas decisões para encontrar soluções, que obviamente não irá agradar à todos, mas a busca é pelo consenso. E precisa ter experiência internacional? BO tem um "time" atrás dele, presidente de nenhum país, toma decisões isoladamente. Lulla por acaso tem experiência internacional? Este coitado, fala muito mal a própria língua, que dirá inglês. BO não precisa provar rigorosamente nada, pois ele sabe à que veio, sabe que o momento é delicado e que a turbulência atinge à todos. Sabe da responsabilidade e o peso do país que representa, afinal a potência americana, foi sacudida e abalada, mas, não se enganem, americano "não dá ponto sem nó" e defende seus interesses como qualquer outra nação comprometida com o seu povo e seu bem estar econômico. O que não é o caso do brasileiro. Ele apenas não quer repetir os erros de seu antecessor, que simplismente não ouvia, não acatava e não assinava. Essa política diplomática de colecionar inimigos ao redor do mundo, já é página virada. Quanto à Nicola Sarkozy num ponto ele está certo, pois vive a pressão quotidiana do povo francês com greves e manifestações quase que diárias. Esses encontros, como a boa maioria deles, todos estamos cansados de saber que boa parte do que é tratado, a metade não sae do papel. É bom mesmo, ele colocar pressão, porque nesses encontros, fica um esperando a posição do outro para ver o que acontece. Foi por isso que NS, já "puxou" Angela Merkel e Lulla para o bloco da pressão contra os paraísos fiscais, uma arma contra a especulação ao redor do globo. Os paraísos fiscais que em sua maioria estão na Europa e atraem os especuladores, corruptos e fraudadores provocando uma cadeia de efeitos negativos aos países lesados, principalmente em países emergentes, que sabidamente o dinheiro simplismente desaparece. É uma medida interessante, pois pode ajudar a "estancar" dentre vários fatores que atinge as economias desse países. Mas sem dúvida nenhuma, espero que soluções efetivas possam ser aplicadas, a fim de restabelecer o equilíbrio nas finanças dos países afetados pela crise.

  • 3. à²õ 07:43 PM em 02 abr 2009, Julio Loque escreveu:

    Obama está a caminho de se transformar ou no maior líder que o mundo teve desde a Segunda Guerra ou na maior decepção da democracia moderna.

    O G20 é um teste de fogo. Mas a crise econômica vai ser a prova de noves.

    Saudações verde e amarelas.
    JL

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