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As d煤vidas sobre o compl么 iraniano

Alessandra Correa | 2011-10-14, 0:13

Em meio 脿蝉 cont铆nuas acusa莽玫es dos Estados Unidos e 脿 nega莽茫o veemente do Ir茫, as d煤vidas em torno do suposto plano para assassinar o embaixador saudita em Washington, desvendado nesta semana, n茫o param de crescer.

A vers茫o apresentada pelo governo americano 茅 a de que a For莽a Quds - unidade de elite da Guarda Revolucion谩ria do Ir茫 - teria recrutado Manssor Arbabsiar, um iraniano com cidadania americana que vive no Texas, para contratar um cartel de narcotraficantes do M茅xico e encomendar o assassinato do embaixador Adel al-Jubeir.

Segundo o secret谩rio americano de Justi莽a, Eric Holder, o plano era matar o diplomata saudita em Washington, em um atentado 脿 bomba.

O presidente Barack Obama e outras autoridades americanas insistem que o governo iraniano sabia do compl么. Nesta semana, ao comentar o caso, Obama disse que vai buscar san莽玫es duras contra Teer茫 e que "nenhuma op莽茫o est谩 descartada".

Teer茫 reagiu imediatamente 脿 not铆cia, classificada como uma "pr茅-fabrica莽茫o" dos Estados Unidos para desviar a aten莽茫o do p煤blico de problemas dom茅sticos e dos protestos do movimento "Ocupe Wall Street".

Mas mesmo dentro dos Estados Unidos, h谩 manifesta莽玫es de ceticismo em rela莽茫o a uma trama comparada pelo pr贸prio diretor do FBI, Robert Mueller, a "um roteiro de Hollywood".

Um dos principais mist茅rios, segundo alguns analistas americanos, 茅 o que levaria uma institui莽茫o t茫o poderosa como a For莽a Quds a colocar um plano arriscado nas m茫os de um sujeito como Arbabsiar.

Em um perfil publicado no jornal Washington Post, Arbabsiar, 56, 茅 descrito por conhecidos na cidade texana de Corpus Christi, onde vivia, quase como um trapalh茫o, sempre distra铆do, que n茫o teria capacidade para bolar um plano complexo como esse.

Outra quest茫o levantada 茅 sobre o que levaria a For莽a Quds - que, apesar de relatos de treinar e equipar grupos como o Hezbollah, o Hamas e at茅 membros do Taleb茫, nunca direcionou ataques a alvos em solo americano - a mudar t茫o radicalmente de t谩tica.

Como observa o analista Stephen Walt, professor de rela莽玫es internacionais em Harvard, em artigo na revista Foreign Policy, explodir um pr茅dio em solo americano seria um ato de guerra, e os Estados Unidos s茫o conhecidos por responder com severidade a ataques assim, vide 11 de setembro.

"Se voc锚 fosse atacar um alvo nos Estados Unidos, n茫o mandaria o seu 'Esquadr茫o Classe A' em vez de 'Mr. Magoo'?", questiona Walt.

H谩 ainda d煤vidas de que carteis de drogas mexicanos teriam interesse em executar um plano t茫o arriscado pelos alegados US$ 1,5 milh茫o, quantia relativamente modesta comparada aos bilh玫es de d贸lares que esses grupos costumam movimentar com o tr谩fico.

Alguns cogitam at茅 que o epis贸dio todo seja arma莽茫o de algum grupo ou pa铆s interessado em azedar ainda mais as rela莽玫es entre Estados Unidos e Ir茫.

Em seu artigo, o professor de Harvard vai al茅m nos questionamentos ao governo americano. "A menos que o governo Obama tenha mais evid锚ncias do que apresentou at茅 agora, corre o risco de uma gafe diplom谩tica compar谩vel ao famoso briefing de Colin Powell no Conselho de Seguran莽a da ONU sobre as supostas armas de destrui莽茫o em massa do Iraque, um briefing que, agora sabemos, era uma s茅rie de fabrica莽玫es e contos de fadas", diz Walt.

Segundo o analista, est谩 em jogo neste epis贸dio a confian莽a dos americanos na compet锚ncia, credibilidade e honestidade de seu governo.

颁辞尘别苍迟谩谤颈辞蝉Deixe seu coment谩rio

  • 1. 脿蝉 08:53 PM em 15 out 2011, Jo茫o Paulo Caires escreveu:

    Infelizmente esta parecendo uma piada, que pode n茫o ter um final feliz!
    Qualquer pessoa (tirando alguns americanos) que v锚 uma historia misturando Iran, Os quart茅is de drogas no M茅xico e um atentando nos EUA j谩 pensa que o filme tem um baixo or莽amento.

  • 2. 脿蝉 08:56 PM em 21 out 2011, mano loco escreveu:

    Eu n茫o sei... s贸 sei que foi assim.

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