As reações à crise iraniana
O presidente Barack Obama se limita a dizer que as cenas de violência no Irã, que mataram ao menos oito pessoas, lhe causaram ''profunda preocupação''.
Hoje, o lÃder supremo do Irã, Ali Khamenei, pediu a suspenção de manifestações de rua contra o resultado da eleição e as supostas fraudes que atingiram o pleito, lançando ameaças veladas de repressão.
Obama se viu forçado a reagir.
Mas o lÃder americano manteve o tom cauteloso, dizendo que ''todo mundo está assistindo'' aos desdobramentos da crise e acrescentando que os manifestantes têm o direito de se exprimir sem o risco de sofrer violência.
Obama tem evitado questionar a lisura do processo e preferiu não se aprofundar nas amplas denúncias de fraude que se seguiram ao pleito.
Muitos nos Estados Unidos compreendem a preocupação do presidente em evitar que os americanos sejam vistos como ''penetras'' em assuntos internos iranianos.
E, com isso, ameaçar polarizar ainda mais o clima no paÃs e oferecer um pretexto para uma repressão violenta ao movimento oposicionista do Irã.
Mesmo com toda a cautela, o lÃder supremo do Irã, Ali Khamenei, já está acusando os americanos de ingerência na polÃtica iraniana.
Mas o Congresso e o Senado dos Estados Unidos decidiram que é hora de agir, se anteciparam ao lÃder americano e aprovaram nesta sexta-feira moções condenando o regime do Irã.
Para o candidato presidencial derrotado, o senador John McCain, Obama deveria falar publicamente que ''esta é uma eleição fraudada, corrupta'' e que os Estados Unidos apóiam o povo iraniano contra um regime opressivo.
A prudência do lÃder americano é o outro lado da moeda da ''real politik'' manifestada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Assim que indagado sobre os resultados da eleição, Lula afirmou que seria improvável ter havido fraude, visto que Mahmoud Ahmadinejad conquistou mais de 60% dos votos.
O lÃder brasileiro chegou a dizer que os protestos e denúncias lembravam a disputa de um Flamengo e Vasco, comentário quase quase idêntico ao do próprio Ahmadinejad, que comparou a divergência a um jogo de futebol.
Tanto o silêncio americano como o pragmatismo brasileiro se devem ao fato de que Estados Unidos e Brasil têm interesses em relação ao Irã que vão além do resultado da disputa eleitoral.
Os americanos buscam negociar diretamente com os iranianos o fim do programa nuclear do paÃs.
E o Brasil, que deseja ter cada vez mais um papel ativo em fóruns multilaterais e finalmente assegurar o tão buscado assento no Conselho de Segurança da ONU, quer se cercar de amigos em tudo que é canto.
Por isso, o presidente Lula se apressou em dizer que o convite para Ahmadinejad visitar o Brasil segue de pé e que continua interessado em ir ao Irã.
Ele prefiu não levar em conta os inúmeros questionamentos sobre a legitimidade do regime iraniano, caso se confirme o quadro atual, e as perspectivas de uma explosão de violência no paÃs, caso a tensão se intensifique.
Por isso, ainda que fazendo uso de expedientes totalmente distintos, ambos paÃses estão colocando interesses nacionais acima da natureza do regime com o qual se negocia.
O lÃder da França, Nicolas Sarkozy, também demonstrou ponderação, mas salientou que não se pode deixar de identificar erros, quando estes são percebidos.
''Sou sempre favorável ao diálogo com o Irã, mas quando temos que condenar, nós condenamos.''
Lula e Obama deveriam analisar a frase do colega francês e encará-la como um conselho.
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Desde quando os comentários de Lula a respeito da eleição iraniana podem ser considerados pragmáticos. Foram um escandaloso endosso de um regime tirânico, favorecedor da instabilidade polÃtica no Oriente Médio e promotor do terrorismo.
Acho que o editorial do Estado foi bastante ilustrativo.
Quando o seu bush fraudou as eleições no "bastião da democracia" com a ajuda de brother jeb e de outros magistrados de sua curriola, ficou por isso mesmo. Os demais paÃses do mundo não se meteram na lambança ianque.
Agora, quando o resultado das eleições em outro paÃs não lhe agradam nem a seus fantoches mundo afora, ahhh, dedo em riste para "fraude".
Cês pensam que nesse mundo só tem trouxas?
Apesar de ser petista, e mais do que isso, lulista, concordo em gênero, número e grau com o amigo Sepulveda. Lula apoiou o suspetissimo resultado eleitoral no Irã. Tenho pena dos iranianos. Não sei o que é pior pra eles, se o governo tirânico do Xá ou se o governo tirânico dos Aiatolás. Para o Ocidente, no entanto, há uma clara diferença. Os aiatolás consideram o Ocidente Cristão como um inimigo a ser combatido. Isso me preocupa muito.
Por princÃpio e convicções sou contra regimes polÃticos baseados em religião onde o fundamentalismo acaba por prevalecer sobre a verdadeira arte da polÃtica, como a conhecemos. No entanto, uma coisa está errada nessa crise das eleições iranianas. Todas as manifestações vistas na TV e em fotos mostram iranianos portando cartazes em inglês com a pergunta: "onde está o meu voto?"( Who ware my vote? ou coisa que o valha). Isso nos remete de pronto a Mossadegh e a influência americana - hoje reconhecida oficialmente pelos EE. UU - no conturbado perÃodo do reinado do Xá... Parece coisa organizada para visão no exterior. Não vi nenhum cartaz em farsi... É bom que a verdade - primeira vÃtima da má polÃtica e das guerras - fique clara para que não entremos todos, no Ocidente, em mais uma manipulação.
Palpite do Lula, palpite do Obama. Até parece que em outros paÃses não existe este tipo de protesto. Tem oposição em todos os lugares. Agora os americanos tem em mãos a oportunidade de fazer aquilo que chamam de democracia. Infernizar o mundo para que os fabricantes de armas de todo os tipos podem ser usados em invasões e etc. Eles querem o Oriente Médio de qualquer maneira. Traduzindo: Democracia americana é: invasores. Todos os paÃses tem o sistemas polÃtico de acordo com seus interesses.
Que LULA sugira à Barack Obama proporem antes de 04 de Julho com aval da ONU uma taxação mÃnima no combustÃvel fóssil afim de acabar com a fome no mundo, pois, só haverá paz no mundo no dia que houver uma taxação mÃnima no combustÃvel afim de acabar com a fome. Assim vincular o resultado dessa taxação para os paÃses produtores/exportadores. Se nosso presidente LULA lançasse essa lógica a nÃvel mundial, certamente o Brasil teria uma cadeira permanente na ONU e o mesmo seria honrado com o Prêmio Nobel da paz. Para enfrentar o Irã haverá de se tomar atitudes mundiais positivas e não guerras.
Tanto o presidente Lula como Obama devem abandonar a posição passiva, assim como os "anseios particulares", e criticar arduamente o regime teocrático e autoritário do Irã, dado que se trata de violações a princÃpios democráticos. Enquanto assistimos aos protestos daqueles que desejam exercer de fato a democracia, Ahmadinejad, com sua insanidade e sede de poder, tenta covardemente, por meio da violência, calar o povo iraniano. Tal atitude evidencia o despotismo de seu governo - como é possÃvel proibir os cidadãos de protestar?. Não se pode permitir que essa mente demente, que esbravejar aos quatro ventos eliminar Israel, continue seus planos temÃveis e incógnitos, ameaçando o mundo e tornando o Oriente Médio ainda mais instável e conturbado. À medida que a comunidade internacional tarda em adotar decisões concretas, os iranianos são privados de um direito universal e incontestável: a liberdade. Talvez, existam, por trás dessa antagônica situação, interesses de natureza maior ao direito de se expressar e pensar livremente.
Cada povo tem que resolver seus problemas e sua forma de ser governado.
Lula e Obama agem de acordo com esse princÃpio.
Agir de maneira diferente, seria estupidez, aliás, tanto lá como cá, é o que aconselha da oposição.
O Brasil ainda não tem um papel de destaque no mundo, não é uma potência, não é uma águia como os EUA e sim um ornitorrinco; tendo todos os ingredientes para se adaptar, mas ainda não se desenvolveu o suficiente para se definir como potência mundial. Portanto acredito que a neutralidade é a melhor coisa a se fazer, o Brasil, tendo o Lula como representante eleito por voto popular, não deve concordar ou discordar do Irã, já que isto é um problema deles.
Não existe "neutralidade" no campo diplomático, o que deve existir com mais intensidade é a sinceridade, respeito e lembrar, que nenhum paÃs está isolado do mundo. Então, é natural que com a globalização e o advento da internet, diversos paÃses opinem a respeito dos assuntos internos de outras nações, quando os direitos humanos não estão sendo respeitados.
A Revolução Francesa com três palavras: Liberdade, Fraternidade e Igualdade, inspirou e inspira diversas revoluções. Nicolas Sarkozy traz isso no sangue. Parabéns pelo bom exemplo.
Lula tem um fiel escudeiro ,o Celso Amorim, que o escute mais. Já o Presidente Obama tem uma grande missão, trazer a Paz ao Oriente Médio. Ele sabe que o Islamismo está crescendo no mundo. É uma realidade e é natural que haja um choque cultural. Então, ele e todos os diplomatas terão que trabalhar para amenizar esse conflito cultural, porque cedo ou tarde terão em seus paÃses.
O lÃder Ali Khamenei sabe, que no mundo islâmico, a figura principal é Allah. Acredito que a missão de todo profeta é libertar o seu povo e não escravizá-lo. A liberdade como valor central de um governo.
Moisés por desobediência não entrou no paraÃso, segundo as escrituras sagradas. Entender o que Allah quer de um profeta, eis o grande desafio.
Allah, acredito eu, é a mais pura manifestação de amor, de bondade, de misericórdia e de justiça. A voz do povo é e, sempre será - a Voz de Allah. Allah está em tudo, está em todos os lugares e somos sua criação. O mal é coisas dos homens, como: a vingança, o ódio, as penas capitas, as ditaduras, o desrespeito a liberdades de expressão.
Não devemos colocar Allah, nas nossas vontades particulares, pautadas pelo orgulho e pela falta de humildade. É um grande erro colocar a assinatura de Allah, quando a obra é dos homens. Assim creio, assim penso e sou feliz por poder manifestar-me sem repressão, com a liberdade de expressão e de opinião garantidos pela a Carta Magna de meu paÃs.
Os estados unidos são uma piada mesmo.
Falam tanto em democracia no Oriente Medio, só que quando não ganham os seus protegidos ou lambe botas , aà não vale.
Só é democracia se a turminha comprada por eles ganhar.
Cade a democracia no Egito, Jordania, Arabia Saudita? Aà tudo bem valem os ditadores de plantão puxa sacos de washington.
Não sei se houve fraude ou não no Irã, agora com certeza houve na eleição do bush. De fraude e golpes de estado os EUA conhecem tudo!!!!!!
Em pleno século XXI, devemos decretar o fim dos "assuntos internos" de cada paÃs. O que acontece em cada paÃs reflete em todo o globo.
A fraude nas eleições no Irã e a consequente repressão, podem e devem sim ser criticadas por todos "estrangeiros".
Neste mundo globalizado não existe mais "estrangeiro"; todos somos humanos habitantes do mesmo planeta, respiramos o mesmo ar e sofremos as consequencias de cada ato praticado em cada local.
O governo iraniano critica a intromissão em "seus assuntos internos" mas o desenvolvimento de possÃveis armas nucleares e mesmo a utilização da energia atômica podem por em risco áreas muito grandes do planeta.
O desastre que aconteceu em Chernobyl atingindo vários paises e que por pouco não tornou vastas áreas da Europa inabitáveis, é um exemplo claro de que a comunidade internacional deve ter acesso a tudo o que acontece em cada paÃs.
A crise econômica, desencadeada nos EUA, refletiu imediatamente em todo mundo.
Os governos corruptos e violentos em Ãfrica, desencadeiam migrações massivas em direção a Europa.
A guerra no Iraque e no Afeganistão também desencadearam migrações humanas para outros paises.
Portanto, definitivamente, o que acontece neste exato momento nas ruas de Teerã é sim de interesse de toda humanidade.
Por isso, Lula deveria ser mais criterioso com seus comentários. Obama deveria ser mais incisivo em suas crÃticas.
Os desdobramentos dos protestos no Irã podem levar a situações assombrosamente graves. O Ocidente ainda não entendeu que o Irã - o paÃs do meio - é o grande lÃder natural de toda a região, e seu povo dotado de elevado nÃvel intelectual e polÃtico. Os indÃcios apontam para uma profunda revolução detonada pela questão eleitoral. É, ainda, um momento potencialmente decisivo para Israel. Assim, a internacionalização
da crise deve ser considerada. Os povos defensores da paz, da liberdade e da dignidade humana devem rezar para que não surjam aliados dos opressores do heróico povo iraniano. Se isso acontecer, a grande vitoriosa será a tragédia.
Lula e Obama significam a fraqueza diante dos desafios globais, terrorismo em potencial. Lula deixou o ditador Chacez consolidar seu poder em 2002, ajudando com envio de petroleo e mais, Venezuela se junta com Iran, um pais inimigo da liberdade e maior provedor de grupos terroristas do mundo, que ate na America Latina ja perpetraram seus crimes (explosoes no centro de caridade judaico na argentina em 94 que matou 60 pessoas inocentes). Obama no caso significa mais que claro o novo Chamberlein, o que deu tudo que Hitler queria e o que houve no final? Parece que estamos vivendo o inicio de uma nova grande Guerra.
Lula fala de tudo, comenta tudo, não consegue ficar de boca fechada. É só chegar um microfone e perguntar sobre porque que o cabrito c... redondo, e já temos uma expricação saindo na hora, não importando se ele sabe ou não do que está falando e como sempre "dá bom-dia a cavalo" !!! e a assessoria (leia-se os "Garcia" de plantão) já ficam de tocaia preparando uma "Nota ExpRicativa" ... é o cotidiano.
Realmente há que se ser muito criativo para "expricar" estas idiotices ditas, não por um cidadão comum, mas por um que tem a responsabilidade de falar em nome de uma nação...
Alguem chame lá o Rei Juan Carlos pra dá nele um " Por que non te calas"...ou em bom português-brasileiro :
" fica na sua , ô meu..."
Intuo (está acima mas tendo como base a mente e o coração)que começamos à algum tempo trilhar uma nova era. Quais os grandes problemas? Uma diferença de riqueza escandalosa, eticamente injustificável. Uma patologia vivencial que causa poluição. Uma injusta diferença de oportunidades iguais por falta uma educação pública e gratuita (alias no privado com objeto de lucro, o sofisma de educar lucrando. Pode?)Falta de espiritualidade ao reconhecer somente o pessimismo como realidade.
Eis o global. Eis que o mundo está mudando.
Se MacCain tivesse ganho como querem os pessimistas contrários à qualquer ação que Obama toma por ser quase frontalmente contrária a que tomaria o outro. Aquele não é Bush, mas seguidor do pensamento republicano (indústria de guerra). Logo inventariam “armas de destruição em massaâ€para invadir também o Irã. Portanto sejamos otimistas.
Se Lula fala demais, como pensam os pessimistas, quem falaria corretamente FHC? Tenho minhas duvidas tal qual a maioria da população brasileira. Pelo bom senso (pensar e sentir com sensatez), maioria técnica é 50% + 1. O que dizer então de 80% favorável.
Bem daà resulta o eterno pessimismo (patológico). Quando a direita ganha é democracia. Quando é a população (seja ela de qualquer nÃvel intelectual) é ditadura?
O mundo está mudando para melhor toda vez que um Obama, Lula, Hugo, Evo, Lugo, Correa, Funes, Ahmadinejad, ganham as eleições, pois a maioria da população assim deseja. Ou não vale? Julgamos que podemos intervir para impor uma falsa sabedoria, ou para impor o pessimismo por não gostar de Ahmadinejad, por não gostar da alegria causada naqueles que o elegeram.
Finalmente a questão da mÃdia. E olhe que escrevo em um veiculo considerado por todos com isento! Mas não há isenção! Qualquer jornalista para sobreviver não entrevista quem lá está feliz, só os que discordam. O jornalista na polÃtica prioriza o pessimismo, a oposição que perdeu. Ele não enfatiza o bom. Quase só o negativo, o pessimismo.
“Obama se viu obrigado a reagir†“Mas o congresso “decidiu que é hora de agirâ€.
IncrÃvel seria McCain concordar com Obama, daà publicar que a “eleição foram fraudadas e corruptasâ€. Sobre Lula considerado pelos pessimistas de inculto, por aqueles que nunca souberam o que é um torno mecânico, mas não conseguem acompanhar o raciocÃnio aritmético (não de calculo infinitesimal) de que é improvável fraude total se houve 60% de votos favoráveis!
O mundo está mudando para melhor até pela maioria dos comentários otimistas aqui postados. Os pessimistas são minorias no mundo todo. A oposição precisa acreditar mais em não “ter medo de ser felizâ€
Carta para o Blog.
Não existe "neutralidade" e nem “imparcialidade†no campo diplomático, então, a sinceridade deve ser um Norte a ser seguido. É o que Nicolas Sarcozy está fazendo.
Os paÃses que adotaram a doutrina do Islã devem lembrar que nenhum paÃs está isolado do mundo, então, é natural que com a globalização e o advento da internet, diversos paÃses opinem a respeito dos assuntos internos de outras nações, quando os direitos humanos e a dita “democracia†não estão sendo respeitados.
Nicolas Sarkozy está sendo um grande exemplo para o mundo, porque talvez, os ideais da Revolução Francesa, ainda estejam vivos dentro do coração do francês.
No Brasil, Lula com seu jeito extrovertido tem ganhado admiradores no mundo todo, a sorte dele é que tem um verdadeiro professor na diplomacia, que o Dr. Celso Amorim, que ele o escute mais.
Já o Presidente Obama tem uma grande missão, de trazer a Paz ao Oriente Médio e reverter o ódio que alguns seguidores do Islã tem dos EUA. Ele sabe que o Islamismo está crescendo no mundo. É uma realidade e é natural que haja um choque cultural. Então, ele e todos os diplomatas do mundo terão que trabalhar para amenizar esse conflito cultural e também moral-ideológico, porque cedo ou tarde terão em seus paÃses adeptos do Islã.
O lÃder Ali Khamenei, o Conselho de Guardiões e o Clero estão colocando em xeque, com o risco de um xeque-mate o Islamismo no Irã e quiçá, no mundo, por causa, das fortes suspeitas de fraude das eleições de 12 de junho. A não anulação das eleições fortemente marcadas por várias denúncias de fraudes do Irã, está provocando uma onda de protestos no mundo todo e o questionamento dos princÃpios morais do islamismo, e a verdade e a integridade de caráter são uma delas.
A voz do povo é a voz de Allah e não se cala a voz do povo ou de Allah com violência, sangue e morte.
O Islã é amor, o Islã é a paz, o Islã é a Verdade manifesta na justiça imparcial, na liberdade de expressão e acima de tudo, o Islã é Allah. As distorções doutrinárias que existem são do homem, que usam da Religião para escravizarem intelecto-moralmente e dominarem, subjugarem os seus povos, colocando os numa condição de uma ditadura espiritual, alienando e os tornando dóceis ao sistema de poder, sistema esse, que usa da força e que beneficiam poucos, com o sacrifÃcio de muitos.
Por fim, acredito na sinceridade, não adianta dizer coisas bonitas pela frente e por trás falar mal. Lula e Obama devem imitar o exemplo do colega francês e quem gostar de nós, gostará pela sinceridade e não pelo "puxasaquismo".
Vocês americanoides “democratas tupiniquins†são ótimos na arte do cinismo e do riso. Saibam que vocês me privilegiam sempre boas gargalhadas quando opinam a respeito dos caminhos polÃticos que alguns paÃses trilham, ou melhor, quando os eleitos não se deixam influenciar pelas aves de rapina do norte.
O discurso falacioso ecoado pela comunidade e mÃdia internacional clamando por democracia, por alternância de poder e pela livre expressão na Venezuela, na Coréia do Norte, em Cuba e neste momento no Irã é comovente e sincero somente aos incautos e tolos.
Peço a vocês da “civilizada†comunidade internacional que esqueçam esses paÃses centre suas preocupações sobre aqueles que desejam ter uma “franquia†da democracia ianque. Assim, sugiro que se preocupem com a democracia estabelecida do Brasil, do México, da Colômbia, da Indonésia, Ãfrica do Sul.
Desde quando um paÃs que tem um presidente, mas quem manda soltar e prender é um lÃder religioso, pode ser levado a sério?
Construam um muro no entorno desse paÃs e proibam que eles saiam de lá, pra não contaminar o resto do mundo com a sua estupidez religiosa.