É raiva ou é raça?
A Casa Branca negou que tenha sido isso. Mas várias pessoas por aqui dizem que só pode ser isso.
Cresce cada vez mais o número de polÃticos e ativistas da esquerda americana que afirmam que as crÃticas iradas que tem sido voltadas contra o presidente Barack Obama são motivadas pela cor da pela do lÃder americano.
O mais recente a dizê-lo foi o ex-presidente Jimmy Carter, em relação ao congressista republicano Joe Wilson, que interrompeu um pronunciamento do lÃder americano no Congresso aos gritos de ''Você mente''.
A opinião dele é endossada pelo ex-prefeito de Washington Marion Barry, um dos primeiros negros a exercer a prefeitura de uma grande cidade americana.
O humorista Bill Cosby chegou a dizer que as cenas que tem sido vistas em protestos contra o projeto de saúde universal de Obama lembram as cenas do filme O Nascimento de Uma Nação, de DW Grifith, que oferecia um retrato bem favorável da Ku Kux Klan.
Não fica só nisso. Aqui e ali vê-se caracterizações de Obama que utilizam inúmeros estereótipos negativos ligados aos negros nos Estados Unidos.
A presidente de um grupo de mulheres republicanas enviou um folheto recentemente que mostrava um jumento com a cabeça de Obama, cercado por galinha frita da Kentucky Fried Chicken, uma fatia de melancia e costeleta de porco assada.
Os manifestantes que têm ido à ²õ ruas para protestar visceralmente contra o plano de saúde do lÃder americano vêm ostentando cartazes em que Obama é visto com um bigodinho de Hitler, com uma suástica ao lado, e nos quais ele é chamado de socialista - em um deles com a maquiagem borrada idêntica à do personagem Coringa, do Batman mais recente.
Alguns vão além, e chegam colocar mensagens como ''Teddy (Kennedy), leve Obama com você''. E outros até mesmo levaram e ostentaram armas de fogo para a porta de assembléias populares nas quais o lÃder americano estava presente.
E, claro, vale lembrar o pastor batista Steven Anderson, que disse durante uma missa a seus fiéis que odiava Obama e torcia para que ele morresse.
Todas essas manifestações podem até não ser motivadas por racismo, e é sempre muito difÃcil tentar apontar se é ou não o preconceito que move determinada ação.
Até porque nem sempre aqueles que manifestam idéias marcadas pelo ódio fazem-no de forma assumida, consciente.
Mas em um paÃs em que quatro presidentes já foram assassinados enquanto exerciam seu mandato, o discurso de ódio extremo desperta um temor bem concreto.
O de quando várias pessoas começam a torcer para que o presidente dos Estados Unidos morra, possa também surgir alguém disposto a contribuir para que isso aconteça.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Depois da crise, a raiva desse povo é m dos motivos. Quanto ao Obama, ele está começando a fazer algumas coisas que ele dizia controlar, mas está acontecendo o inverso.
A saúde nos EUA, para quem olhou o documentário SOS Saúde do diretor Michael Moore, sabe como está essa nação.
Também é preciso saber muito o que está ocorrendo por lá e pelo que eu acompanho, está uma zona.
Parem com isto, basta receber um não e pronto, "é preconceito". A expressão da moda, utilizada quase sempre para justificar fracassos ou negações. Se Obama fosse branco receberia as mesmas criticas pelas mesmas atitudes.