As eleições nos EUA e o "fator mórmon"
Uma pesquisa que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos revela que a aceitação dos mórmons na sociedade americana ainda está bem atrás de outras religiões - um dado interessante no momento em que a corrida presidencial tem dois representantes da crença, os republicanos Mitt Romney e Jon Huntsman, que brigam pela indicação do partido para concorrer nas eleições do ano que vem.
Segundo a pesquisa, divulgada pelo Public Religion Research Institute em conjunto com o Brookings Institution, em Washington, 67% dos americanos têm opinião favorável em relação aos mórmons - percentual abaixo do obtido por católicos (83%) ou judeus (84%).
Entre os republicanos, os mórmons contam com 74% de aprovação, nove pontos percentuais acima do registrado entre democratas.
Em um capÃtulo batizado de "O Fator Mórmon", os autores da pesquisa revelam que ainda há desconhecimento e confusão por parte dos americanos sobre a religião: menos da metade da população (e apenas 34% dos evangélicos) pensam que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é cristã.
No entanto, o estudo indica que o fato de a maioria dos evangélicos acreditarem que os mórmons não são cristãos não significa necessariamente que tenham uma opinião negativa sobre eles. Segundo os autores, as atitudes dos evangélicos em relação aos mórmons são moldadas não tanto pela teologia, mas por aspectos como vida familiar, valores tradicionais e sua "tendência conservadora".
De acordo com a mais recente pesquisa de intenção de voto, divulgada pelo jornal The Washington Post e pela rede de TV ABC, Romney perdeu a dianteira na preferência dos republicanos, com 22%, ultrapassado por Rick Perry, governador do Texas que entrou na disputa em agosto e obteve 27%.
Mas muito ainda pode acontecer antes de o Partido Republicano escolher seu candidato e de os americanos elegerem seu presidente.
"A principal questão diante de Mitt Romney e Jon Huntsman nos próximos nove meses não será se são cristãos, mas se são suficientemente conservadores", dizem os analistas do Brookings.
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Me causa espanto esse desconhecimento do público religioso americano e até de outros paÃses. Hoje, uma simples consulta ao site de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias pode elucidar muitas dúvidas, sobre nós somos cristãos ou não.
A Igreja não se envolve em polÃtica partidaria, os membros são livres para exercer seu arbÃtrio polÃtico; não sofremos influencia dos lÃderes ou qualquer pressão. É claro que os padrões de comportamento e virtude são essenciais quando escolhemos um polÃtico que pode ajudar a cumprir os propósitos de Deus para nossas familias.
Jorge.
É lamentável que 99,9% das religiões hoje em dia sejam ligadas a polÃtica.
Pregam outro evangelho recebido de um anjo que deu ao fundador da seita um livro de ouro.
Vamos deixar o apóstolo Paulo responder esta questão:
Gálatas 1:8
"Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" Gálatas 1:8
De cristãos a malditos, que reviravolta.
Boa tarde Erick
O apostolo Paulo está certo, sobre isso poré nós mormoms não apresentamos outro evangelho mas sim o mesmo evangelho que está na bÃblia, convido voçê a conhecer um pouco mais sobre a igreja de jesus cristo para decobrir o evangelho que pregamos
Mitt Romney e Jon Huntsman são polÃticos conceituados, experientes e dedicados a causa comum e ao bem estar de todos os que vivem nos EUA. Contam com a simpatia de outros segmentos protestantes/evangélicos.
José Honorato de Oliveira Junior
A escolha de um governante é uma decisão soberana de um povo em uma nação livre como a América independente do credo do ou religião do governante escolhido pelo voto, pois como dignatário cabe tomar decisões certas para o bem estar da nação que foi escolhido para governar e os principios corretos que defende e na qual todos tem em comum independente do que creem.
O comentário do Erick me lembra intolerância demonstrada pelos doutores religiosos da época de Cristo ao acusarem Paulo:
"Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos;
Atos 24:5"
Afirmo que pregamos o mesmo Evangelho pregado por Paulo. E abusando das palavra do Apóstolo reforço:
"Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas.
Atos 24:14"
PS: Será que Paulo acharia estranho receber a visita de um anjo?