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Sushi sem atum?

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Fernanda Nidecker | 2009-06-24, 14:06

A exibição do documentário (O Fim da Linha), no início do mês, aqui na Grã-Bretanha, está dando o que falar no mundo gastronômico. É que desde que o filme, baseado no livro do jornalista Charles Clove, denunciou a pesca ilegal do atum azul, vários supermercados e restaurantes aqui de Londres começaram a retirar de seus cardápios e prateleiras pratos e produtos à base do peixe.

Para quem não sabe, e eu até bem pouco tempo também não fazia a menor ideia, o atum azul é o peixe que a maioria dos restaurantes japoneses serve em seus saborosos "barquinhos" de sushi e sashimi. O peixe também entra em receitas de outros tipos de culinária, na forma de atum grelhado, cozido e outros.

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O filme destaca que a enorme popularidade do sushi em todo o mundo - o que há 25 anos era uma raridade fora do Japão - criou um lucrativo mercado do atum azul.

A pesca desenfreada e os métodos empregados estariam exterminando a espécie, cujos peixes podem nadar a velocidade de 64 km/h e atingir o tamanho de um carro pequeno. Mas hoje, segundo Charles Clove, pelo menos um terço do atum azul que vai parar nos pratos é pescado ainda na idade da desova.

Isso significa, segundo uma pesquisa recente feita pela ONG WWF, que a espécie pode desaparecer em apenas três anos.

As conclusões do documentário mobilizaram donos de restaurantes e supermercados londrinos, que se apressaram em tomar providências para garantir que seus fornecedores trabalhem apenas com o atum azul pescado legalmente.

Muitos estabelecimentos tomaram medidas mais drásticas, parando de vender produtos à base do peixe, como a famosa cadeia de fast-food Pret à Manger, que vende milhares de sanduíches de atum e pepino todos os dias.

Celebridades como Jemima Khan, Sting e Charlize Theron também se envolveram na polêmica e começaram a pressionar outros estabelecimentos, como o badalado restaurante japonês Nobu. Disseram que não podem mais jantar no local "com a consciência tranquila", sabendo que o peixe anda circulando pelas outras mesas.

Eu me pergunto se no Brasil, onde a onda do sushi já chegou há tantos anos, será que essa moda também pega?

°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário

  • 1. à²õ 06:34 AM em 25 jun 2009, Paulo Costa ® escreveu:

    Por que no Brasil não utilizamos a agulha (peixe) com condimento flavorizado de atum ? Inclusive poderia fazer parte do fome-zero !

  • 2. à²õ 10:38 AM em 26 jun 2009, wilson escreveu:

    Infelizmente a única espécie que deveria desaparecer definitivamente desta maravilha de planeta ainda continua crescendo, torço para que o H5N1 torne-se uma celebridade em breve, quem sabe o Ebola ou a Varíola tambem?

  • 3. à²õ 01:06 PM em 30 jun 2009, Carolina escreveu:

    As pessoas aqui preferem salmão, pelo que sei. Mas vou tentar convencê-las a boicotar o atum. E já não como.

  • 4. à²õ 08:47 PM em 01 jul 2009, Carolina escreveu:

    Achei isso:
    Enquanto os japoneses antevêem a perspectiva de faltar atum-azul em suas mesas, o Brasil não tem com que se preocupar. Os restaurantes japoneses no país usam outros três tipos de atum, o albacora-de-laje, o albacora-bandolim e o popular atum-branco, o mais encontrado em feiras e supermercados. "Há fartos cardumes dessas espécies nas regiões Sudeste e Sul do país, em alto-mar", informa Alberto Ferreira de Amorim, professor de biologia marinha do Instituto de Pesca do Estado de São Paulo.

  • 5. à²õ 09:49 PM em 01 jul 2009, jo escreveu:

    ser vegetariano é o caminho!

  • 6. à²õ 08:28 PM em 03 jul 2009, Felipe Martins escreveu:

    O que acontece que no Brasil não comemos o Atum Azul como nos restaurantes japoneses e londrinos, comemos outros tipos de atum como comentado pelo professor acima. E ainda temos um sushi mais falcatrua, o feito de bonito um primo franzino das águas do sul, com gosto e preço inferiores. É um jeitinho brasileiro, pra se adaptar ao custo, mas nunca pensando na estinção espécie isso é certo.

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