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Arquivo para abril 2007

Famosas nas tesouras

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Ilana Rehavia | 14:32, quarta-feira, 11 abril 2007

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Sabem qual é o acessório do momento para as famosas por aqui? Uma coleção desenhada por elas para uma das lojas principais da "high street" britânica (termo usado para definir as marcas acessíveis, que geralmente são encontradas nas avenidas principais de cada bairro, a chamada high street).

Já tem Madonna para a rede H&M. Em maio, será lançada a coleção da modelo Kate Moss, o maior ícone da moda por aqui, para a Topshop, a loja mais legal do país. A cantora Lily Allen, famosa pela combinação de vestidos bufantes e tênis, também dá uma de designer com uma linha para a New Look.

As revistas de moda dizem que famosas virando designer virou tendência.

Mas a coleção da Madonna deu uma bela empacada nas araras.
Já para a linha de Moss, as bonitas britânicas se preparam para acampar em frente à Topshop e puxar cabelo se for necessário.

Uma prévia da coleção na edição de abril da Vogue inglesa sugere que o salve-se quem puder vai valer a pena!

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Um dos vestidos da coleção de Madonna. Foto: Steven Klein.

Ilegalidades legais da cidade

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Rodrigo Durão Coelho | 14:16, terça-feira, 10 abril 2007

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Um grupo de pessoas não gostou da atitude da prefeitura regional responsável pela região central de Londres, que vem removendo bancos para pedestres. O objetivo, dizem as autoridades, é evitar que eles sirvam de cama para sem-teto, desencorajar a aglomeração de bêbados e adolescentes malignos ou apenas criar mais espaço para as hordas de turistas.

Ao invés de reclamar pelos (nem sempre eficientes e quase nunca rápidos) canais legais, o grupo se vestiu como funcionários da prefeitura, arrumou alguns bancos (de madeira sólida, coisa fina) e tratou de instalá-los no centro da cidade. Cimentados no chão e tudo.

Londres tem uma tradição longa de atos que, embora tenham surgido como crimes ou contravenções, com o tempo foram legalizados. Talvez recolocar bancos nas ruas possa até nunca vir a ganhar legitimidade, mas o fato de alguém estar dedicando seu tempo e dinheiro no que não é óbvio, para a coletividade, não deixa de ser animador.

Arte popular. Demais.

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Rodrigo Durão Coelho | 14:32, quarta-feira, 4 abril 2007

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Mega chinfrim a exibição sobre a história da camuflagem que está no Imperial War Museum.

Leia: Mostra em Londres revela a arte da camuflagem

O tema parecia interessante, a organização prometia 'a maior retrospectiva já feita' sobre o assunto e, um dia antes, vi na TV um documentário no qual a cantora Miss Dynamite vai até a Jamaica aprender mais sobre escravidão. Lá, ela aprende que no século XVIII os escravos fugitivos resistiram à fúria do Império Britânico usando e abusando de camuflagem como tática de guerrilha. Legal, o tema prometia.

Minha única ressalva era que teria pouco menos de uma hora para percorrer a mostra, o que não é muito.
Mas pouco mesmo foi o que encontrei por lá. Sim, tinham coisas interessantes, mas o fato de ter visto tudo em menos de 20 minutos já diz bastante.

A exibição se concentra no período entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundiais. Segundo a organização, a camuflagem foi criada na década de 10, sob as nobres influências dos movimentos artísticos da vanguarda européia da época. Não vi jamaicano nenhum por lá e pouco do que aconteceu depois da década de 40 é falado. A não ser na moda.
Cerca de metade (metade!) do que compõe a mostra é a respeito da influência da camuflagem na cultura popular. Um exagero. Mas, por um lado, dá para entender.

Há alguns anos o governo dos Trabalhistas tornou quase todos os museus da cidade gratuitos. O lado ruim disto, me disse uma amiga que foi curadora em um dos maiores museus da cidade, o Victoria & Albert, é que o governo pressiona as instituições para que elas atraiam cada vez mas visitantes. O resultado são exposições de cunho mais populista e de conteúdo um pouco mais raso.

Neste caso, nada contra ver criações de Gaultier, Galliano, Christian Dior e Andy Warhol, mas me irritou a sensação de que a organização parece ter pensando que fazer uma mostra apenas com a camuflagem militar seria um desperdício comercial. Do tipo, para que fazer uma exposição que tenha apelo só para homens e não algo para 'toda a família'?

Embora a entrada para a maioria dos museus seja gratuita, as exibições especiais como esta são cobradas. Eu ficaria com muita vontade de pedir minhas seis libras de volta, se tivesse pago o ingresso.

Fim de semana inviável

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Maria Luisa Cavalcanti | 13:20, terça-feira, 3 abril 2007

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Nós brasileiros, que estamos acostumados a passar horas em um ônibus sem nem mudar de Estado, achamos que na Europa tudo é pertinho. “Eu, se fosse você, passaria todos os fins de semana em Paris”, costumo ouvir dos amigos em São Paulo.
Claro que eu adoraria passar todos os fins de semana em Paris!
Mas não é tão simples assim. A começar pelos preços. Para conseguir as tão anunciadas barganhas em trens e companhias aéreas, é preciso se planejar com muita, muita antecedência. Também é virtualmente impossível conseguir um bom deal para sair de Londres em uma sexta-feira e voltar no domingo.
Depois tem algo de que a gente só se lembra na hora de sair de casa: o longo e caro trajeto até o aeroporto. Outro dia, por causa de reparos no metrô, minha ida a Heathrow, o maior aeroporto daqui, custou mais do que a passagem de avião! Pior ainda se o vôo sair de Gatwick, Stansted e Luton, para os quais você depende de trens controlados por só uma ou duas operadoras. E lá no destino o drama continua: se você quer ir a Viena, na Áustria, às vezes tem que voar para Bratislava, na Eslováquia!!
Mas o drama se dá mesmo nos aeroportos. O que já era chato – fazer check-in, passar pela segurança, aguentar atrasos – ficou infernal depois que foram descobertos supostos planos de explodir aviões com líquidos. Não tem mais essa de fazer uma malinha e se mandar. Se a tal malinha tiver um xampu, esqueça. Vai pra fila do despacho.
Greves, overbookings e atrasos tão problemáticos como o Brasil está sofrendo hoje são mais raros. A União Européia estabeleceu que os passageiros têm vários direitos se os vôos atrasarem mais de quatro horas. Mas prepare-se: quando a companhia aérea percebe que vai atrasar, ela atrasa mesmo - como se de propósito - por três horas e meia.
E a volta? Bom, filas intermináveis na imigração e o inevitável interrogatório na hora de ter o passaporte checado. Outro dia vi um brasileiro agonizar por pelo menos 20 minutos, enquanto eu esperava minha vez. Nem sei se ele conseguiu entrar ou não no país.
Por essas, quem, como eu, sonha com uma lei que imponha fins de semana de três dias, precisa fazer um upgrade e começar a sonhar logo com um de quatro.

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