Visão alternativa
Não é só a esperada fragmentação partidária do próximo Congresso que deve criar problemas para o próximo presidente.
Analista polÃtico do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), Antônio Augusto de Queiroz crê que os recentes escândalos vão dificultar a distribuição de cargos nos ministérios e a liberação de verbas do Orçamento – dois instrumentos tradicionalmente usados para "comprar" apoio no Parlamento.
"A imprensa, a sociedade e o Parlamento vão ficar de olho."
Queiroz diz que isso vai levar o Executivo a ter de negociar mais com o Congresso o conteúdo das medidas de polÃtica pública apresentadas ao Legislativo.
Para o analista, isso é positivo. Ao contrário de investidores e empresários, que temem que uma eventual fraqueza do governo no Congresso emperre as reformas pró-mercado.
"É da natureza da democracia que o Congresso participe da formulação das polÃticas públicas em nome do povo."
Depois de tantos escândalos envolvendo justamente membros do Congresso, a tese é no mÃnimo polêmica.
Os argumentos de Queiroz estão .
°ä´Ç³¾±ð²Ô³Ùá°ù¾±´Ç²õDeixe seu comentário
Não consigo entender a razão dessa excessiva preocupação dos jornalistas do Blog da Eleição da ´óÏó´«Ã½ (incluindo a Sra. Silvia Salek que redigiu a matéria anterior), em relação a esses investidores e empresários tão "temerosos" pelo que pode acontecer no próximo mandato presidencial, em particular no caso de vitória do Lula. Estou certo de que não é o caso aqui, mas esse tipo de insistência pode começar a lembrar aqueles rumores das eleições passadas (irradiados por setores reacionários), que diziam que se o Lula fosse eleito todas as empresas e investimentos estrangeiros iriam embora do paÃs. Acredito que existem questões mais importantes para discutirmos nesse blog (p. ex., a forma com que a mÃdia brasileira e mesmo internacional tem abordado as eleições no paÃs), todavia, se de fato a questão do "temor" de certos segmentos do mercado e do capital estrangeiro em relação aprofundamento do diálogo entre o executivo e o legislativo está na pauta, não seria melhor analisá-la com imparcialidade, levando em conta seus diversos meandros?
Não entendo quando fala em fragmentação partidária, como fator gerador de dificuldades.
Com a tal clausula de barreira a maioria dos pequenos e médios, não vai desaparecer?
Alguém duvida que estamos para ver o maior troca-troca partidário da história?
Muitos sem fundo partidário, tempo na tv e cargos nas comissões, não vão existir...acabarão.
Esta se gestando ai é um PMDB agigantado em parceria com o PT nesse segundo mandato.
E certos caqiques do PMDB que não foram governistas nesse primeiro mandato Lula, vão é para casa, colocar um pijaminha confortavel...
PArabéns pelo blog ele é muito bem feito, mas poeria ser um pouco mais interesante.