大象传媒

Arquivo para novembro 2007

Velho mundo novo

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Edson Porto | 13:38, sexta-feira, 30 novembro 2007

Coment谩rios (2)

A id茅ia da integra莽茫o entre as m铆dias 鈥 principalmente entre a TV e a internet 鈥 茅 quase t茫o antiga quanto a pr贸pria internet. Me lembro de ter ouvido os primeiros discursos empolgados sobre o assunto em meados da d茅cada de 90, quando a rede ainda estava engatinhando nos Estados Unidos e mal havia nascido no Brasil.

No mundo inteiro, por茅m, levou bastante tempo para que o v铆deo na rede se tornasse realmente popular 鈥 o que vinha acontecendo paulatinamente nos 煤ltimos anos e explodiu com o YouTube e uma s茅rie de outros sites.

Para mim, por茅m, a rede n茫o competia com a televis茫o at茅 que me tornei um 谩vido usu谩rio do servi莽o rec茅m-lan莽ado pela 大象传媒, o iPlayer. O servi莽o permite que o telespectador que vive na Gr茫-Bretanha baixe qualquer programa apresentado nos sete dias anteriores. S茫o quase 400 horas semanais de programa莽茫o produzidas por quatro canais da 大象传媒.

Demora um pouco 鈥 na pior das hip贸teses cerca de metade do tempo do programa que se quer assistir 鈥, mas uma vez que o programa est谩 no computador, o telespectador pode assistir na hora que quiser e com boa qualidade. Com o sistema, passei a assistir menos televis茫o de uma forma geral, porque fico menos tempo passivamente procurando por algo que me interesse.

N茫o sou um grande consumidor de televis茫o, mas a minha experi锚ncia n茫o tem sido 煤nica nem a 大象传媒 est谩 sozinha nesse jogo. Os outros tr锚s canais abertos brit芒nicos 鈥 ITV, Channel4 e Five 鈥 t锚m servi莽os semelhantes, e uma s茅rie de outros sites tamb茅m est茫o brigando pela aten莽茫o dos internautas e telespectadores, incluindo obviamente o campe茫o de audi锚ncia em v铆deo entre os brit芒nicos, o YouTube (segundo dados de 2006).

O resultado, pelo menos por aqui, tem sido uma queda geral da audi锚ncia da televis茫o aberta e um crescimento do uso da internet para acessar v铆deo. Na Gr茫-Bretanha, segundo dados da empresa de pesquisa Nielsen Online, o n煤mero de pessoas que usam a rede para assistir televis茫o, v铆deos e filmes cresceu 28%, para 21 milh玫es, entre setembro de 2006 e setembro de 2007.

Com um sistema de TV a cabo extremamente popular e uma penetra莽茫o de internet em banda larga muito maior do que o Brasil (percentualmente), a situa莽茫o brit芒nica dificilmente pode ser comparada 脿 realidade brasileira como um todo. Mas 茅 um indicativo de como a web est谩 finalmente entregando a famosa integra莽茫o de m铆dias que prometeu por tanto tempo.

'Capitalismo selvagem'

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Rog茅rio Sim玫es | 15:25, quinta-feira, 29 novembro 2007

Coment谩rios (4)

Mais Iraque: quem tiver interesse em saber mais sobre o projeto econ么mico estabelecido pelos Estados Unidos logo ap贸s a queda de Bagd谩, um dos temas do livro de Rajiv Chandrasekaran, pode se debru莽ar sobre The Shock Doctrine (A Doutrina do Choque), de . O foco n茫o 茅 apenas o Iraque, mas como, segundo a autora, governos e corpora莽玫es t锚m adotado pol铆ticas econ么micas neo-liberais em v谩rias situa莽玫es de calamidade p煤blica (como o fura莽茫o Katrina e o tsunami na 脕sia).

Klein, uma jornalista canadense que se tornou um 铆cone do movimento anti-globaliza莽茫o, e portanto tem uma vis茫o bem particular sobre os temas que explora, j谩 havia articulado muito bem a pol铆tica econ么mica americana para o Iraque em um , em 2004, chamado Bagd谩, Ano Zero. Segundo ela, a mesma estrat茅gia de privatiza莽茫o em massa e favorecimento de grandes corpora莽玫es tem aparecido nos quatro cantos do mundo. Klein aponta como o principal vil茫o dessa pol铆tica o economista Milton Friedman, que n茫o pode mais rebat锚-la porque morreu no ano passado. Mas v谩rios defensores do neo-liberalismo dir茫o que Klein est谩 errada, exagera, ou as duas coisas. De qualquer forma, seu artigo na Harper's tornou-se um verdadeiro cl谩ssico nos 煤ltimos anos. Seu recente livro, como n茫o poderia deixar de ser, p玫e ainda mais lenha na fogueira, nessa batalha ideol贸gica da economia global.

Pastel de feira

Andrea Wellbaum | 12:53, quarta-feira, 28 novembro 2007

Coment谩rios (22)

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Quando se mora muito tempo fora do Brasil (sei que o tempo 茅 relativo, mas para mim, tr锚s anos j谩 茅 muito tempo鈥), a tend锚ncia 茅 ficar com saudades de v谩rias comidas t铆picas da nossa terrinha, at茅 mesmo aquelas que a gente n茫o costumava comer quando morava no Brasil.

Nos 煤ltimos anos, os brasileiros de Londres j谩 puderam matar a vontade de v谩rios v铆cios, como arroz e feij茫o com farinha de mandioca, coxinha e at茅 empadinha. Mas faltava um bom pastel, daqueles fresquinhos que comemos na feira, acompanhados de um caldo de cana. Como esta terra n茫o 茅 muito adequada para planta莽茫o de cana, o caldo ainda est谩 faltando, mas o pastel chegou!

N茫o bastasse o pastel ser bom e relativamente barato (1 libra), ele 茅 genuinamente de feira, j谩 que a fam铆lia do pasteleiro tem mais de 40 anos de tradi莽茫o em feiras na regi茫o do Jabaquara, zona Sul de S茫o Paulo. Al茅m disso, a fam铆lia do pasteleiro 茅 japonesa e, pelo menos em S茫o Paulo, os melhores past茅is de feira s茫o feitos por japoneses.

O jovem pasteleiro veio para Londres para estudar e diz que o segredo da receita, guardado a sete chaves pela fam铆lia, s贸 foi repassado a ele pela m茫e porque ela acreditava que em caso de necessidade no exterior o filho poderia se virar fazendo pastel. A confec莽茫o do salgado come莽ou a ser feita apenas para amigos, que passaram a pedir pastel com cada vez mais frequ锚ncia. O pasteleiro e a noiva resolveram come莽ar a vender a iguaria, que fez o maior sucesso em uma feira de gastronomia em Londres (onde um pastelzinho de aperitivo era vendido a 4 libras (quase R$ 15!). O pasteleiro diz que j谩 recebeu v谩rias propostas para trabalhar em restaurantes, todas recusadas por ele. 鈥淥 que eles querem 茅 descobrir o segredo da receita鈥︹, diz ele.

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Ele diz que quando abriu o neg贸cio no Nags Head Market, uma feirinha na esquina da Holloway Road com a Seven Sisters Road (no norte de Londres e, por sorte, perto da minha casa!), 90% de sua clientela era inglesa. 鈥淓les custam a experimentar o primeiro, mas depois disso, voltam sempre.鈥 Ap贸s um m锚s e meio de atividade, o p煤blico j谩 茅 formado por 50% de brasileiros. O pasteleiro vende, em m茅dia, 70 past茅is por dia durante a semana e cerca de 400 nos dois dias do fim-de-semana. O trabalho n茫o 茅 f谩cil. S茫o oito horas em p茅 em uma banquinha na feira (para amenizar o frio do inverno que est谩 chegando, ele tem um aquecedor port谩til atr谩s do balc茫o), al茅m do tempo do preparo da massa, em casa.

Por enquanto, o pasteleiro oferece cinco sabores de pastel (queijo, pizza, carne, banana com canela e banana com Nutella), mas em breve ele deve oferecer tamb茅m o pastel de palmito e o de frango com catupiry.

Pela qualidade do pastel, o jovem e a noiva t锚m um futuro promissor pela frente!

Iraque, ontem e hoje

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Rog茅rio Sim玫es | 13:32, ter莽a-feira, 27 novembro 2007

Coment谩rios (4)

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Na semana passada, em que estive de folga, mergulhei em dois excelentes trabalhos jornal铆sticos sobre a guerra no Iraque, tema que j谩 permite uma retrospectiva, sem que se abandone o olhar sobre o presente. A guerra no Iraque 茅, ao mesmo tempo, hist贸ria e atualidade.

O passado recente 茅 revisitado de forma brilhante no livro (Vida Imperial na Cidade Esmeralda), do rep贸rter do jornal Rajiv Chandrasekaran. J谩 o momento atual do conflito 茅 explorado com intrigantes detalhes na reportagem de Jon Lee Anderson, na revista uma excelente investiga莽茫o sobre a atual estrat茅gia militar americana no pa铆s. Dois fascinantes retratos de momentos contradit贸rios, e complementares, desse conflito que continua definindo caminhos da pol铆tica internacional.

O livro de Chandrasekaran, que descreve a vida dos americanos na Zona Verde, a regi茫o protegida no centro de Bagd谩, trata de uma superpot锚ncia mergulhada em um mundo de fantasia, tentando dar passos muito maiores do que suas pernas. Logo ap贸s a queda da capital iraquiana, os Estados Unidos assumiram o controle pol铆tico e administrativo do Iraque imaginando poder transformar a Mesopot芒mia em uma mistura de Wall Street, Miami e Texas. Washington quis impor sua vers茫o de democracia e liberalismo econ么mico de forma tragic么mica, usando dispositivos ditatoriais e com pouca, ou quase nenhuma, liga莽茫o com o mundo real.

A obra lembra erros fatais da j谩 bem conhecidos, como a desativa莽茫o de todo o Ex茅rcito do Iraque ou o fechamento do jornal do grupo do xiita Moqtada Al-Sadr. Mas o rep贸rter do Washington Post, que viveu no Iraque de 2002 a 2004, mostra que o in铆cio da ocupa莽茫o americana teve aspectos ainda mais constrangedores. Ele nos conta como um rapaz de 24 anos, sem experi锚ncia alguma em mercados financeiros, foi escolhido para reativar a bolsa de valores da capital iraquiana. N茫o contente com a tarefa, ele imaginava poder estabelecer um preg茫o babil么nico, com tecnologia e infra-estrutura de Primeiro Mundo, onde antes s贸 havia pap茅is e lousas.

"Imperial Life" mostra tamb茅m como um capit茫o do Ex茅rcito americano fez de tudo para criar um novo C贸digo de Tr芒nsito para o pa铆s, tendo como modelo a legisla莽茫o do Estado de Maryland ("Se era bom o suficiente para Baltimore, era bom o suficiente para Bagd谩", escreve Chandrasekaran, de forma ir么nica). Ou como um ex-secret谩rio de Michigan quis privatizar a distribui莽茫o de medicamentos no Iraque, reproduzindo o que havia no Estado americano, e realizar uma campanha para reduzir o n煤mero de fumantes no pa铆s. Um desastre atr谩s do outro, enquanto o Iraque carecia de energia el茅trica, empregos ou hospitais, e a insurg锚ncia crescia a olhos vistos.

Quatro anos depois, Jon Lee Anderson foi 脿s ruas de Bagd谩 investigar a atual estrat茅gia militar dos Estados Unidos. revela uma situa莽茫o oposta 脿 presenciada por Chandrasekaran, de uma superpot锚ncia com ambi莽玫es muito mais modestas. Os americanos buscam agora apenas condi莽玫es m铆nimas de seguran莽a no Iraque para poder deixar o pa铆s de vez. Para isso, como mostra Anderson, aliaram-se a ex-combatentes da insurg锚ncia sunita e contam com a ajuda de membros de mil铆cias xiitas. Um deles, para vingar a morte de seu irm茫o por membros do Ex茅rcito Mahdi, que julgava serem seus amigos, decide denunciar alguns milicianos ao Ex茅rcito americano e matar outros. "Jafaar tinha dez dedos; cada um valia dez membros do Jaish al-Mahdi. Ent茫o eu decidi me vingar contra cem deles. At茅 agora, me vinguei de 20", disse o xiita a Anderson, referindo-se a quantos homens j谩 havia matado.

Eu poderia lembrar aqui tamb茅m o livro The Occupation (A Ocupa莽茫o), de Patrick Cockburn, correspondente do outra 贸tima refer锚ncia sobre o conflito no Iraque. Chandrasekaran e Anderson, assim como Cockburn, s茫o rep贸rteres que viveram a realidade sobre a qual escrevem e conseguem oferecer ao leitor uma vis茫o equilibrada, cr铆tica e honesta daquilo que viram. O Iraque continuar谩 exigindo um olhar atento da imprensa por muitos anos. Por isso 茅 bom ver esfor莽os s茅rios de reportagem chegando ao grande p煤blico, tentando decifrar o que 茅 a maior trag茅dia militar e pol铆tica deste in铆cio de s茅culo.

Londres sem tic-tac

Maria Luisa Cavalcanti | 15:02, sexta-feira, 16 novembro 2007

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Um dos maiores clich锚s associados 脿 Gr茫-Bretanha 茅 o da pontualidade. Mas quem circula a p茅 ou de 么nibus por Londres, como eu, percebe que as ruas da cidade simplesmente n茫o t锚m rel贸gios! E o pior: os poucos que existem est茫o parados ou errados.
Tanta neglig锚ncia n茫o combina com a terra que, a partir de Greenwich, dita a hora de todo o mundo, e ainda por cima abriga o rel贸gio mais famoso do planeta!
Sem falar que para uma pessoa como eu, obcecada por saber a hora certa (tenho um rel贸gio at茅 no banheiro!), 茅 uma constata莽茫o altamente irritante.
Recentemente, descobri que o webdesigner brit芒nico Alfie Dennen, outro obcecado ou apenas um inconformado, resolveu fazer alguma coisa por esses rel贸gios agonizantes. Criou um website (claro!), o , no qual os cidad茫os de toda a Gr茫-Bretanha denunciam rel贸gios parados e tentam pressionar os respons谩veis para que eles voltem a funcionar. Resta saber quantos outros tantos obcecados s茫o necess谩rios para que isso realmente aconte莽a.

Aquecimento global na m铆dia

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Rog茅rio Sim玫es | 10:36, ter莽a-feira, 6 novembro 2007

Coment谩rios (20)

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N茫o h谩 mais d煤vidas: 2007 entrar谩 para a hist贸ria como o ano do aquecimento global. Ao longo do ano tivemos v谩rios exemplos de suas conseq眉锚ncias nefastas, como inunda莽玫es sem precedentes no sul da 脕sia e na 脕frica (foto). Os sucessivos relat贸rios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudan莽as Clim谩ticas), da ONU, praticamente sepultaram as d煤vidas sobre o que tem causado as mais recentes mudan莽as clim谩ticas. A atividade humana, na emiss茫o de gases que causam o efeito estufa (especialmente o g谩s carb么nico, ou CO2), 茅, agora oficialmente, a grande culpada. O trabalho do IPCC deu ao painel o pr锚mio Nobel da Paz, dividido com o ex-presidente americano Al Gore.

Reconhecida a gravidade do problema, a imprensa em geral, e em particular a 大象传媒, deveria abandonar a imparcialidade neste tema, j谩 que o futuro da Terra est谩 em risco? Em setembro passado, a 大象传媒 de organizar, aqui na Gr茫-Bretanha, uma campanha de conscientiza莽茫o da popula莽茫o sobre as mudan莽as no clima. O argumento foi de que n茫o era seu papel tentar direcionar a opini茫o p煤blica em um tema que ainda gera tantos pontos de vista diferentes. Ambientalistas criticaram a empresa, mas executivos do jornalismo da 大象传媒 reafirmaram o seu compromisso com a imparcialidade. O colega Peter Barron, editor do programa , sintetizou: "N茫o 茅 fun莽茫o da 大象传媒 salvar o planeta".

Mas, se quase a totalidade da comunidade cient铆fica mundial hoje concorda na rela莽茫o de causa e efeito entre emiss茫o de gases e o aumento das temperaturas, devemos ainda ouvir aqueles que insistem em questionar esse princ铆pio? Com a Aids, houve uma pol锚mica semelhante. Nos primeiros anos ap贸s a descoberta do HIV, muitos n茫o acreditavam que o v铆rus causasse a doen莽a. Mas, quando as evid锚ncias cient铆ficas deixaram de ser contestadas, o questionamento da rela莽茫o HIV-Aids perdeu totalmente a credibilidade e passou a ser considerado um risco 脿 sa煤de p煤blica.

No caso do aquecimento global, ainda n茫o chegamos exatamente ao mesmo est谩gio, mas estamos quase l谩. Nos 煤ltimos anos, ve铆culos da m铆dia deram espa莽o 脿queles que questionavam o impacto da emiss茫o de g谩s carb么nico na temperatura terrestre. Em seu provocante livro Heat, o ativista brit芒nico argumenta que grande parte desses c茅ticos expostos pela m铆dia estava agindo em nome de empresas do setor de energia, interessadas em desmoralizar a tese de aquecimento causado pela a莽茫o do homem. Mas hoje a situa莽茫o 茅 outra. Quem ainda diz que o aquecimento global decorre de fen么menos naturais precisa trazer elementos muito mais convincentes para merecer espa莽o na m铆dia, pois chegamos a praticamente um consenso mundial, que inclui at茅 mesmo os Estados Unidos. Todos aceitam que os gases do efeito estufa est茫o aquecendo a Terra, o que se discute agora 茅 o que fazer para combater isso.

Campanhas s茫o importantes, e h谩 quem as incorpore ao jornalismo. O jornal tem feito h谩 muito um jornalismo engajado na 谩rea do meio ambiente, o que faz sentido para o tipo de produto que 茅. Mas a 大象传媒, por mais que o assunto exija urg锚ncia, n茫o pode tomar partido em um assunto que ainda desperta tanta discuss茫o. O que pode, e deve, 茅 manter o tema como prioridade. Por isso, nesta semana o Servi莽o Mundial, do qual faz parte a 大象传媒 Brasil, est谩 transmitindo uma sobre aquecimento global. Uma pesquisa mundial, feita inclusive no Brasil, mediu a disposi莽茫o das pessoas (ou a falta da mesma) em mudar seu estlio de vida para aliviar a press茫o sobre o meio ambiente. Nosso rep贸rter Eric Camara est谩 em Bangladesh visitando comunidades que vivem em uma 谩rea arriscada a desaparecer do mapa por causa do prov谩vel aumento do n铆vel dos oceanos. Estaremos ainda acompanhando de perto as pr贸ximas reuni玫es internacionais sobre o tema, na semana que vem, na Espanha, e em dezembro, na Indon茅sia.

Aquecimento global 茅 um dos principais desafios do mundo na atualidade e continuar谩 na pauta de toda a imprensa nas pr贸ximas d茅cadas. A 大象传媒 n茫o far谩 campanha, mas seguir谩 dando todo destaque poss铆vel ao assunto, mostrando as regi玫es amea莽adas, ouvindo popula莽玫es atingidas e divulgando as conclus玫es dos cientistas. No momento, segundo eles, h谩 muito o que fazer e poucas raz玫es para otimismo.

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