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Arquivo para março 2010

A vingança alemã e um susto em toda a Inglaterra

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Daniel Gallas | 22:17, terça-feira, 30 março 2010

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Os jornais e sites na Europa passaram a semana lembrando do confronto mais famoso entre Bayern de Munique e Manchester United: a final de 1999 da Liga dos Campeões, quando o Bayern vencia o jogo até os descontos. Na ocasião, o Manchester não só empatou como virou o jogo, conquistando a taça.

O jogo desta terça não foi tão emocionante quanto aquele duelo, mas os alemães conseguiram sentir um leve sabor de vingança. No entanto, foi o Manchester United que abriu o placar logo cedo, com Wayne Rooney, aos dois minutos, em uma bobeada geral da zaga, principalmente do titular da seleção argentina, Demichelis.

O Bayern dominou por boa parte do primeiro tempo, mas teve poucas chances claras de gol. O Manchester se limitou aos contra-ataques, alguns mais perigosos do que as elaboradas jogadas dos alemães.

No segundo tempo, o Bayern dominou mais ainda a partida, mas o time não tem muita qualidade para concluir. Estranho que o técnico Louis van Gaal tenha demorado tanto para botar um atacante de ofício. O time talvez até não tenha sentido tanto a ausência de Robben, o melhor jogador do Bayern da temporada, já que o meio campo funcionou bem com as arrancadas e dribles de Ribery e Van Bommel.

Mas não havia quem convertesse as jogadas criadas em gol. Olic, Muller e Altintop perderam várias chances boas. Mario Gomez, o homem-gol do Bayern, só entrou aos 27 minutos do segundo tempo. O outro homem-gol, Miroslav Klose, só teve cinco minutos para jogar.

A partida parecia que ficaria na mão do Manchester United até os 32 minutos do segundo tempo, quando Ribery bateu uma falta na entrada da área. A bola desviou, ironicamente, no decisivo Wayne Rooney, o único homem que não fechou a barreira, e saiu do alcance do goleiro Van der Sar. Um a um.

Aos 47 minutos do segundo tempo, foi a vez da zaga do Manchester United bobear geral. O atento Olic, que perdera algumas chances durante o jogo, roubou a bola dentro da grande área e virou a partida.

O jogo ainda não tinha acabado. Ao correr atrás de uma bola, o astro Wayne Rooney torceu o pé sozinho e saiu mancando de campo. O atacante é uma espécie de "paranoia nacional" na Inglaterra. Todos na Inglaterra acreditam que sem Rooney, o English Team não tem a menor chance na Ãfrica do Sul.

A nação inteira agora espera ansiosamente por notícias do tornozelo direito de Rooney.

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O clímax da temporada europeia

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Daniel Gallas | 21:21, segunda-feira, 29 março 2010

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O momento mais quente da temporada europeia começa nesta terça-feira, com os primeiros jogos das quartas-de-final da Liga dos Campeões da UEFA. Grande parte dos times que ainda disputam o título de campeão europeu da temporada 2009/2010 também estão envolvidos com os seus campeonatos nacionais.

messi226s.jpgA dificuldade agora é conseguir equilibrar as enormes exigências deste final de temporada. Quem conseguirá lidar melhor com lesões, pressões e desfalques?

Abaixo, uma prévia dos confrontos desta semana.

Bayern de Munique x Manchester United (terça-feira). O time alemão acaba de perder a liderança da Bundesliga para o Schalke 04, a quem eliminou recentemente na Copa da Alemanha. Para piorar a situação, o Bayern enfrenta o mesmo Schalke 04 no próximo fim de semana, em um confronto decisivo no campeonato alemão, justamente entre os dois jogos contra o Manchester. Neste momento importante, o astro do time, o holandês Robben, é dúvida, após ter se lesionado no fim de semana.

A exemplo do Bayern, o Manchester United também tem um confronto decisivo no campeonato nacional no fim de semana entre os compromissos europeus. No sábado o time pega o Chelsea, que só tem o Campeonato Inglês na agenda. O jogo vale a liderança e muito provavelmente a taça. O jogador fundamental da equipe na temporada, Wayne Rooney, era dúvida para esta terça contra o Bayern, mas foi confirmado.

Lyon x Bordeaux (terça-feira). Ambos Bordeaux e Lyon ainda têm chances de ganhar o embolado campeonato francês. O Bordeaux lidera o campeonato e o Lyon é quinto colocado, mas a diferença entre os dois é de apenas dois pontos. Daqui a vinte dias, as duas equipes voltam a se enfrentar pelo campeonato nacional. Tanto o Bordeaux quanto o Lyon vêm de derrotas recentes por 3 a 1 para o Olympique de Marselha.

O Lyon joga nesta terça com o time completo, enquanto o Bordeaux sofre com o desfalque do volante senegalês Alou Diarra, expulso no último jogo das oitavas. No outro confronto entre as equipes esta temporada, em dezembro do ano passado, o Bordeaux levou a melhor, com vitória de 1 a 0.

Arsenal x Barcelona (quarta-feira). O jogo é encarado pela imprensa britânica como um confronto de dois times com estilos semelhantes, já que ambos jogam ofensivamente e costumam dar espetáculo. O Arsenal ainda tem chances no inglês, mas o time está irregular demais na temporada, tendo perdido todos os clássicos no campeonato nacional. A equipe depende muito do catalão Cesc Fábregas e raramente consegue jogar bem sem ele. No entanto, o capitão é dúvida para a partida de quarta.

O Barcelona é outro time que precisa se preocupar com o campeonato nacional, onde divide a liderança com o Real Madrid. O clássico contra os merengues acontece no fim de semana imediatamente após o confronto final das quartas. O meia Iniesta, que jogou quase todas as partidas do Barcelona esta temporada, não deve jogar na quarta contra o Arsenal, devido a uma lesão. Mas Messi, visto como melhor jogador do mundo na atualidade, estará em campo.

Inter x CSKA (quarta-feira). A temporada russa é mais parecida com a brasileira - com o campeonato nacional começando em março e acabando em novembro. O campeonato russo acabou de começar e o CSKA acumula duas vitórias e um empate. Os jogadores do time russo vêm de férias e o time não tem desfalques.

Há algumas semanas, a Inter parecia já ter sido coroada campeã italiana, sobretudo após a vitória contra o Milan em janeiro. Mas uma série de maus resultados recentes no italiano reabriu a disputa do Calcio. A derrota no clássico contra a Roma no fim de semana passado foi um péssimo resultado para a Inter, que terá que usar força total nos jogos do nacional. Na Liga dos Campeões, a Inter vive grande fase. A equipe de Mourinho, Lúcio, Sneijder e Eto'o é, na minha opinião, uma das mais fortes do torneio, como se pode perceber após as duas vitórias contra o forte Chelsea.

A emoção voltou à F1?

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Daniel Gallas | 09:19, domingo, 28 março 2010

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O britânico Jenson Button repetiu o resultado do ano passado e conquistou sua primeira vitória com o carro novo na Austrália, desta vez pela McLaren.

A corrida em Melbourne parecia praticamente outro esporte, se comparada à tediosa prova no Bahrein, há duas semanas.

O GP da Austrália foi marcado pelo grande número de ultrapassagens, acidentes e imprevistos. É difícil imaginar uma corrida mais emocionante e divertida para os espectadores.

Button largou em quarto e foi beneficiado por ser um dos primeiros a trocar os pneus, se adaptando cedo à chuva. Button desafiou os estragistas da McLaren e pediu para parar cedo. A decisão acertada empurrou-o para o segundo lugar, após a parada dos demais pilotos, onde ele ficou até a volta 26, quando o líder Vettel perdeu seus freios.

O alemão talvez merecesse um resultado melhor, depois de cravar a pole no sábado, quando se tornou o único piloto da história a conseguir uma volta abaixo de 1min24s no circuito. Kubica, da Renault, largou bem e também com a estratégia dos boxes conseguiu o segundo lugar no pódio.

O espetáculo em Melbourne ficou por conta de Webber, Alonso, Massa e Hamilton, que do terceiro lugar em diante passaram a corrida trocando de posições, com várias ultrapassagens emocionantes. A duas voltas do final, Hamilton e Webber colidiram, deixando o caminho livre para as Ferraris. Bom para Massa, que após uma largada sensacional, conseguiu seu segundo pódio na segunda corrida da temporada.

Depois do Bahrein, a sensação geral é que a FIA havia fracassado na sua tentativa de tornar o esporte mais emocionante. O fim do abastecimento durante a corrida e outras mudanças, argumentavam muitos, tornaram tudo mais previsível. Para alguns, a corrida seria decidida apenas na classificação do sábado, já que as mudanças dificultaram muito as ultrapassagens, estimulando os pilotos a pouparem seus pneus de desgaste.

A corrida na Austrália, por mais empolgante que tenha sido, não vai mudar imediatamente este debate. Grande parte da emoção em Melbourne aconteceu devido à chuva no começo da prova, e não necessariamente ao novo regulamento.

O clima dificultou o trabalho de todos no esporte - de estrategistas a pilotos, já que o desempenho dos pneus mudava radicalmente a cada volta - mas melhorou muito a tarefa dos espectadores.

O debate sobre o sucesso das mudanças da FIA e a emoção na F1 voltará na semana que vem, com o GP da Malásia. Por ora, é possível dizer que, apesar do novo regulamento, esta temporada não está sendo diferente de outras - a corrida em Melbourne é tradicionalmente imprevisível; enquanto o GP do Bahrein sempre foi chato.

Messi é tão bom quanto Maradona ou Pelé?

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Victor De Martino | 14:13, terça-feira, 23 março 2010

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Ao que parece, a fase do atacante argentino Lionel Messi no Barcelona é tão "estratosférica, mágica, divina, generosa, extraordinária", para usar os adjetivos escolhidos pelo diário espanhol Sport, que os espanhóis já consideram completamente lícito compará-lo a craques como Pelé, Maradona e Ronaldo.

Muita calma nessa hora, é o que tenho a dizer.

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Não há dúvida de que Messi é o melhor jogador em atividade no mundo hoje. Se considerarmos apenas as últimas semanas, o atleta estufou as redes onze vezes em cinco jogos. Na temporada, já são 34 tentos.

Sua capacidade de decidir as partidas realmente parece sem igual, hoje em dia. Tanto é que os jornais parecem ter esgotado seu estoque de elogios ao craque.

Se o Sport o chama de "Deus do futebol", o El País lançou a seguinte equação: "Maradona + Ronaldo = Messi". Outro jornal espanhol, o As, escreveu que "Messi é de outro mundo".

Suas recentes atuações diante do Stuttgart, pela Liga dos Campeões da Europa, e frente ao Zaragoza, pelo espanhol, acabaram estendendo a idolatria ao craque para outros países também, como a Grã-Bretanha.

"Ele fica melhor e melhor e melhor e quando você pensa que ele não pode ficar melhor, ele fica melhor de novo. É futebol de um jeito que ninguém nunca jogou", disse o jornal britânico The Guardian.

Como dito, Messi está numa fase incrível, incomparável, insuperável, blábláblá. No entanto, colocá-lo no mesmo patamar de Maradona e Pelé, ou até mesmo de Ronaldo, me parece completamente absurdo.

Para não me alongar nos detalhes que tornam essa comparação descabida, vou me ater apenas a um critério: Copa do Mundo.

Pelé foi fundamental para a conquista das Copas de 1958 e 1970. Maradona praticamente ganhou sozinho a de 1986. Mesmo Ronaldo, que não está no mesmo nível desses dois, foi artilheiro e peça chave na conquista do pentacampeonato em 2002.

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A situação de Messi hoje lembra muito a de Ronaldinho Gaúcho em 2006. Craque inconteste antes da Copa, duas vezes eleito melhor do mundo pela Fifa, o atleta entrou em profundo declínio depois de sua atuação irrisória no mundial.

Por isso, o jogador argentino pode estar num momento de divisão de águas em sua carreira. Ele pode provar na Copa que é mesmo um gênio, para dali para a frente continuar evoluindo (ele tem apenas 22 anos) e aí sim ser comparado com justiça a esses craques do passado. Se ganhar a Copa, então, estará consagrado.

Mas caso seu encanto se apague durante a Copa, como aconteceu como nosso craque em 2006, ele pode ver sua carreira seguir trilha similar a de Ronaldinho. Seria uma desgraça não só para ele, mas também para todos que amam futebol.

Cabe lembrar que ele nunca jogou pela seleção argentina um futebol tão brilhante quanto o demonstrado pelo time catalão. Agora é esperar para ver o que vai acontecer na Ãfrica do Sul.

Na sua opinião, já é justo comparar Messi a Maradona ou Pelé, ou ele realmente ainda tem muito o que provar? Comente.

Brasileiros e franceses dominam a Liga dos Campeões

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Victor De Martino | 15:38, sexta-feira, 19 março 2010

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Uma verificação feita pela ´óÏó´«Ã½ Brasil dos atletas que defendem as oito equipes classificadas para as quartas-de-final da Liga dos Campeões revelou que franceses e brasileiros dominam o torneio europeu.

Considerando-se apenas os onze titulares e os sete reservas da partida de volta das oitavas-de-final, observa-se que 32 (22,2%) dos jogadores nasceram na França, que mantém dois times na competição (Lyon e Bordeaux).

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No quesito treinadores, a França também leva vantagem com três técnicos - Arsène Wenger, do Arsenal, Laurent Blanc, do Bordeaux, e Claude Puel, do Lyon.

O Brasil vem na sequência no ranking de jogadores, com 15 atletas, ou 10,4% do total. Além disso, há uma grande probabilidade de algum brasileiro sagrar-se campeão da Liga neste ano, já que há atletas canarinhos defendendo sete das oito equipes que seguem na disputa. Só o Bayern fica de fora.

Na terceira posição da lista estão empatados os espanhóis e os russos com dez jogadores cada. Se for incluído no time do Arsenal o meia Fàbregas, titular absoluto mas que estava contundido na partida de volta contra o Porto, os espanhóis se isolariam no terceiro lugar do pódio.

Na sequência aparecem os argentinos e os alemães, com nove atletas para cada nacionalidade.

Os ingleses, que contam com duas equipes nas quartas-de-final (Arsenal e Manchester United), estão representados por apenas seis jogadores. A Holanda, considerada uma das melhores escolas de futebol na Europa, conta só com quatro atletas nessa fase do torneio europeu.

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Os dois clubes mais "patriotas" nesse estágio do torneio, ou seja, que contam com mais jogadores de seu próprio país, são os dois franceses, que têm onze jogadores de seu país dentre os 18 relacionados para o segundo jogo das oitavas-de-final. O Bayern com nove alemães, o Barcelona com nove espanhóis e o CSKA com nove russos vêm em seguida.

Os times menos "patriotas" são o Arsenal, que inclui apenas dois ingleses, e a Inter de Milão, que só levou três italianos para o jogo. A Inter, por sinal, é a menos europeia da competição, pois nove de seus atletas são sul-americanos (quatro brasileiros, quatro argentinos e um colombiano) e dois africanos (um camaronês e um queniano).

O fato de brasileiros e argentinos estarem bem representados nessa comparação não é surpresa alguma, pois há muito tempo se sabe que o futebol sul-americano faz sucesso nos gramados europeus.

O que pode ser surpresa para alguns é o fato de os franceses liderarem o ranking com tamanha vantagem. O fato de haver dois clubes franceses na disputa ajuda a explicar isso, mas não é tudo. Se essa fosse a única explicação, a Inglaterra deveria estar na frente também.

O que pode justificar esse quadro é que o futebol francês continua sendo um poderoso celeiro de bons jogadores. Outros podem discordar, dizendo que é a falta de dinheiro dos clubes do país, em comparação com ingleses e italianos, que os força a recorrer a atletas de seus próprios territórios.

Para infelicidade dos franceses, um de seus times vai fatalmente parar nas quartas-de-final, pois, segundo o sorteio desta sexta-feira, Lyon e Bordeaux se enfrentarão nesta fase. O lado bom dessa notícia para eles é que o país tem ao menos onze atletas garantidos nas semi-finais do torneio europeu.

Os demais confrontos, cujas partidas de ida ocorrerão nos dias 30 e 31 de março, enquanto que as de volta serão nos dias 6 e 7 de abril, serão:
- Bayern de Munique x Manchester United
- Arsenal x Barcelona
- Inter de Milão x CSKA de Moscou

Nas semi-finais jogam: vencedor de Lyon x Bordeaux contra vencedor de Bayern x Manchester; e vencedor de Arsenal x Barcelona contra vencedor de Inter x CSKA.

Mourinho, o Especial

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Ricardo Acampora | 15:26, quarta-feira, 17 março 2010

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Tenho que confessar que não gosto do José Mourinho, técnico do Internazionale de Milão.

Entenda-se: não gosto de suas táticas, que julgo extremamente defensivas. Na verdade admiro muito o personagem José Mourinho.

Me divirto com suas frases de efeito, sua postura enigmática e com ele compartilho uma grande paixão pelo futebol.

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E é em nome dessa paixão que hoje tiro meu chapéu para o técnico Mourinho a quem aplaudo de pé.

Na vitória de 1 a 0 contra o Chelsea disputada na noite de terça-feira aqui em Londres que decidiu a passagem para as quartas-de-final da Liga dos Campeões, Mourinho deu um show de tática. O Inter fez uma partida excelente sem dar chances ao Chelsea.

O jogo era aguardado com grande expectativa, pois seria a primeira vez que Mourinho voltaria a Stamford Bridge desde que deixou o comando do Chelsea em setembro de 2007.

Dos 13 jogadores utilizados pelo Chelsea na partida, 9 são remanescentes da "era Mourinho".

E o "Special One" não decepcionou. Sem abrir mão de uma defesa impecável, atenta, forte e experiente (Julio César, Maicon, Lúcio, Samuel e Zanetti), Mourinho surpreendeu ao jogar com três atacantes, Eto´o, Diego Milito e Pandev, sendo que colocou Eto´o e Padev bem abertos nas pontas, dificultando os avanços dos laterais do Chelsea.

Com Lampard e Ballack bem marcados por Cambiasso e Thiago Motta, a criação do Chelsea ficou restrita ao ponta francês Malouda que apesar de ter jogado bem não deu conta da imensa tarefa.

Com isso, Mourinho liberou o holandês Sneijder para armar as jogadas de ataque. O esquema deu certo.

O técnico do Chelsea, o italiano Carlo Ancelotti, não conseguiu desfazer o nó e aos 33 minutos do segundo tempo Sneijder fez um lançamento perfeito para Eto´o que concluiu com a precisão que esbanjava nos bons tempos de Barcelona.

Todos que assistiam ao jogo sabiam que o Chelsea estava liquidado.

Frustrados pela marcação em cima e pela iminência da eliminação em casa, os jogadores do time inglês ficaram nervosos.

O centro-avante Didier Drogba perdeu a cabeça e acabou expulso por pisar na perna do volante Thiago Motta. O zagueiro John Terry saiu de campo xingando o juiz.

Depois do jogo, o ex-craque holandês Ruud Gullit que comentava o jogo num canal de TV, disse que os jogadores do Chelsea não estão preparados para lidar com a provocação e cera dos "italianos".

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Ele não notou que o time do Inter não tinha nenhum italiano. O único foi Materazzi que só entrou no finalzinho.

Na verdade o Chelsea sucumbiu diante da mais autêntica catimba sul-americana. Afinal eles enfrentaram 4 argentinos e 4 brasileiros. Todos experientes e bons de bola.

Cheguei a ficar sonhando com uma final de Copa do Mundo com Brasil x Argentina. Já não é sem tempo.

F1 volta às pistas sem a emoção prometida

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Ricardo Acampora | 12:10, segunda-feira, 15 março 2010

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Quem como eu aguardou com grande expectativa o reinício da Formula 1 pensando que as novas regras introduzidas pela FIA iriam tornar as corridas mais competitivas e emocionantes, se decepcionou enormemente.

Do ponto de vista do telespectador, o que se viu no domingo no GP do Bahrein que abriu a temporada 2010, foi uma tediosa procissão de carros que por uma razão ou outra não demonstraram a menor capacidade de ultrapassar o carro da frente.

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Fora as vantagens conquistadas na largada, com Fernando Alonso tomando o segundo lugar de Felipe Massa, e pela ocasião em que Alonso, Massa e Lewis Hamilton, superaram o Red Bull de Sebastian Vettel que tinha liderado até perder potência na 34ª volta, não houve troca de posição significativa em toda a corrida.

Parece que o veterano campeão Michael Schumacher também esperava mais emoção na sua volta às pistas: "Infelizmente a troca de pneus não permitiu diferentes estratégias que dessem vantagem a uma ou outra equipe, como existia com o reabastecimento, disse ele."

De todo o modo, a corrida mostrou o que já se desconfiava pelos treinos que as equipes fizeram durante o inverno europeu. Red Bull, Ferrari e McLaren têm os melhores carros, com Mercedes um pouco atrás.

No Bahrein se não fosse pelo problema mecânico, parece que Vettel teria levado os primeiros 25 pontos do ano para a Red Bull.

A vitória na estreia pela Ferrari não só garante a Fernando Alonso um lugar no coração dos torcedores italianos como também dá a ele moral de piloto número um na disputa direta com Felipe Massa.

Após a corrida Felipe disse estar satisfeito com o carro, mas lamentou um probleminha de consumo excessivo de combustível que o fez acelerar menos do que poderia durante boa parte da corrida.

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Dos outros três brasileiros presentes no grid, Rubens Barrichelo foi o único a concluir a prova, marcando um ponto pelo décimo lugar. Os dois estreantes, Bruno Senna e Lucas Di Grassi, quebraram, confirmando a expectativa de que terão muito trabalho pela frente.

Impressionante foi ver a semelhança visual que Bruno tem com o tio Ayrton. Pego em close-up pela câmera de TV ao estacionar o carro desisitindo da prova, o rosto de Bruno que o mundo viu, ainda dentro do capacete verde, amarelo, azul e branco, trouxe imediatamente a lembrança saudosa do grande Ayrton Senna.

Começa a "nova" F1 com Schumacher e muita mudança

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Ricardo Acampora | 10:00, sexta-feira, 12 março 2010

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Finalmente aconteceu nesta sexta a volta oficial do alemão Michael Schumacher ao volante de um carro de Fórmula 1.

Com 41 anos, 7 vezes campeão mundial e 91 vitórias em GPs, Schumacher voltou depois de três anos de inatividade, guiando um Mercedes no circuito de Bahrein. Nos primeiros treinos livres da manhã, ele só conseguiu o 10º melhor tempo, melhorando no segundo para fechar o dia com o terceiro melhor tempo, atrás de seu colega de equipe Nico Rosberg e do inglês Lewis Hamilton.

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Para aplacar a expectativa dos fãs, Schumacher já tinha avisado que o carro não está no nível de McLarens, Ferraris ou Red Bulls e vai ter muito trabalho pela frente para reviver as glórias do passado.

Mas a volta do alemão não é a única nem a maior novidade desta temporada da F1.

Tentando recuperar a credibilidade em parte perdida pela série de escândalos dos últimos anos, as autoridades da F1 resolveram mudar quase tudo na categoria e prometem um dos campeonatos mais emocionantes que já se teve notícia.

Confiram as 10 principais alterações:

. Calendário mais longo: O número de corridas passou de 17 para 19 com a volta do GP do Canadá, em Montreal, e com a introdução do GP da Coreia do Sul, em Yeongam, 320 km ao sul da capital Seul. Curiosamente apenas 8 GPs serão disputados na Europa, berço da categoria e sede da grande maioria das equipes.

. Número de equipes: foi aumentado para 12, com a chegada da Virgin Racing e da HTR e o retorno da tradicional Lotus. A Toyota e a BMW abandonaram, sendo que a montadora alemã manteve o nome na F1 com uma associação com a suíça Sauber que volta ao grid. No mais, os mesmos do ano passado com Ferrari, McLaren, Red Bull, Williams, Renault, Force India e Toro Rosso. Completa o grid a Mercedes que comprou a atual campeã Brawn GP.

. Pontuação: Esse ano o vencedor leva 25 pontos, sete a mais do que o segundo colocado. Na última temporada o ganhador ficava com 10 pontos, apenas dois a mais do que o segundo. A mudança quer estimular a briga pela vitória, acabando com a acomodação que os oito pontos de um segundo lugar garantia. Este ano os dez primeiros pontuam: 25, 18, 15, 12, 10, 8, 6, 4, 2 e 1.

. Treinos: O maior número de equipes levou a uma mudança nas regras do treino final de sábado que determina o grid de largada. Agora sete carros serão eliminados na primeira sessão (Q1) e outros sete não passarão da segunda (Q2). A fase final de classificação (Q3) continua sendo feita pelos 10 carros restantes. Isso torna a primeira sessão mais congestionada e portanto mais difícil.

. Acabam as paradas para reabastecimento: Agora, os carros que antes largavam com cerca de 50 kg de combustível, passam a levar 150 kg. Se por um lado o peso extra reduz a velocidade dos carros na pista, por outro vai torná-los mais difícil de guiar, principalmente na freada para a primeira curva após a largada.

. Pit-stop: Ficam restritos à mudanças para pneus e troca de componentes avariados. O reabastecimento, que já decidiu tantas corridas, fica proibido.

. Redesenho: Com o tanque de combustível ocupando quase o dobro do espaço que ocupava nos carros da temporada anterior, os projetistas tiveram que redistribuir os componentes internos para manter o equilíbrio perfeito no design.

. Freios e Pneus: talvez os dois componentes mais afetados pela carga extra de combustível. Carros mais pesados representam uma sobrecarga nos freios e pneus. Atenção especial para os pneus na decisão de GPs. Grande parte da estratégia das equipes vai estar baseada no uso e troca de pneus. Agora os 10 primeiros pilotos no grid terão que largar com os penus usados no Q3, enquanto que os demais poderão optar, o que em alguns circuitos poderá dar uma enorme vantagem ao décimo-primeiro colocado no grid, por exemplo.

. Motores: Os oito motores permitidos para cada carro agora terão que durar 19 corridas e não mais 17. Além disso, o grande desafio para os engenheiros é tentar conciliar potência e economia, combinação vital para o sucesso desta temporada.

. Pilotos: Além de Schumacher, o grid tem um monte caras novas menos expressivas, incluindo o brasileiro Bruno Senna, sobrinho do grande campeão Ayrton. Lucas di Grassi, no comando de um dos carros da Virgin Racing, eleva para 4 o número total de brasileiros.

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Com tantas alterações e promessas de maior equilíbrio, seis pilotos dividem o favoritismo nas casas de apostas londrinas para o título deste ano: O atual campeão Jenson Button, os ex-campeões Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Michael Schumacher, o brasileiro Felipe Massa e o alemão Sebastian Vettel.

Quem arrisca um palpite?

O anfitrião fica fora da grande festa

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Ricardo Acampora | 12:02, quinta-feira, 11 março 2010

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Não bastaram os 260 milhões de euros gastos no ano passado pela nova diretoria do Real Madrid na compra de estrelas galáticas.

O empate de 1 a 1 com o Lyon em casa acabou com o sonho da torcida espanhola de ver o time na final do dia 22 de maio, que será disputada lá mesmo, no Santiago Bernabéu. Na visão do presidente Florentino Pérez, 2010 era para ser o ano do Real Madrid.

Mas, o time está mais uma vez fora da Champions League, aliás, há seis anos o Real não passa das oitavas-de-final da competição mais lucrativa do planeta.

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Kaká voltou a ser substituído e saiu de campo visivelmente contrariado.

Com a eliminação, o técnico Manuel Pellegrini fica automaticamente ameaçado de demissão, enquanto sobe a estrela do francês Claude Puel, técnico do Lyon.

Ele teve a sabedoria de armar um esquema defensivo no primeiro tempo para conter a previsível blitz de Kaká, Cristiano Ronaldo e Higuaín. No intervalo, sentindo que o leão não era tão brabo, Puel trocou o time, jogou o Lyon no ataque e a fórmula acabou dando certo.

Aos 30 minutos do segundo tempo o meia Pjanic aproveitou uma sobra na área e fuzilou de esquerda sem chance para Casillas, garantindo a passagem para a quarta-de-final, já que o time francês tinha vencido a partida de ida por 1 a 0.

Agora, para a torcida do Real resta torcer pela conquista do campeonato espanhol e para que o rival Barcelona não se classifique para a final.

Dá para alguém imaginar um torcedor do Real ver o capitão catalão Puyol levantar a taça da Champions League em pleno Bernabéu? Pode acontecer. O sonho do começo da temporada pode acabar virando um enorme pesadelo.

Também passaram para as quartas-de-final o Bayern de Munique, o Arsenal e o Manchester United que goleou o Milan de Ronaldinho por 4 a 0, depois de ter vencido a primeira partida por 3 a 2 no San Siro.

A rodada das oitavas será completada na semana que vem com Chelsea x Internazionale; Bordeaux x Olympiacos; Sevilla x CSKA e Barcelona x Stuttgart.

Dunga Futebol Clube

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Rogério Simões | 11:02, segunda-feira, 8 março 2010

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dungablog.jpgO técnico Dunga está acostumado a pressões. O péssimo futebol brasileiro na Copa de 90 entrou para a história como a "Era Dunga", devido ao apreço do então técnico da Seleção, Sebastião Lazaroni, pelo futebol feio, mas guerreiro e supostamente eficiente, do seu volante. Para a Copa dos EUA, quatro anos depois, o "povo" e a imprensa brasileiros queriam uma mudança total de rumo, e a decisão de Carlos Alberto Parreira de manter Dunga como maestro da Seleção irritava o grande público. Dunga era um dos mais criticados na equipe, mas aguentou firme. Quando veio o tetra, em uma decepcionante final sem gols, decidida nos pênaltis, o volante era um dos mais aliviados. Para ele, a conquista foi uma resposta aos críticos. . Segundo ele, o grupo de 94 aliou habilidade a organização.

A três meses de mais um Mundial, a Seleção tem o ex-capitão agora como técnico, em uma espécie de segunda "Era Dunga". O treinador já disse que o grupo está formado, apesar de pressões pela convocação de Ronaldinho e Alexandre Pato. Mas que grupo é esse? Até os anos 70, a ideia no Brasil era de que a Seleção deveria ser formada pelos melhores jogadores do país, ponto final. Com eles em mãos, cabia ao treinador ajeitá-los da melhor forma possível. Deu certo com Zagallo, em 1970, que conseguiu encaixar Gerson, Rivellino, Pelé e Tostão num mesmo time. Mas não funcionou com o mesmo Zagallo na Alemanha Ocidental (1974), para onde o Brasil levou uma cesta de ótimos jogadores que, em campo, não falavam a mesma língua. Para a Argentina (1978), o problema foi o mesmo: Cláudio Coutinho comandava uma Seleção que um dia tinha Reinaldo, com sua eterna contusão no joelho, outro dia Roberto Dinamite ou Dirceu. Até mesmo Rivellino, fora de forma, estava por lá, dando o ar da graça na disputa pelo terceiro lugar, contra a Itália.

O conceito mudou um pouco nos anos 80. Em vez de "os melhores jogadores do Brasil", a receita passou a ser "os melhores jogadores da atualidade". Eram chamados apenas aqueles que estivessem realmente em um bom momento. Mesmo assim, não deu certo em 1982, quando Telê Santana tentou fazer com que Serginho, acostumado a ter um time (São Paulo) lhe servindo o tempo todo, funcionasse ao lado de Zico e Sócrates. A mistura de craques a qualquer custo voltou a não dar resultados em 2006, com o fracasso da turma Kaká, Ronaldo, Adriano e Ronaldinho, à época uma constelação de craques que, ao entrar em campo, acabava devendo ao torcedor.

Dunga não quer correr riscos. Para a Copa de 2010, resolveu não fazer exatamente uma "seleção brasileira". Optou por uma "seleção de brasileiros". A sua seleção. O seu time. Como se fosse técnico de um clube, Dunga "contratou" aqueles jogadores que lhe agradam, não necessariamente os "melhores do Brasil" ou mesmo "os melhores da atualidade". O Brasil será representado na Ãfrica do Sul pelo DFC, Dunga Futebol Clube, uma coleção de jogadores brasileiros nos quais o treinador aposta suas fichas e que, na sua opinião, funcionam bem juntos, como equipe.

Por isso Dunga já deixou claro que Ronaldinho ou Pato "já tiveram suas chances". Não importa se isso ocorreu dois anos atrás ou que ambos estejam agora jogando bem pelo Milan, em um dos mais difíceis campeonatos nacionais do planeta. Pouco importa também se Júlio Baptista está ou não jogando mal na Roma, se Robinho está ou não em boa fase, se Elano (hoje no Galatasaray) joga ou não por um grande clube, numa difícil liga, e mesmo se está bem ou não. Ou se Adriano continua ou não tendo problemas internos no Flamengo. Todos esses nomes devem estar na Copa, enquanto Ronaldinho e Pato devem ver o torneio pela televisão. Dunga quer uma equipe de brasileiros bem-sucedida, não uma "seleção dos melhores".

Ainda não é possível dizer se seu plano é a melhor opção. Se trouxer a taça, Dunga será aclamado como um gênio da estratégia. Se fracassar, será "crucificado" por imprensa e torcedores. Mas ele é o técnico e monta o time que quiser, apenas não se trata exatamente da "Seleção Brasileira". Mais honesto seria torcer para o Dunga Futebol Clube.

Aonde foi parar o rei das pedaladas?

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Victor De Martino | 15:41, quarta-feira, 3 março 2010

Comentários (19)

Parece ser mesmo unanimidade. Tanto a imprensa brasileira quanto a europeia concordam que o atacante Robinho foi o melhor jogador em campo na partida entre Brasil e Irlanda, na última terça-feira, em Londres.

A maioria esmagadora dos relatos sobre o jogo afirma que foi o camisa 11 quem conduziu a seleção à vitória. Ele inclusive foi eleito "O Homem do Jogo" (Man of the Match) pelos comentaristas do canal de TV que transmitiram a partida para a Inglaterra.
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Diante de tantos elogios tecidos ao atleta, me pergunto se muitos não teriam assistido por engano a um DVD da final do Campeonato Brasileiro de 2002 entre Santos e Corinthians, quando Robinho foi realmente decisivo e se transformou no rei das pedaladas.

A verdade é que sou membro de uma minoria que classifica como medíocre a atuação do atacante na partida diante dos irlandeses.

Todas as vezes em que recebia a bola, o craque conseguia estragar a jogada. Quando pedalou, ao invés de decidir o jogo, empacou sem saber o que fazer com a pedalada.

Quando recebeu a bola em velocidade em meio a um contra-ataque, errou o passe e matou o lance. Quando esteve frente a frente com o gol, após assistência precisa de Kaká, isolou a redonda.

Seu primeiro gol na partida foi claramente contra. O meia Keith Andrews merece 80% do crédito pelo lance aos 43 minutos do primeiro tempo.

Os outros 20%, Robinho divide com o bandeirinha que não sinalou seu impedimento ao receber a bola pela direita do ataque brasileiro.

Na etapa complementar, o Brasil melhorou bastante, mas Robinho continuou na mesma.

Quando Nilmar já estava na beira do campo, pronto para entrar, o camisa 11 acertou seu único lance no jogo. Depois de passe de calcanhar de Kaká, Robinho tabelou muito bem com Grafite (que por sinal jogou muito mais do que o estacionado Adriano) para marcar um belo gol e sair de campo consagrado.

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É justo observar que a minoria que critica o desempenho do atacante não seja tão pequena quanto parece.

No estádio, por exemplo, o que eu ouvi foram apenas críticas ao jogador.

Quando sua escalação como titular foi anunciada, houve muitos que vaiaram.

Quando ele deixou o gramado, não recebeu maiores manifestações dos espectadores. Já quando o capitão Lúcio foi substituído, o que se ouviu foi a ovação do zagueiro.

Na internet, alguns textos publicados em blogs criticam a atuação do atacante. Mesmo alguns que também o elogiam, recebem muitos comentários de internautas que concordam que uma única excelente jogada diante da frágil Irlanda não inspira confiança em Robinho para uma Copa do Mundo.

Muito provavelmente 100% dos brasileiros torcem para que o atacante reencontre no Santos o futebol primoroso que esqueceu na Vila quando foi jogar na Europa.

Até porque é evidente que ele é titular absoluto da seleção de Dunga.

Mas, para isso, Robinho precisa deixar de ser o rei das desculpas, ou seja, parar de colocar a culpa por seu mau desempenho no técnico A ou B ou na "falta de alegria" dentro de campo, como tem feito desde 2005, e voltar a ser rei das pedaladas que todos os brasileiros aprenderam a admirar.

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