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Arquivo para julho 2010

O casamento de Chelsea

Alessandra Correa | 22:42, sexta-feira, 30 julho 2010

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Recuperação lenta da economia, polêmica lei de imigração no Arizona, vazamento de informações secretas sobre a guerra no Afeganistão.

A semana nos Estados Unidos foi recheada de notícias, mas nenhum assunto tem dominado tanto as conversas no país como o casamento da herdeira dos Clinton, neste sábado.

A união de Chelsea Clinton, 30, com o banqueiro de investimentos Marc Mezvinsky, 32, tem sido retratada pela imprensa americana com superlativos, desde "o evento mais quente deste verão" no Hemisfério Norte até "o casamento do ano", "da década" ou até mesmo "do milênio".

Há semanas a lista de convidados vem provocando rumores, intrigas e descontentamento entre os que se consideravam íntimos do ex-presidente Bill Clinton e da secretária de Estado, Hillary Clinton, mas foram deixados de fora.

Nem mesmo o presidente Barack Obama foi incluído no seleto grupo dos cerca de 400 amigos mais "próximos" que o casal pretende reunir.

O noivo é um dos 11 filhos dos ex-congressistas Ed e Marjorie Margolies Mezvinsky e conheceu Chelsea ainda na adolescência.

A cerimônia, na pequena cidade de Rhinebeck, no Estado de Nova York, está cercada de mistério, o que só aumenta as especulações em torno de cada detalhe, desde o cardápio e a trilha sonora, passando pelo vestido da noiva (Oscar de La Renta ou Vera Wang?) e o custo total da festa (há quem diga que pode chegar a US$ 5 milhões, mas outros garantem que não vai ser tanto assim).

O espaço aéreo sobre o local do casamento será fechado, na esperança de impedir o acesso dos paparazzi.

Mas apesar de todas as medidas de segurança, turistas e jornalistas de todas as partes do mundo já começaram a chegar à cidade, na expectativa de espiar algum dos convidados famosos ou, com sorte, a própria noiva ou seus pais.

Como disseram alguns jornalistas americanos, ainda é difícil afirmar se este será o casamento do ano, da década, do século ou do milênio, mas ninguém duvida de que é o casamento do momento.

Polêmica sobre imigração ainda está longe do fim

Alessandra Correa | 00:02, quinta-feira, 29 julho 2010

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A nova lei de imigração do Arizona que entra em vigor nesta quinta-feira é bem diferente daquela pretendida por seus autores.

Um dia antes de a lei SB 1070 começar a valer, a juíza federal Susan Bolton anunciou uma liminar que bloqueia as partes mais polêmicas do texto, até que seja julgada sua constitucionalidade.

Com a decisão da juíza, os imigrantes não estarão mais obrigados a portar documentos o tempo todo, e a polícia do Arizona não poderá exigir comprovação do status de imigração de pessoas abordadas por outras infrações.

Ao anunciar sua decisão, Susan Bolton disse que a lei iria restringir a liberdade de imigrantes legais que fossem abordados para verificação de documentos. Também disse que havia grande probabilidade de que policiais acabassem prendendo residentes legais por engano.

A decisão foi comemorada pelo governo de Barack Obama. O Departamento de Justiça havia entrado com ação judicial contra a lei sob a alegação de que é inconstitucional, já que nos Estados Unidos as questões ligadas à imigração são atribuição do governo federal.

Em um comunicado, o Departamento de Justiça disse compreender a frustração dos moradores do Arizona com "um sistema de imigração falido", mas afirmou que uma série de legislações estaduais e locais sobre o tema seria contraproducente.

O governo mexicano também saudou a decisão, assim como grupos de direitos civis e de hispânicos, que consideram a lei discriminatória e alegam que a população latina seria a mais afetada.

A governadora do Arizona, a republicana Jan Brewer, já anunciou que vai recorrer. Brewer se disse decepcionada com a decisão da juíza e afirmou que a batalha está longe do fim. A expectativa é de que caso seja levado à Suprema Corte.

Com a proximidade das eleições legislativas de novembro, uma recuperação econômica ainda frágil e índices de popularidade em queda, Obama tem no sistema de imigração uma questão delicada.

De um lado está a grande comunidade latina que o ajudou a chegar à Presidência e que pede uma ampla reforma nas leis de imigração e a possibilidade de que os ilegais regularizem sua situação.

De outro, aqueles que pedem mais segurança na fronteira com o México e mais eficiência para coibir a entrada de ilegais, aos quais relacionam o aumento da criminalidade em Estados como o Arizona.

A decisão desta semana está longe de encerrar a polêmica.

Pesquisa diz que confiança em Obama está em queda

Alessandra Correa | 17:33, terça-feira, 13 julho 2010

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Uma pesquisa de opinião divulgada nesta terça-feira nos Estados Unidos aumentou a preocupação dos democratas e do presidente Barack Obama sobre o futuro de seu partido nas eleições de novembro.

Segundo a pesquisa encomendada pelo jornal The Washington Post e pela rede de televisão ABC, 57% dos americanos têm pouca ou nenhuma confiança em Obama para tomar as decisões certas para o futuro do país, o maior percentual desde janeiro do ano passado.

Quanto a pergunta era sobre a condução da economia do país, 54% dos entrevistados disseram desaprovar a atuação do presidente, também o maior percentual desde o início de 2009, período em que a crise econômica mundial ainda estava em sua fase mais aguda.

A pesquisa foi feita por telefone, entre os dias 7 e 11 de julho, com 1.288 adultos, e tem margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

O analista Gary Langer, da ABC, disse que a pesquisa mostra o "crescente desencanto com o trabalho do presidente Obama" em relação à economia.

Os Estados Unidos enfrentam uma lenta recuperação, ainda com riscos de recaída, segundo alguns economistas, e uma taxa de desemprego de 9,5%, sem perspectivas de baixar no curto prazo.

Mais da metade dos entrevistados (51%) disseram preferir ter os republicanos no controle do Congresso, para agir como fiscalizadores das políticas de Obama.

Mas a imagem que os americanos têm de seus congressistas também parece não ser das melhores.

Ao responder à pergunta sobre o nível de confiança nos congressistas, 73% dos entrevistados afirmaram ter pouca ou nenhuma confiança nos republicanos. Em relação aos democratas, esse percentual foi de 67%.

Os candidatos que buscam reeleição em novembro, quando os americanos vão renovar as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes, um terço do Senado e escolher os governadores de 37 Estados e dois territórios, também têm motivos para se preocupar.

Seis em cada dez entrevistados afirmaram que pretendem procurar por novos candidatos em vez de votar novamente nos representantes de seus Estados que concorrem à reeleição.

Decisão nos EUA reacende debate sobre embargo a Cuba

Alessandra Correa | 00:55, quinta-feira, 1 julho 2010

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Uma decisão da Comissão de Agricultura da Câmara dos Representantes anunciada nesta quarta-feira voltou a alimentar a polêmica dentro dos Estados Unidos em relação ao embargo comercial a Cuba.

Por 25 votos contra 20, os membros da comissão aprovaram um projeto de lei bipartidário que acaba com as restrições de viagens de americanos a Cuba e amplia o comércio de produtos agrícolas com a ilha.

Ao comentar a decisão, o presidente da comissão, o deputado democrata Collin Peterson, disse que era um passo "corajoso" para acabar com "a política fracassada que limita o acesso da agricultura americana ao mercado cubano".

A comissão disse ainda que a lei deverá expandir o comércio agrícola americano e criar empregos e tem o apoio de 140 organizações agrícolas, empresariais, religiosas e sociais.

O argumento de Peterson é o de que os Estados Unidos tentaram isolar Cuba por 50 anos, sem sucesso, e que talvez o aumento do comércio pudesse encorajar "o progresso democrático".

Mas a decisão foi recebida com irritação pelos que são a favor do embargo a Cuba.

O deputado republicano Tom Rooney, da Flórida, ecoou a posição de muitos dos apoiadores do embargo ao dizer que retirar a restrição de viagens injetaria "milhões de dólares" no governo cubano, justamente no momento em que o regime de Castro está, segundo ele, "à beira do colapso".

O presidente Barack Obama já adotou algumas medidas para melhorar as relações com Cuba, como a suspensão de restrições a visitas de cubanos americanos e ao envio de dinheiro para familiares que moram na ilha.

Mas a posição do governo americano é de que, antes de suspender o embargo, é preciso que Havana demonstre algum tipo de avanço em questões ligadas à democracia e aos direitos humanos.

Apesar de ter sido recebida com reações fortes de ambos os lados, a decisão desta semana ainda está longe de representar um desfecho para a questão do embargo a Cuba.

Antes de virar lei, o projeto ainda precisa passar pela Comissão de Relações Exteriores antes chegar ao plenário e também deve ser votado no Senado.

E os opositores do fim do embargo já prometeram que vão fazer o possível para impedir que a proposta se transforme em lei.

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