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Arquivo para setembro 2008

Racionamento de carne, vegetarianos e o meio ambiente

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Iracema Sodre | 17:53, terça-feira, 30 setembro 2008

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Um dos mais abrangentes relatórios sobre o efeito dos alimentos na mudança climática acaba de ser publicado aqui na Grã-Bretanha e o veredicto é o seguinte: as pessoas devem ser proibidas de comer mais do que quatro pequenas porções de carne (um total de 500g) e o equivalente a um litro de leite em laticínios por semana.

Minha reação quando li a notícia no jornal 'The Guardian' foi de choque. Tudo bem pedir moderação na dieta, pelo bem da natureza, ou explicar didaticamente como o arroto das vacas, cheio de metano, é danoso para o meio ambiente. Mas racionamento passa um pouco dos limites, para o meu gosto.

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Além do corte de carne (e não é só carne vermelha, vejam bem) e de laticínios, o estudo da "Food Climate Research Network", da Universidade de Surrey, também sugeriu que deve haver uma redução no consumo de comidas "de baixo valor nutricional", como bebidas alcoólicas, doces e chocolates.

Tudo que é bom aparentemente aumenta a emissão de gases do efeito estufa. O lado bom da história é que eles desistiram de tentar convencer todo mundo a virar vegetariano. Nada contra quem opta por se abster dos prazeres da carne (no sentido literal), mas livre arbítrio é bom e eu gosto.

Estou mais para a sugestão do chefe do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU, Rajendra Pachauri: podíamos todos ter pelo menos um dia por semana sem carne nenhuma. Isso eu acho que agüento...

Nove meses de muita informação

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Andrea Wellbaum | 15:20, quarta-feira, 24 setembro 2008

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Grávidas têm tendência a achar que o mundo gira em torno da barriga delas e não conseguem falar sobre nada que não esteja ligado à "condição interessante" (classificação esta de um colega da redação) em que elas se encontram. Apesar de tentar continuar sendo uma pessoa normal, este post é um dos meus vários momentos de deslize.

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Hoje comprei meu terceiro livro sobre gravidez pela internet e, de quebra, recebi meu quarto emprestado de uma colega grávida da redação. Em um daqueles depoimentos de compradoras do livro que você está pensando em adquirir pela internet, uma leitora disse ter lido 15 durante a gravidez!

É normal as grávidas de primeira viagem terem mil dúvidas e perguntas e tentarem entender cada reação nova (e são tantas!) do corpo. Aqui, recorremos aos livros e a sites especializados na internet (este é o meu favorito: www.babycentre.co.uk). No Brasil, a tática é bem mais simples. Como disse uma amiga minha: "É só escolher um médico e pronto!". Não sei se esta é a regra, mas ouvi dizer que cada dúvida, cada reação diferente significa um telefonema para o médico.

O problema é que aqui o sistema é bem diferente. A partir do momento em que você descobre que está grávida, você marca uma consulta com seu clínico geral, que te dá um livreto com instruções básicas sobre a gravidez, como que comidas devem ser evitadas, que métodos para dar à luz estão disponíveis e várias outras dicas.

Os primeiros exames ocorrem apenas por volta da 12ª semana. E o acompanhamento passa a ser feito não por um obstetra, mas sim por uma "midwife", que poderia ser traduzido como uma parteira, mas é mais do que isso. É alguém que te orienta durante os nove meses (ou melhor, os seis meses restantes) de gravidez.

O problema é que a cada consulta - que são bem espaçadas uma da outra - é uma midwife diferente que faz o atendimento, o que impede que haja um acompanhamento mais pessoal do processo, como ocorre no Brasil. Não é raro se descobrir apenas na hora do parto que uma midwife que você nunca viu antes vai fazer seu parto. Médico obstetra só aparece se houver alguma complicação.

Talvez porque o grupo de brasileiros no qual eu me incluía - os com plano de saúde particular - seja tão "mimado" pelos médicos, a sensação aqui no Reino Unido é de um pouco de desamparo. E talvez seja por isso que recorremos mais aos livros. Pode ser que estejamos nos sobrecarregando de informações, mas a prática me deu segurança.

Há poucos meses, eu ficava horrorizada só de pensar em dar à luz no sistema público britânico. Hoje em dia, após centenas de páginas de leitura, meus temores diminuíram consideravelmente, apesar de uma parte de mim ainda morrer de ansiedade e medo de que algo dê errado na hora H. Mas, acho que este é um temor universal de grávidas, não?!

A crise e o futebol

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Ricardo Acampora | 17:48, sexta-feira, 19 setembro 2008

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Por aqui, não se fala em outra coisa a não ser na crise financeira, que ameaça a todos com o poder destruidor de um tsunami.

O medo se espalha. As pessoas começam a temer o dia de amanhã, a próxima semana. Ninguém sabe o que vem pela frente, ninguém acredita em ninguém.

Não quero embarcar nessa onda de ficar temendo o pior. Não me sinto em crise, de nenhum tipo, pelo menos por enquanto. Mas confesso que não consigo parar de pensar nela.

Sei que, para domar o monstro, não posso fingir que o ignoro. Então, resolvi voltar a escrever sobre a crise. Mas escrever o que?

Em busca de inspiração coloquei no chão, na forma de um círculo, cartões com nomes de setores econômicos diversos. No meio do círculo, coloquei a garrafa de cerveja que tinha acabado de esvaziar enquanto pensava numa forma de escapar da crise, e girei-a.

O gargalo parou apontando para Futebol.

É, futebol por aqui é setor econômico, sim. Os clubes são sociedades de capital aberto, com ações na bolsa, são comprados e vendidos como qualquer empresa e, na maioria dos casos, são extremamente lucrativos.

Pensei que minha garrafa tinha encontrado um setor ainda imune à crise. Afinal, os clubes ingleses gastaram os tubos neste verão. De uma vez só, o Manchester City pagou mais de 50 milhões de dólares pelo Robinho e mais de 30 pelo Jô. O Chelsea trouxe o Felipão, o Deco, e por aí vai.

Mas foi só olhar mais de perto que comecei a perceber os primeiros sinais de que a megera já tinha causado estrago.

De cara, encontrei três times da primeira divisão do futebol inglês com a crise estampada em suas camisas.

Na última rodada, o West Ham United, aqui de Londres, entrou em campo com o nome do patrocinador coberto. A empresa, uma companhia aérea de baixo custo, tinha ido à falência. A culpada foi a crise.

A megaempresa seguradora AIG, que foi salva da concordata pelo governo dos Estados Unidos, tem seu logotipo gravado na camisa do clube mais rico do mundo, o poderoso Manchester United.

Os efeitos da crise ainda não ficaram aparentes nas finanças do ManU. Mas, mesmo que por acaso, o clube teve um dos piores começos de temporada dos últimos 10 anos.

O Newcastle United, time de grande torcida, do norte do país, é patrocinado pela primeira vítima da crise nas ilhas britânicas, o banco Northern Rock, que teve que ser nacionalizado pelo governo. Coincidência ou não, o clube esta à venda.

Quem estiver procurando onde colocar 515 milhões de libras pode fazer contato com o atual dono, que já divulgou o preço do negócio. Se não tiver dinheiro, faça uma proposta de compra a prazo, pode ser que ele aceite. Afinal, são tempos de crise.

Grandes talentos

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Ilana Rehavia | 12:07, sexta-feira, 19 setembro 2008

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O que acontece quando um estilista brasileiro e outro britânico se inspiram em um livro japonês? Um sensacional desfile!

Já acompanho o trabalho da dupla de estilistas Basso & Brooke há bastante tempo e a coleção apresentada nesta edição da Semana de Moda de Londres foi, em minha opinião, a melhor de suas carreiras.

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Inspirada no livro The Tales of Genji, um clássico da literatura japonesa escrito no século 11, a coleção trouxe vestidos que pareciam verdadeiros origamis, com as maravilhosas estampas que são o ponto forte da dupla.

O visual "gueixa pós-moderna" foi complementado perfeitamente pelos altíssimos sapatos de plataforma, cortesia da designer Raouda Assaf. Eram verdadeiras esculturas.

É esse tipo de coisa que me atraí na moda. Quando talentos assim se juntam para criar um momento de pura beleza.

Para não dizer que não falei de crise

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Ricardo Acampora | 17:35, quinta-feira, 18 setembro 2008

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Não tem como ignorar. A crise financeira mundial é grande, feia e séria.

Pelo menos é assim que a imprensa daqui tem tratado o fenômeno. Algumas manchetes são assustadoras. Quebradeira geral! Fim do livre mercado! Fim do capitalismo! E por aí vai.

Às vezes se tem a impressão de que não vai sobrar pedra sobre pedra. Não se sabe mais em quem acreditar, como medir a gravidade real do problema.

Uma coisa parece certa: não há como e onde se esconder dos efeitos da crise.

As reportagens na TV contam histórias que vão mostrando a paralisação gradual da economia e deixam todos tensos.

E não são somente histórias de desemprego em massa, como a demissão num só dia de mais de 4 mil funcionários do quebrado banco Lehman Brothers.

A crise ataca em efeito cascata e se dissemina pela sociedade de baixo para cima.

Na ultima década muito do crescimento da Grã-Bretanha foi atribuído ao dinheiro que circulava pela City, o centro nervoso do mercado financeiro londrino, na forma de lucros enormes, salários generosos e bônus estratosféricos.

Aos poucos essa imensa fortuna era distribuída por outros setores, bancando a compra de casas, roupas, ingressos para shows, pagando a conta de restaurantes, bares, enfim, circulando e gerando emprego e riqueza.

Com a chegada da crise o clima mudou. Dizer numa festa que se trabalha na City deixou de gerar admiração. Agora dá pena. Ou a pessoa perdeu o emprego, ou pode perder a qualquer momento. Ninguém sabe o que vai acontecer.

Não sei se esse fenômeno é mais percebido numa cidade como Londres. Afinal a capital britânica é um dos principais centros financeiros mundiais.

O gigantesco volume de negócios que passa pela City faz com que o setor financeiro tenha uma participação na economia britânica maior do que em outros países, tornando os efeitos de uma crise mais perceptíveis.

Outro dia vi uma reportagem sobre um vendedor de flores que tem uma barraquinha no meio da City. O rapaz contava como as vendas tinham caído dramaticamente com a crise e disse que não sabia quanto tempo mais poderia agüentar sem ter que mudar de ramo.

Cinicamente pensei que a situação atual deve ser mesmo séria e preocupante....afinal que crise é essa que não poupa nem o romantismo dos banqueiros?

Modelo deficiente na passarela de Londres

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Ilana Rehavia | 16:10, quinta-feira, 18 setembro 2008

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Há alguns meses eu escrevi neste blog sobre o programa de TV da ´óÏó´«Ã½ Britain's Missing Model, um concurso para escolher uma modelo deficiente física.

Pois bem, eu vi a vencedora, Kelly Knox, em ação durante a London Fashion Week, em um desfile organizado pela Thread, uma revista online de moda ética da ´óÏó´«Ã½.

O desfile já era pouco usual, com roupas feitas de materiais reciclados tais como copos de plástico, etiquetas de papelão e papel alumínio.

Quando Knox entrou na passarela, eu não reparei de quem se tratava nem que lhe faltava um antebraço, até sua segunda aparição.

Quando assisti ao programa, tive dúvidas sobre se a indústria da moda estaria pronta e disposta a aceitar uma modelo deficiente física, quando não aceita nem mesmo modelos acima de um certo peso.

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Vendo Kelly Knox na passarela, em meio a modelos sem deficiências físicas foi bem interessante e, ao contrário do que disseram alguns críticos na época do programa, ela não chamou uma atenção desproporcional por causa de sua deficiência.

Talvez ainda seja uma ação isolada, e eu não vi modelos deficientes (e nem mais cheinhas, diga-se de passagem) em nenhuma outra passarela. Mas talvez esse seja um primeiro passo para tornar a moda um pouco mais inclusiva.

Estilo de rua

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Ilana Rehavia | 12:05, terça-feira, 16 setembro 2008

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O mais legal de cobrir a Semana de Moda de Londres para mim (além da ocasional sacolinha recheada de cosméticos, a "goodie bag") é observar o que o povo está usando. Não nas passarelas, ou mesmo na sala de imprensa, mas nas filas dos desfiles, no café da esquina entre um evento e outro, nas festas comemorando algum lançamento.

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Os estudantes de moda e celebridades (como a apresentadora Alexa Chung, na foto) são meus preferidos, com roupas ligeiramente malucas, mas que provavelmente vão acabar virando tendência na estação seguinte. As editoras de moda daqui também se vestem de forma interessante, clássica e impecável. E tem também os completamente excêntricos, como uma chapeleira que eu já encontro há algumas estações, sempre na primeira fila, com um chapéu gigante bloqueando a vista de alguém.

Os blogs de "street style", ou estilo de rua, sabem muito bem que as semanas de moda são minas de ouro e seus fotógrafos estão sempre pulando de uma para outra. Para conferir os melhores visuais, os blogs mais bacanas são o e o .

Novos talentos da moda

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Ilana Rehavia | 14:43, segunda-feira, 15 setembro 2008

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A Semana de Moda de Londres, que começou neste domingo, é conhecida por revelar novos talentos, que depois de ficarem mais famosos geralmente acabam abandonando a capital britânica para ir mostrar suas coleções nas semanas de Paris, Milão ou Nova York.

Reconhecendo a importância de apoiar esses estilistas no início de suas carreiras, o Conselho de Moda britânico lançou há dois anos o programa Fashion Forward, que dá apoio financeiro para talentos baseados na Grã-Bretanha que estão desenvolvendo suas marcas, mas que já tem um certo nome no mundo da moda.

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Desde que foi criado, o Fashion Forward parece estar acertando em suas apostas. Os vencedores deste ano são Christopher Kane, Erdem, Marios Schwab (com criação na foto ao lado) e Roksanda Ilincic, ótimos representantes do espírito de inovação da semana londrina e com desfiles entre os mais concorridos.

Para os amantes da moda que vivem em Londres, como eu, é uma chance de assistir o início da trajetória de gente que logo logo vai estar no topo da pirâmide (e longe das passarelas londrinas).

Um futuro mais verde

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Iracema Sodre | 19:40, quinta-feira, 11 setembro 2008

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Viagens de Zeppelin, fazendas verticais, energia gerada pelo nosso próprio corpo. Essas são algumas das idéias de um projeto que busca visualizar a vida num futuro próximo com uma redução significativa das emissões de carbono.

O "Low Carbon Living 2022", criado pela ONG Forum for the Future, diz que para vivermos num mundo sustentável é preciso pensar em produtos e serviços que melhorem nossa qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduzam as emissões de gases do efeito estufa.

Nesse clima é que eles acham que em menos de quinze anos podemos todos estar trabalhando e encontrando amigos sem sair de casa, através de um super vídeo link; andando num sistema de tráfego automatizado, que funciona no piloto-automático em esquema de comboio; vivendo em casas pré-fabricadas modulares, que se adaptam às necessidades dos moradores.

tomatoes2.jpg Algumas dessas idéias parecem coisas saídas dos Jetsons, aquele desenho animado da minha infância. Mas outras das sugestões já estão ganhando força, pelo menos por aqui.

Uma delas é a de as pessoas plantarem frutas e vegetais em casa, mesmo nas cidades grandes. Aqui em Londres, ter jardim em casa é algo muito valorizado e plantar os próprios legumes e ervas não é incomum. Eu mesma tenho uns tomatinhos no canteiro em frente à porta do apartamento.

Tem gente até indo mais longe e criando as próprias galinhas no quintal para garantir um suprimento barato de ovos e frango sem hormônios. É quase uma volta no tempo.

Mas quem não tem paciência de plantar e criar tudo o que come, pode sempre recorrer aos serviços que entregam produtos orgânicos, de fazendeiros locais, na porta da sua casa. Só é preciso desembolsar umas libras a mais...

Alguns segundos de 'fama'

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Carolina Oliveira | 16:09, quarta-feira, 3 setembro 2008

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Acho que a maioria das pessoas, em algum momento na vida, já pensou ou sonhou em aparecer nas telas de cinema. Bom, eu certamente já (quando era criança, queria ser três coisas: astronauta, manicure e atriz. Que bom que a gente cresce!).

Mas voltando ao assunto, na sexta-feira passada, realizei esse desejo não tão secreto de aparecer na 'telona'. Ok, não foi tão glamouroso como nos meus sonhos, mas... Fui figurante de um filme, que está sendo filmado aqui em Londres, sobre a vida de imigrantes brasileiros aqui, que conta a história do Jean Charles, aquele brasileiro que foi morto pela polícia no metrô de Londres.

A cena era de uma festa, e o clima na gravação não deixava para menos. Apesar de não saber se a câmera focou ou não em mim, adorei a experiência.

Infelizmente, não conheci o Selton Mello, que faz o papel principal no filme (confesso que fui mais para conhecê-lo do que qualquer outra coisa), mas conheci outras pessoas superinteressantes. Foi uma noite de sexta-feira bem diferente.

Aqui em Londres conheço algumas pessoas que trabalham como figurantes no tempo livre. É uma maneira de ganhar um dinheirinho e ainda aparecer na TV ou no cinema.

Eu não fiz por dinheiro, mas gostei tanto que na próxima segunda-feira vou repetir a dose. A produção do filme está trazendo o Sidney Magal para fazer um show em Londres, vai ser uma das cenas. E para quem gostou da idéia, e quiser aparecer no show, que é grátis... vai ser dia 08/09 (segunda-feira), das 18h às 23h, no Clapham Grand, 21-25 St John's Hill, SW11 1TT. E acho que dessa vez o Selton vai estar lá.

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